Alimentação e Ansiedade

Um dos grandes causadores de comilança são as dificuldades afetivas. Rompimentos, perdas, luto podem precipitar, em pessoas vulneráveis, alteração no comportamento alimentar, levando-as a comer demais ou até compulsivamente. O alimento, nesse contexto, seria um substituto do afeto perdido.

A explicação encontra eco na precoce associação emoção-comida. Ao bebê, quando chora, é oferecido o seio ou a mamadeira. Pode chorar por fome, por frio, calor, sono, por estar molhado, entre outras causas. De qualquer maneira, a solução a ele oferecida para aplacar o sentimento desagradável é a comida. A comida se torna “o primeiro antidepressivo e ansiolítico”, a primeira estratégia para lidar com sensações desagradáveis, com as primeiras frustrações.

Mais tarde, quando as frustrações afetivas ocorrerem, algumas pessoas, diante da impossibilidade de “anestesiar” o mal estar interno, poderão reativar o antigo e primitivo esquema.

O alimento não é só nutrição. Possui enorme simbologia social e afetiva. Significa também amor, afeto, carinho. É poderoso redutor de ansiedade em curtíssimo prazo. Mas… seus efeitos podem ser desastrosos para a saúde e a estética, se ingerido em excesso, o que habitualmente ocorre, quando visa suprir outra área que não a nutrição.

Ocorre ainda que rompimentos afetivos, separações, abandonos, perdas e luto são eventos entre os mais estressantes. São mudanças vitais em nossas vidas e para enfrentá-las todo o nosso corpo se altera. São fatores de stress poderosíssimos. Freqüentemente ocorre ansiedade e depressão.

Muitas pessoas, para alívio do stress e dos sentimentos negativos decorrentes, utilizam mecanismos inadequados, como comer demais, beber ou utilizar drogas, entre outros.

Entre outros efeitos nefastos, ocorre o aumento de peso. Está comprovado que o stress e a ansiedade podem provocar a deposição de gordura na região abdominal.

Mantenha o equilíbrio emocional! E o corporal sera uma consequência positiva! Fique atento!

 

 

 Fonte: Mais Qualidade de Vida – por Adrielle Ferreira

 Imagem: Bigstock by Frantysek

Plantas que aliviam o estresse!

Infelizmente, o estresse e a ansiedade fazem parte do nosso dia a dia. A forma com que lidamos com eles é que faz diferença na nossa saúde e qualidade de vida. Na tentativa de equilibrar a balança, sabemos do valor de um estilo de vida saudável e uma mente positiva. Poder contar, ainda, com plantas que aliviam o estresse é um recurso de ouro que a natureza nos oferece. O naturólogo Leandro Lucena nos traz algumas delas!

As plantas adaptógenas

Têm a capacidade de aumentar a resistência do organismo ao estresse físico e emocional, cansaço, depressão e algumas doenças. Algumas se destacam no mundo todo por essa capacidade, como é o caso do ginseng coreano (Panax ginseng) e do ginseng siberiano (Eleutherococus senticosus). Segundo Leandro, aqui no Brasil temos excelentes opções, como o ginseng brasileiro ou fafia, catuaba, marapuama, guaraná, cacau, nó de cachorro e mate.

Ginseng brasileiro (Pfafia paniculata)

Tem vitamina A, B, C. D, E e F, ácidos pfáfico, flavonoides, fitohormônio e outros. Contribui para a saúde do sistema circulatório, cardíaco, imunológico e cerebral (concentração e memória). Potencializa a ação da insulina (hipoglicemiante) e tem ação adaptógena, antioxidante, cicatrizante, tônica e regeneradora celular.
É indicado para quadros de estresse, anemia, astenia, diabetes, e no tratamento de irregularidade circulatória. Deve ser tomado só pela manhã, é contra indicado para hipertensos e gestantes. Tem interação com medicamentos que contém sais de ferro. Especiarias que são verdadeiros remédios naturais

Açafrão da terra (Cúrcuma longa)

Da mesma família do gengibre, a cúrcuma longa, também conhecida como açafrão da terra, faz parte do curry indiano e chinês, sendo uma planta medicinal também utilizada como tempero na culinária. Tem óleo essencial, saponinas, caroteno e curcuminoides. Segundo Leandro, a cúrcuma faz de tudo um pouco, sendo um dos alimentos funcionais mais pesquisados na atualidade. Tem ação antibiótica, antiviral, antioxidante, anti-inflamatória, hepatoprotetora, imunoestimulante, antimucótica, entre outras.

