29 de agosto – Dia Nacional de Combate ao Fumo

O dia 29 de agosto foi escolhido como o dia nacional de combate ao fumo, quando são desenvolvidas campanhas alertando as pessoas dos males que o cigarro causa.

Desde 1840 o cigarro passou a ser industrializado, proporcionando um grande aumento de pessoas que fumam por todo o mundo. Antes, os cigarros eram feitos manualmente, como os cigarros de palha.

Fumar faz mal porque o fumo quando queimado produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas.

A dependência é causada pela nicotina, um dos elementos presentes no tabaco ou fumo. Após a ingestão da fumaça, o cérebro é estimulado ao prazer, porque a nicotina cai na corrente sanguínea. Com isso, o fumante tem sensação de bem-estar, atenua a ansiedade, diminui a fome, perde peso, sente-se relaxado, etc.

O fumo é uma planta variável em mais de sessenta espécies, que podem ser preparadas para mascar, cheirar ou fumar. Porém, apenas algumas delas são cultivadas para o processo de industrialização.

O fumante, com o passar do tempo, adquire uma doença denominada tabagismo, que se caracteriza pelo excesso de nicotina no organismo.

O tabagismo não é facilmente curado, pois os efeitos do cigarro são processados pelo cérebro e causam prazer. Com isso, o tratamento volta-se para psicoterapias, acupuntura, uso de adesivos e chicletes de nicotina (que juntam pequenas quantidades da mesma no organismo até que a pessoa chegue à baixa taxa), inaladores ou sprays nasais.

Os maiores produtores de fumo do Brasil são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia.

As espécies mais cultivadas são de fumo para cigarro, charuto, cachimbo e o fumo de corda (aquele de rolo).

O maior dos malefícios do consumo de fumo é o câncer de pulmão, que responde por 90% dos casos da doença. Além desse, o cigarro também pode causar câncer de boca, mau hálito, dentes amarelados, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), dentre outras.

O tratamento do câncer de pulmão é de muito sofrimento e dor, tanto para o paciente quanto para sua família, pois é um tipo de câncer que pode levar facilmente ao óbito, em razão da sua capacidade de se disseminar para outras áreas do corpo.

Além das medicações que são fortes e causam efeitos colaterais no organismo, o paciente deve passar por sessões de quimioterapia, radioterapia, além de passar por procedimentos cirúrgicos.

Durante o tratamento, o paciente sente fortes dores no corpo, fica fragilizado e sem resistência, perde os cabelos, sofre com aftas e feridas na boca, náuseas e vômitos constantes, emagrece muito, fica anêmico e pode ou não apresentar febre (em razão da infecção).

Pessoas que não fumam devem ficar alertas, pois a inalação da fumaça do cigarro, mesmo que de outra pessoa, causa os mesmos males, sendo consideradas fumantes passivas. Outras nada podem fazer, como no caso de crianças que convivem com pais que fumam ou mesmo recebem a nicotina ainda na barriga da mãe.

Dessa forma, para se evitar a aquisição de um câncer ou outras doenças causadas pela fumaça do cigarro, o melhor a fazer é não fumar e ajudar a combater o consumo do fumo, do tabaco, devido aos sérios problemas que causam ao organismo.

Ajude, oriente, participe, essa campanha precisa de você!

Fonte: Brasil Escola  – Por Jussara de Barros (Graduada em Pedagogia)

Dia Mundial sem Tabaco

O cigarro abrevia a vida!”

O tabaco é responsável por 5,6 milhões de mortes todos os anos, o que significa que a substância mata cerca de 10 pessoas por minuto. Nem mesmo aqueles que não são adeptos do cigarro estão livres dos seus malefícios. Mais de 10% dos óbitos são de não-fumantes, que morrem por respirar fumaça de segunda mão. Nada justo, né?


Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já considera o problema uma epidemia global. O tabaco é a principal causa de morte evitável no mundo, então o que estamos esperando para, de fato, evitá-la? Para combater a questão, a ONU decretou 31/05 como o Dia Mundial Sem Tabaco e avisa: se os países não arregaçarem as mangas para tratar o problema, em 2030 serão 8 milhões morrendo por culpa das “tragadas” – sobretudo em países de baixa e média renda.

Fonte: Super Abril

 

Pesquisa brasileira diz que cigarro causa depressão

O cigarro não traz felicidade. Mesmo que fumantes do mundo inteiro afirmem que o cigarro relaxa, acalma e até faz pensar melhor, cientistas estão cada vez com mais provas que derrubam o mito do cigarro antiestresse. De acordo com dois estudos publicados recentemente, o fumo piora o humor, provoca ansiedade e está ligado a casos de depressão.

Pesquisadores brasileiros afirmam que o cigarro é um forte agente depressor do humor. No estudo – realizado no hospital São Lucas em Porto Alegre com 1021 pessoas entre fumantes, não-fumantes e ex-fumantes -, verificou-se que o grupo de fumantes tem maior grau de depressão. Em uma escala que mede os pontos de grau de depressão, o grupo de fumantes, em média, atinge 50% mais pontos do que quem nunca fumou ou largou o cigarro.

De acordo com o coordenador do estudo, o pneumologista José Miguel Chatkin, há solução para os fumantes. Após a turbulência inicial dos primeiros dias de abstinência do cigarro, o ex-fumante se torna mais feliz do que aquele que permanece fumando. Chatkin afirma também que o fumo esporádico do cigarro até melhora o humor, mas no longo prazo pode levar à depressão.

Pesquisadores britânicos pegaram ainda mais pesado nos argumentos antitabaco. Em um artigo publicado neste mês no British Medical Journal, estudiosos afirmam que largar o cigarro melhora a saúde mental, e de forma rápida (em menos de seis semanas).

Tornar-se ex-fumante está associado com a redução da depressão, da ansiedade e do estresse; e com a melhora do humor e da qualidade de vida. De acordo com os pesquisadores, o efeito de abandonar o cigarro é igual ao visto no uso de antidepressivos no tratamento de ansiedade.

Para chegar a esta conclusão, eles analisaram 26 estudos que compararam a saúde mental de pessoas antes e depois de terem largado o vício. “Espero que esses estudos mudem a perspectiva das pessoas a respeito do cigarro. Muitos fumantes citam o período estressante que estão passando como desculpa para não largar o cigarro, mas vemos que é justamente o contrário. Parar de fumar ajuda na redução da ansiedade e melhora a saúde mental”, afirma Gemma Taylor da Universidade de Birmingham e autora principal do estudo.

Gemma afirma que o mito do cigarro relaxante pode ser explicado pelo fato de os fumantes experimentarem irritabilidade, ansiedade e depressão quando não fumam por um tempo. Estes sentimentos são aliviados quando ele fuma. “Criam-se, desta forma, uma impressão de que fumar tem benefícios psicológicos, quando na verdade foi o tabagismo que fez com que estes distúrbios se sobressaíssem”, disse.

Fonte e Imagem: Saude.ig