Alimentação e Ansiedade

Um dos grandes causadores de comilança são as dificuldades afetivas. Rompimentos, perdas, luto podem precipitar, em pessoas vulneráveis, alteração no comportamento alimentar, levando-as a comer demais ou até compulsivamente. O alimento, nesse contexto, seria um substituto do afeto perdido.

A explicação encontra eco na precoce associação emoção-comida. Ao bebê, quando chora, é oferecido o seio ou a mamadeira. Pode chorar por fome, por frio, calor, sono, por estar molhado, entre outras causas. De qualquer maneira, a solução a ele oferecida para aplacar o sentimento desagradável é a comida. A comida se torna “o primeiro antidepressivo e ansiolítico”, a primeira estratégia para lidar com sensações desagradáveis, com as primeiras frustrações.

Mais tarde, quando as frustrações afetivas ocorrerem, algumas pessoas, diante da impossibilidade de “anestesiar” o mal estar interno, poderão reativar o antigo e primitivo esquema.

O alimento não é só nutrição. Possui enorme simbologia social e afetiva. Significa também amor, afeto, carinho. É poderoso redutor de ansiedade em curtíssimo prazo. Mas… seus efeitos podem ser desastrosos para a saúde e a estética, se ingerido em excesso, o que habitualmente ocorre, quando visa suprir outra área que não a nutrição.

Ocorre ainda que rompimentos afetivos, separações, abandonos, perdas e luto são eventos entre os mais estressantes. São mudanças vitais em nossas vidas e para enfrentá-las todo o nosso corpo se altera. São fatores de stress poderosíssimos. Freqüentemente ocorre ansiedade e depressão.

Muitas pessoas, para alívio do stress e dos sentimentos negativos decorrentes, utilizam mecanismos inadequados, como comer demais, beber ou utilizar drogas, entre outros.

Entre outros efeitos nefastos, ocorre o aumento de peso. Está comprovado que o stress e a ansiedade podem provocar a deposição de gordura na região abdominal.

Mantenha o equilíbrio emocional! E o corporal sera uma consequência positiva! Fique atento!

 

 

 Fonte: Mais Qualidade de Vida – por Adrielle Ferreira

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ACADEMIA E DESCANSO!

O crescimento muscular – ao contrário do que muita gente pensa – não ocorre durante os treinos e sim nos intervalos entre eles, no descanso. É por isso que não adianta malhar um grupo muscular todo dia. O corpo precisa de tempo para reconstruir os músculos.

O aumento observado durante os treinos não é resultado de ganho de massa muscular e sim de um aumento exacerbado do fluxo sanguíneo para uma determinada região do corpo, denominado hiperemia.

Na contração muscular as células musculares utilizam mais oxigênio e glicose enquanto trabalham. Enquanto durar a atividade muscular, mais oxigênio, glicose e outros nutrientes serão necessários. Para que eles sejam entregues corretamente, o corpo precisa de mais sangue chegando ao local, aí se instala a hiperemia.

Como regra geral, cada grupo muscular deve ser exercitado duas ou, no máximo, três vezes por semana. Se você ainda sente dores do treinamento anterior, não vale à pena forçar o músculo mais uma vez, pois o corpo ainda está reconstruindo-o.

Quando forçamos um músculo através de um exercício com peso, estamos na verdade, destruindo-os. Isso mesmo; estamos destruindo o músculo, mas de uma forma proposital e controlada. Depois, o corpo vai começar a reconstruí-lo, principalmente se tiver a matéria prima obtida na alimentação.

Isso acontece, sobretudo durante o sono.

No próximo treino, você vai destruir novamente o músculo. E o corpo vai reconstruí-lo. Só que agora, o organismo entende que aquele músculo precisa ser maior para suportar a carga à qual está sendo submetido. Então você aumenta a carga para poder conseguir destruí-lo novamente. E o corpo o reconstrói ainda mais forte e maior.

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Fonte:Mais Qualidade de Vida – por Natália Francisca Louredo

 

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É importante cuidar dos pés?

