Para pesquisadores, os analgésicos são responsáveis por aumentar a pressão arterial

De acordo com a instituição Erasmus University Medical Center in Rotterdam, na Holanda, o uso de analgésicos pode aumentar em até 80% o risco de arritmia (descompensação nos batimentos cardíacos).

O estudo foi publicado na especializada BMJ Open e analisou por 13 anos, 8.423 pacientes com uma idade média de 70 anos. O levantamento analisou a pressão arterial, colesterol e níveis de tabagismo e problemas cardiovasculares. O maior risco de desenvolver o mal foi decorrente ao uso de analgésico.

Para os pesquisadores, os analgésicos são responsáveis por aumentar a pressão arterial e reter fluídos – fatores que podem causar arritmia. Quando a pessoa ingere um analgésico, está sentindo dores que podem liberar estresse orgânico, que também descompensa os batimentos cardíacos. As hipóteses relacionam não só o remédio em si, mas a situação de dor do paciente. Ainda assim, os cientistas reforçam que a relação entre os analgésicos e a reação ainda é incerta e necessita de mais aprofundamento. Para substituir os analgésicos, a melhor saída é procurar um especialista.

Os sintomas mais frequentes da arritmia são tonturas frequentes, palpitações intensas, desmaios, mal estar, confusão mental, pressão baixa, dor no peito e fraqueza. A doença é silenciosa, pois os sintomas aparecem gradativamente. Por fora, o paciente e o médico dificilmente conseguem diagnosticar a doença. Se não tratada, a arritmia pode causar morte subida, pela descompensação cardíaca.

 

Fonte:Blog Farmácia Terapêutica – por Caroline Sarmento

As emoções e a pele

Sem dúvida algumas emoções podem influenciar todo o organismo. Um ressentimento ou raiva pode levar à formação de úlcera de estomago tamanha é a influência das emoções da saúde em todo o corpo. Da mesma maneira as emoções podem fazer contrair a musculatura da face levando ao aparecimento de rugas, especialmente as formadas na fronte quando uma pessoa apresenta tensão constante ou preocupação.

O stress pode levar inclusive à alteração da cor da pele, flacidez, rugas especialmente ao redor dos olhos, boca e testa. A estimulação das glândulas sebáceas do couro cabeludo ou da face pode ser exacerbada pelo stress levando à seborréia ou caspa. O olhar entristecido de uma pessoa em depressão, a cor pálida e alteração da textura da pele podem ser sinais observados de como a emoção toca a pele.

O que ocorre de fato, é que as informações levadas ao cérebro mandam sinais aos órgãos, produzindo hormônios e outras substâncias capazes de revitalizar a pele. Então, uma pessoa feliz terá estímulos específicos à produção de substâncias que nutrirão melhor a pele tornando-a mais sedosa e bonita.

A ginástica facial é uma técnica utilizada para “trabalhar” a musculatura da face no sentido de aliviar as rugas; coincidentemente esses movimentos vão de encontro à aqueles produzidos pelo sorriso e pelo relaxamento dos músculos da face.

Algumas doenças de pele podem ser consideradas de origem psicossomática, pois muitas vezes existe um fator emocional casual levando ao aparecimento ou agravamento das mesmas. Dentre elas as mais conhecidas são a psoríase (descamação em placas que pode ocorrer nos joelhos, cotovelos e em todo o corpo), vitiligo (que são manchas brancas de limites definidos que pode ocorrer simetricamente de um lado e de outro do corpo), seborréia (que é a caspa ou descamação que pode ocorrer no couro cabeludo e na face e tórax).

  Fonte:Blog Farmácia Terapêutica – por Dra Shirlei Borelli