Feno grego (Trigonella foenum-graecum)

Também pode ser utilizado na culinária como tempero. Tem saponinas, fitoesteróides, flavonóides, cumarinas, ácidos graxos, sais minerais dentre outros. Tem ação antioxidante, anti-inflamatória, diurética, hipoglicemiante, repositor hormonal, imunoestimulante, laxativa suave, entre outras. Tanto a cúrcuma quanto o feno grego podem ser incluídos como tempero na alimentação, sem maiores preocupações, o consumo ajudará a enfrentar o estresse. Já o uso como fitoterápico, em doses concentradas, deve ser feito com orientação médica/terapêutica, já que ambos apresentam restrições e interação medicamentosa. O naturólogo Leandro Lucena recomenda o uso dos fitoterápicos pelo período de 1 mês com intervalo de, no mínimo, 1 semana, lembrando que esse é um procedimento que ele adota em relação a todos, independente do grau de segurança. Isso faz com que não se sobrecarregue o organismo com estímulos, tendo efeitos indesejáveis.

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Fonte e imagem: Lar Natural

Estresse pode prejudicar funcionamento da glândula suprerrenal

A Fadiga Adrenal pode ser facilmente confundida com o cansaço extremo, característico do fim de ano. Seus sintomas costumam ser falta de ânimo, irritabilidade, dificuldade em acordar pela manhã, entre outros. Este mal é causado pelo estresse, que, quando não tratado, prejudica a glândula suprarrenal.

Ao estar sob estresse, nosso organismo passa a bombear cortisol constantemente, para combatê-lo. No entanto, esse hormônio, em alta quantidade, prejudica o funcionamento da glândula suprarrenal, não secretando os hormônios da forma como deveria.

A fadiga adrenal é um distúrbio que, geralmente, manifesta-se após períodos prolongados de estresse físico ou mental, ou pela insistência da pessoa em trabalhar até a exaustão, sem intervalos para descanso, lazer e relaxamento. O hábito de dormir tarde também pode contribuir para sobrecarregar o organismo.

Confira os sinais e sintomas da fadiga adrenal:

– Cansaço entre 9-10 horas da manhã mas resiste em ir para a cama

– Necessita de café ou estimulantes para começar o trabalho pela manhã

– Ânsia por salgados, gordura e alimentos com alta proteína, como carne e queijo

– Aumento dos sintomas da TPM nas mulheres; e menstruação mais intensa

– Dor na parte superior das costas ou no pescoço, sem razão aparente

– Sente-se muito melhor quando o estresse é aliviado, como em período de férias prolongado.

– Dificuldades em acordar pela manhã

– Episódios recorrentes de confusão mental associado a tonteira

– Tendência a ganhar peso e não perdê-lo, especialmente em torno da cintura

– A alta frequência de contrair a gripe e outras doenças respiratória e os sintomas tendem a durar mais do que usual.

– Tendência a tremer quando está sob stress e pressão.

– Redução do desejo sexual.

– Tonturas ao levantar de uma posição horizontal.

– Tendência a pressão baixa

– Falta de energia no período da manhã e à tarde, entre 3 a 5 horas.

– Sente-se melhor, por um breve período, depois de uma refeição.

– Aparecimento de lesões alérgicas e autoimunes na pele como eczemas, urticária, psoríase e etc.

– Taquicardia (frequência cardíaca alta, acima de 100 bpm) sem causa aparente

– Alergias frequentes

– Fraqueza muscular

– Prisão de ventre, diarreia

– Queda da pressão arterial ao se levantar

É importante lembrar da necessidade em procurar um médico, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento. Além disso, cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos e ter momentos de lazer são essenciais para evitar o estresse e outros males.

 

Fonte: Blog da Saúde

Imagem: BigStock-by: Mr. Alliance

Estresse X Obesidade

Estresse engorda, sim. Mas não é somente um reflexo psicológico de compensação oral, como se costumava dizer. Há um aumento de apetite, fruto de uma reação combinada de agentes químicos desencadeada pela tensão. São neurotransmissores e hormônios que, além de aumentar a fome, provocam o acúmulo de gordura, principalmente nas regiões abdominal, do tronco e rosto.

De nada adianta também regimes malucos ou exercícios mal-feitos se você está insatisfeito com sua vida. A insatisfação e a infelicidade também dificultam o processo de emagrecimento, pois isto também gera estresse, mesmo que inconscientemente.

Busque, primeiro, sua felicidade, seja no amor ou na vida profissional. Nem sempre um casamento que está se arrastando é a solução. A comodidade no trabalho ou na relação também prejudica nossa felicidade. Pense nisso, a vida é muito curta para não tentarmos ser felizes!

O estresse leva a hipófise (glândula de secreção situada no centro do cérebro) a produzir mais hormônio. Este estimula a glândula supra-renal a produzir mais cortisol (hormônio conhecido como cortisona natural).

O cortisol, quando em excesso, inibe a leptina, substância reguladora do apetite e que age no hipotálamo, permitindo também uma maior retenção de líquidos e maior síntese e acúmulo de gordura. Dessa forma, os dois fatores combinados – o apetite maior e o metabolismo propício ao acúmulo de gordura – levam à obesidade.

 

Fonte: Psicobesidade

Imagem: Bigstock – By: Kzenon