Você tem o hábito de cuidar dos pés? Se a resposta for não, é melhor começar a ficar atento. Na correria do dia a dia, analisá-los antes ou depois de calçá-los pode fazer toda a diferença para o seu corpo. Cuidar da aparência, fazer as unhas, lixá-las e hidratar os membros é fundamental no combate a uma série de males ortopédicos e musculares. Para entrar com os dois pés firmes em 2015, o Estado de Minas ouviu especialistas e elaborou uma série de dicas para cuidar daquele que, para a medicina chinesa, é o “espelho do corpo”.

Os pés necessitam “respirar” e ter articulação correta, por isso, é essencial conhecê-los. Há três tipos de classificação (leia infográfico) – e o melhor calçado para cada atividade. A partir dessa noção básica, já se começam a evitar os males. Alongamentos e exercícios físicos para quem vive andando, correndo, praticando esporte e calçados mais apertados, como sapatos, também são fundamentais para permitir os movimentos naturais e fisiológicos. O fortalecimento é mais indicado, principalmente para quem tem os pés planos (ou chatos), que ficam em completo contato com o piso – principalmente a planta dos pés, que tende a enfraquecer e ficar rebaixada. “O alongamento é o que prepara os nossos pés para o dia a dia. Ele permite que a musculatura atue sem sobrecarga, mantendo a elasticidade e a distribuição uniforme de peso nos pés”, explica o médico ortopedista e especialista em pés do Hospital Felício Rocho, Daniel Baumfeld.

Sapatos

O especialista indica comprar calçados de preferência no fim do dia, momento em que os pés estão mais inchados. Não os testar nos tapetes almofadados, comuns nas lojas de calçados, também impede uma falsa impressão de conforto. Saltos altos, adorados pelas mulheres, exercem maior pressão na parte inferior dos dedos. “O salto ideal tem no máximo cinco centímetros, solado mais firme, palmilha confortável. Os dedos devem se movimentar livremente dentro do calçado. Sapatos como scarpin e com saltos muito finos devem ser guardados para ocasiões especiais”, indica Baumfeld.

A ideia básica, segundo o médico, é não proibir o uso de nenhum calçado, mas verificar qual é o momento ideal para cada um. “O que eu recomendo para as pacientes que querem ficar mais elegantes para um programa à noite, é levar o calçado que mais gostam na bolsa e usar um outro, confortável, durante o maior tempo do dia. Os saltos altos pioram as deformidades como os joanetes, aumentam o risco de desenvolvimento de dedos em garra e a calosidade nas plantas dos pés.”

No diagnóstico de potenciais males, a observação é o principal segredo. Por estarmos acostumados ao aspecto dos pés, não costumamos notá-los. Deformidades sutis, calosidades, inchaços que não existiam pela manhã ou no dia anterior, além de vermelhidões, devem ser examinados. A dor é outro sintoma importante. Após um dia extenuante ou uma atividade física, é normal ficarmos com os pés doloridos. “Mas a dor tem que desaparecer com repouso simples e não pode estar associada a deformidades e edemas”, ressalta Baumfeld.

A postura correta no trabalho pode facilitar todo esse processo. Para quem fica muito tempo em pé, deve-se sempre usar calçado protegido e confortável. Para aqueles que trabalham quase sempre sentados, longas horas sem alongar a musculatura dos membros inferiores pode levar ao encurtamento dos músculos da panturrilha, à fasceíte plantar e a doenças do tendão de aquiles. Dar uma volta pelo ambiente de trabalho, portanto, é o indicado.

A importância da higienização

Outro aspecto indispensável para a saúde dos pés e que quase sempre fica de lado é a higiene

A calosidade, geralmente é causada pela forma da pisada. Cada pessoa tem uma forma de distribuir o peso dos pés. Quando ela é regular, não há calosidade. Outros fatores são a obesidade, quando o pé tem uma carga maior de peso, e o uso de calçados inadequados.

