Você sabia que a inclusão dos alimentos termogênicos pode influenciar diretamente nos resultados de quem busca reduzir medidas? Pois é, para quem quer emagrecer e ainda desconhece o poder dos alimentos classificados como termogênicos, saiba que eles são capazes de acelerar o metabolismo e estimular a queima calórica, uma vez que aumentam a temperatura interna do corpo. “Existem alguns tipos de alimentos que precisam de mais calorias para serem digeridos do que outros.
Então, nós os chamamos de alimentos termogênicos”, explica Lorença Dalcanale, nutricionista do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica e Mestre em Ciências da Saúde em Gastroenterologia Clínica, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
De acordo com a nutricionista, o organismo precisa de mais energia para a digestão dos alimentos termogênicos e, desta forma, contribuem para o aumento do gasto calórico. Eles podem ser responsáveis por cerca de 10% da queima total de energia de uma pessoa. “Apesar desta característica, os termogênicos não podem ser considerados milagrosos. Para que seu efeito seja sentido é necessário incluí-los com regularidade na alimentação diária e associá-los à prática de atividade física”, completa.
No tratamento do excesso de peso
Como os alimentos termogênicos possuem propriedades que aceleram o metabolismo, eles podem ser aliados no tratamento excesso de peso, uma vez que aumenta o gasto de energia pelo organismo, contribuindo para promover um maior déficit energético. “Vale ressaltar, entretanto, que de nada adiantará o consumo de alimentos termogênicos para a perda de peso se não houver uma mudança nos hábitos alimentares e no estilo de vida”, comenta a nutricionista.
A variedade dos alimentos apontados como termogênicos é imensa, mas alguns mais conhecidos e acessíveis são: o gengibre, o chá verde, a pimenta-caiena, a canela e algumas algas, como a chlorella. A água gelada também é pode ser considerada termogênica tendo em vista que, ao consumi-la, o organismo necessita de mais energia para elevar a temperatura corporal e, com isso, gasta mais calorias.
Segundo a especialista, a frequência e a quantidade do consumo variam de acordo com o alimento em questão. “Para o gengibre, por exemplo, é recomendado um pedaço de dois centímetros até três vezes ao dia. Em contrapartida, não deve ser consumido no período noturno para não prejudicar o sono”. Lorença ainda alerta que o efeito varia de pessoa para pessoa e ressalta que deve-se evitar o excesso de consumo desses alimentos, que pode levar ao surgimento de sintomas, como insônia, dor de cabeça e problemas gastrointestinais.
Por Paula Perdiz
Fonte e Imagem: Mais Equilibrio