Vitamina D – o nutriente do século

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A vitamina D3 é um dos tópicos mais quentes no momento, tanto em publicações especializadas como na mídia geral e em congressos médicos. A pesquisa revela cada vez mais a importância desta vitamina, chamada por muitos o nutriente do século, tamanha a sua relevância para a nossa saúde. Na verdade, ela nem é uma vitamina, e sim um potente hormônio que age em pelo menos 36 órgãos do nosso corpo, incluindo a medula óssea, coração, retina, pele, estômago, intestino, rim, músculos e outros. A pesquisa mostra também que existe uma verdadeira epidemia silenciosa de deficiência desta vitamina, o que causa sérias consequências sobre a saúde.

Muitas pessoas, inclusive médicos, acreditam que ela só serve para manter nossos ossos fortes e para espantar o fantasma da osteoporose em senhoras idosas. Nada mais longe da verdade. Veja alguns fatos, todos comprovados por estudos científicos: 

– A vitamina D age como um anti-inflamatório neuronal, ajuda a tonificar cérebros velhos e trata a perda de memória ligada ao envelhecimento. A deficiência de vitamina D também está ligada ao mal de Parkinson e à depressão. 
– Mulheres com níveis muito baixos de vitamina D têm um risco cinco vezes maior de apresentar câncer de mama. Homens com deficiência de vitamina D têm um risco dobrado de câncer de próstata. Ela protege contra diversos tipos de câncer. 
– Uma pesquisa realizada na Inglaterra descobriu que pacientes com dor crônica tinham níveis críticos de vitamina D. Pesquisadores suíços relataram que o tratamento com a vitamina fez com que a dor crônica “desaparecesse” na maioria dos pacientes. 
– A vitamina D protege os pulmões e o sistema respiratório. Ela ajuda a prevenir gripes e resfriados devido à sua ação poderosa no sistema imunológico, permitindo que o nosso corpo se defenda de agressões por vírus, fungos e bactérias.
– A vitamina D maximiza a absorção e a utilização do mineral cálcio pelo corpo. Mesmo tomando os dois nutrientes, a osteoporose é muito comum, os ossos ficam frágeis e porosos, e acabam se quebrando espontaneamente. O fato é que a quantidade de vitamina D é insuficiente, pois a dose recomendada é baixa, e os idosos não costumam se expor ao sol. 

Dentre os alimentos, a melhor fonte é o óleo de fígado de bacalhau. Ovos, carne, peixe, leite integral e manteiga também contêm pequenas quantidades. Nossa principal forma de obter vitamina D é pela ação dos raios solares sobre a pele. O uso diário de filtro solar e a falta de tempo de se expor ao sol podem ser os responsáveis pela atual epidemia. Recomendo que você procure um médico e peça para dosar o nível de vitamina D no sangue. O exame a ser pedido é a vitamina D 25-hidroxi. Se os níveis estiverem muito baixos, é importante fazer a reposição com a vitamina D3, em gotas ou cápsulas. Sua saúde agradece.
Fonte: Conteúdo Saúde