Normalmente, a micose é causada pelo contato dos pés descalços com um fungo, em um clube ou um parque, por exemplo. O fungo se instala na unha e, com o tempo, prolifera com a ajuda do ambiente úmido, quente e fechado de um calçado. “Começam a aparecer manchas brancas, em outros casos pintas amarelas, e aí vai aumentando’’. O uso prolongado do esmalte é outra causa da micose. “Algumas mulheres só tiram (o esmalte) uma, duas semanas depois. Existe uma escova própria para a unha dos pés que elimina qualquer resíduo ali.”

No caso da unha encravada, o corte incorreto e nas extremidades das unhas leva à vermelhidão e, depois, à inflamação, abrindo espaço para uma infecção. “O ideal é nunca cortar as unhas a ponto de machucar ou ficar dolorido. Cortar a própria unha é um tanto arriscado, uma vez que a posição nunca é ideal”.

 

Fonte: Saúde Plena

Imagem: BigStock-by: Artisticco LLC

Alongamento melhora qualidade de vida da terceira idade

Espreguiçar está entre uma das melhores sensações que o corpo pode experimentar. Isso porque os exercícios que estimulam o alongamento dos músculos provocam prazer, bem-estar e, ainda, retardam o processo natural de encurtamento da massa muscular. Com o passar dos anos, é normal que a flexibilidade e a elasticidade diminuam, por isso, o alongamento é recomendado e não tem contra-indicação.

É o próprio corpo que avisa qual é o limite para parar e quando é possível ir além. Quem tem mais de 50 anos e já percebe que os músculos não são mais tão flexíveis, deve alongar, pelo menos, três vezes na semana. No entanto, se respeitado os limites que o corpo dá, o exercício pode ser feito todos os dias.

O alongamento é fundamental para a qualidade de vida e aptidão física da terceira idade. O exercício reduz as tensões e a rigidez muscular ao mesmo tempo em que relaxa. Autonomia e independência para dar conta de todas as tarefas diárias são as características que garantem a qualidade de vida. Alongar vai contra o declínio natural do organismo, por isso quem estica o corpo todos os dias pode ter uma aparência mais jovem e mais disposição.

Com o tempo, amarrar os sapatos, estender a roupa, alcançar um objeto, subir escadas podem se tornar tarefas mais difíceis de serem executadas. Alongar faz com que essa dificuldade demore a aparecer ou nem apareça.

A terceira idade deve seguir três pilares para ter um envelhecimento saudável: atividade de força, como musculação e treinamento funcional; atividade aeróbica, como natação, caminhada e corrida; e alongamento. A recomendação da OMS é de que os exercícios sejam distribuídos em 150 minutos por semana. Isso significa 30 minutos de exercício em cinco dias da semana.

Não pode doer

Para garantir um alongamento completo, braços, tronco e pernas devem ser esticados até o limite que o corpo impõe. A dor é um sinal de que a fronteira foi ultrapassada.

A progressão deve ser feita aos poucos. O corpo “diz” quando o músculo foi esticado ao máximo. O alongamento deve causar tensão, nunca dor.

Vale lembrar também que alongamento e aquecimento são duas coisas bastante diferentes. O primeiro trabalha a elasticidade dos músculos, o segundo aquece e prepara o corpo para outra atividade.

Esticando o cérebro

Alongar os músculos provoca uma enorme sensação de bem-estar. A tensão do alongamento faz o cérebro entender que precisa desse movimento para voltar a sentir esse prazer. O alongamento estimula o cérebro a se exercitar também. Embora não seja um exercício que aumenta a frequência cardíaca – que melhora a oxigenação de organismo –, o alongamento estimula o metabolismo, combate inflamações e melhora a capacidade cognitiva.

 

Fonte: ZH

Imagem:Bigstock by Nyul

Alongamento e boa postura podem proteger articulações e evitar dores!

As articulações permitem os movimentos do corpo e por serem exigidas o tempo todo, têm um risco de sofrer desgastes ou lesões – por isso, as dores articulares são muito comuns e podem até comprometer ou limitar os movimentos. Apesar de serem mais comuns em idosos e esportistas, as dores podem também atingir jovens e adultos e, por isso, é importante tomar alguns cuidados para evitar.

Uma das dicas é o alongamento, que reduz a sobrecarga nas articulações e faz com que elas deslizem mais e melhor – fazer pausas durante o dia, seja em casa ou trabalho, e alongar-se com movimentos suaves e simples ajuda a manter o corpo flexível.

É importante ainda prestar atenção à postura, que também pode ser um fator de risco para dores – um dos jeitos de melhorar é através da reeducação postural global, o RPG, técnica que mostra a maneira correta de se posicionar ao longo do dia.

Os especialistas alertaram ainda para o uso de munhequeiras, que limitam o movimento de determinada articulação. Vale lembrar que existem diversos tipos no mercado e é preciso definir qual usar – quem vai usar de maneira preventiva pode optar pelas mais macias; já quem está durante um tratamento de alguma lesão pode escolher uma mais rígida, mas sempre de acordo com a orientação de um profissional de saúde. Antes de comprar, é preciso fazer um teste: se estiver justa, sem machucar, é porque está boa.

Por último, vale alertar que as dores articulares podem ser leves ou graves – em casos simples, colocar gelo é o primeiro recurso e já pode ajudar. No entanto, se a dor for muito forte, recorrente e não passar com o gelo, é fundamental procurar um médico para avaliar se não há alguma doença.

 

Fonte:G1

Imagem:Bigstock by Maridav

Depressão X Exercício Físico

Se exercitar três vezes por semana reduz as chances de desenvolver a depressão em 16%, indica estudos.  A cada atividade extra realizada na semana, o risco cai ainda mais.

A depressão é uma das mais comuns doenças mentais, afetando quase 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Pesquisadores entrevistaram mais de 11 mil pessoas nascidas em 1958 até os seus 50 anos de idade, guardando todos os sintomas de depressão e níveis de atividade física regular. Os participantes responderam a questões ligadas a sua saúde mental aos 23, 33, 42 e 50 anos, além de dizer quantas vezes se exercitavam.

Os resultados mostraram que as pessoas que aumentaram o número de atividade física reportaram menos sintomas de depressão, mas quem possuía mais sintomas de depressão eram menos ativos, particularmente nas idades mais novas. Cada atividade física adicional na semana reduzia o índice de depressão em 6%.

Os cientistas notaram que as conexões entre os exercícios e os sintomas de depressão foram vistos através da população e não apenas naqueles que possuíam um alto risco de depressão clínica.

Um dos responsáveis pela pesquisa afirma que as evidências sugerem que os exercícios podem ser usados como tratamento para depressão, assim como para melhorar a saúde física e diminuir os riscos de obesidade, doença do coração e diabetes.

Fonte: Blog da Saúde

Imagem: Bigstock – By: Blas

Estresse X Obesidade

Estresse engorda, sim. Mas não é somente um reflexo psicológico de compensação oral, como se costumava dizer. Há um aumento de apetite, fruto de uma reação combinada de agentes químicos desencadeada pela tensão. São neurotransmissores e hormônios que, além de aumentar a fome, provocam o acúmulo de gordura, principalmente nas regiões abdominal, do tronco e rosto.

De nada adianta também regimes malucos ou exercícios mal-feitos se você está insatisfeito com sua vida. A insatisfação e a infelicidade também dificultam o processo de emagrecimento, pois isto também gera estresse, mesmo que inconscientemente.

Busque, primeiro, sua felicidade, seja no amor ou na vida profissional. Nem sempre um casamento que está se arrastando é a solução. A comodidade no trabalho ou na relação também prejudica nossa felicidade. Pense nisso, a vida é muito curta para não tentarmos ser felizes!

O estresse leva a hipófise (glândula de secreção situada no centro do cérebro) a produzir mais hormônio. Este estimula a glândula supra-renal a produzir mais cortisol (hormônio conhecido como cortisona natural).

O cortisol, quando em excesso, inibe a leptina, substância reguladora do apetite e que age no hipotálamo, permitindo também uma maior retenção de líquidos e maior síntese e acúmulo de gordura. Dessa forma, os dois fatores combinados – o apetite maior e o metabolismo propício ao acúmulo de gordura – levam à obesidade.

 

Fonte: Psicobesidade

Imagem: Bigstock – By: Kzenon 

Envelhecimento saudável

Com o aumento da expectativa de vida e o crescente contingente de idosos no Brasil, torna-se cada vez mais pertinente pensar em meios de se promover um envelhecimento saudável, ou seja, envelhecer com o corpo saudável, a mente saudável e manter relações satisfatórias com as demais pessoas. Atualmente, já fica claro que pensar em saúde não envolve apenas o corpo físico, abrange também a preocupação com a saúde do ponto de vista biopsicossocial e espiritual. Mas como isso é possível?

Pensar na saúde do corpo envolve manter hábitos de vida saudáveis, como alimentar-se bem, praticar atividades físicas e não se render a nenhum vício, além de consultar um médico regularmente e seguir suas orientações. Quando falamos do ponto de vista psicológico e social, faz-se necessária uma linha de raciocínio mais ampla. A seguir, serão levantados alguns pontos que nos auxiliam a refletir sobre como promover um envelhecimento saudável do ponto de vista psicossocial.

A primeira premissa é, desde a juventude, desmistificar o antigo e errôneo ideal de que o envelhecimento seria, necessariamente, sinônimo de surgimento de doenças ou de dependência. Algumas pessoas realmente passam por um processo de envelhecimento patológico, marcado pelo aparecimento de doenças relacionadas à idade, muitas delas incapacitantes, as quais acabam por interferir negativamente em sua qualidade de vida, gerando dependência e, muitas vezes, impossibilitando sua autonomia – capacidade de tomar decisões sobre sua própria vida. Porém, existem dois outros modelos de envelhecimento: o normal e o bem-sucedido.

O envelhecimento normal é caracterizado por um relativo equilíbrio entre as perdas comuns ao envelhecimento e os ganhos que também podem surgir nessa etapa da vida (esses ganhos e perdas serão mencionados a seguir). Já o envelhecimento bem-sucedido é aquele considerado acima da média das pessoas em geral: as perdas são mínimas e os ganhos superam as mesmas. Acabar com essa visão preconceituosa de que o envelhecimento, necessariamente, acarretará consequências desagradáveis àquele que envelhece e às pessoas ao redor do mesmo é um primeiro passo para um envelhecimento saudável.

 

Fonte: Id Med – Terra

Imagem:Bigstock – By; Michaeljung

A importância do alongamento para as atividades físicas

Nossos músculos tendem a encurtar, ou seja, diminuir de tamanho, quando ficamos muito tempo parados ou costumam ficar enrijecidos quando fazemos uma atividade física muito desgastante. O alongamento nada mais é do que um conjunto de exercícios que têm por função devolver aos músculos o seu tamanho natural ou relaxar a musculatura.

Deste modo, alongar-se é extremamente importante antes e depois de qualquer atividade física, trazendo inúmeros benefícios à saúde e até mesmo ao desempenho no exercício.

Antes do exercício físico, o alongamento serve, principalmente, como um fator de prevenção contra lesões musculares durante a atividade, é uma forma de preparar o corpo para se exercitar, deixando-o mais flexível e ampliando seus movimentos. Depois do exercício, sua função é relaxar a musculatura, evitando as dores posteriores à atividade.

Qualquer pessoa pode realizar alongamentos, independente da idade ou condicionamento físico. O que irá variar é a intensidade, uma pessoa sedentária irá começar com exercícios mais leves e, com o tempo, a intensidade vai aumentando gradativamente. Atletas de alto rendimento já conseguem fazer alongamentos mais rigorosos, pois seu corpo está acostumado a isso.

O alongamento é uma atividade simples de ser realizada, pode ser feito em qualquer lugar, qualquer hora e não tem nenhum custo.

É importante o auxílio de um profissional para ensinar e ajudar na execução dos exercícios, quando se está começando a alongar. Depois que você já souber passo a passo cada exercício, estes poderão ser realizados em casa mesmo. Mas cuidado, qualquer alteração na intensidade deve ser orientada.

 

Alguns benefícios que o alongamento proporciona são:

– Reduz o risco de lesões musculares ou entorses articulares (torcicolos, câimbras, etc.).

– Reduz as tensões musculares, relaxando a musculatura.

– Aumento da flexibilidade e amplitude dos movimentos, melhorando o desempenho esportivo.

– Torna mais fáceis algumas atividades físicas desgastantes, como corrida, natação, etc., preparando a musculatura para o exercício.

– Reduz o encurtamento muscular.

– Melhora a circulação sanguínea, prevenindo contra problemas articulares nos braços, pernas ou

– Melhora a coordenação motora.

– Previne contra problemas posturais.

– Auxilia no relaxamento mental, diminuindo o estresse.

– Contribui para a cicatrização óssea, em casos de fratura.

– Desenvolve a propriocepção (consciência corporal), à medida que a pessoa concentra-se na parte que está sendo alongada.

– Reduz as cólicas menstruais, nas mulheres.

– Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura corporal.

O alongamento deve ser feito lentamente. Deve-se tentar relaxar durante a sua prática. Encontre uma posição confortável e sustente-a para relaxar o músculo, permaneça nessa posição entre 10 e 30 segundos, depois, passe para o outro exercício. É importante também, manter a respiração de forma lenta e controlada.

Para a melhor eficiência dos alongamentos, deve-se seguir uma ordem dos exercícios: dos membros superiores para os membros inferiores e do centro para as extremidades. Começa-se pelos músculos que são os principais responsáveis pelo movimento, chamados de músculos primários, são eles: os peitorais, os músculos superiores das costas, os glúteos e os posteriores das coxas. A seguir, passa-se para os chamados secundários, aqueles que participam do movimento de forma mais branda: bíceps (dos braços e pernas), e os músculos que envolvem as mão, pés e dedos.

O alongamento não necessariamente deve estar ligado a alguma atividade física, pode fazer parte da rotina: ao levantar-se, no meio do trabalho, ou em qualquer momento em que sentir a necessidade de relaxar os músculos.

Então, comece a alongar-se agora mesmo! E veja como ficará mais bem disposta para o seu dia-a-dia.

Fonte: Guia Saúde da Mulher – por Helenice Karina dos Reis

 

Imagem: Bigstock – By: Dirima

 

Estresse agudo x Estresse crônico

Um estudo realizado pelo Programa de Avaliação de Estresse, do Hospital Beneficiência Portuguesa avaliou as causas do estresse das mulheres. O resultado indicou que, para 75,3% delas, o motivo principal é a sobrecarga de trabalho, a falta de feedback e as relações interpessoais.

O estresse é mais comum hoje em dia. Contudo, é um estado preocupante e que merece atenção especial. Saiba diferenciar o estresse agudo do crônico e veja como relaxar.

 

Estresse agudo:

– o coração bate mais rápido;

– os músculos ficam mais tensos;

– a respiração acelera;

– boca seca.

Estresse crônico:

– dores de cabeça constantes;

– tonturas;

– músculos do pescoço e ombros mais tensos e doridos;

– dores no peito;

– indigestão; náuseas, cólicas, prisão de ventre ou diarreia;

– perda de interesse sexual;

– fadiga;

– problemas de sono;

– dificuldade em concentrar-se;

– ansiedade;

– mau humor;

– cólera, hipersensibilidade à crítica;

– tristeza, melancolia e angústia;

– tiques (roer as unhas);

– incapacidade de estar quieto;

– bruxismo (ranger os dentes);

– gagueira;

– comer de mais ou de menos;

– vontade de chorar frequentemente;

– isolamento.

 

Como relaxar:

– Tenha uma alimentação equilibrada e saudável, coma bastante fruta e vegetais;

– Respire calma e profundamente;

– Tire uns dias de férias sem usar celular ou computador;

– Faça exercício regularmente;

-Tente dormir 8 horas para recarregar baterias;

– Ouça a sua música favorita a caminho do emprego;

– Adote um animal de estimação;

Caso você possua algum destes sintomas, busque a ajuda de um médico.

 

Fonte:Blog da Saúde