Cinco benefícios da atividade física no frio

Grande parte das pessoas usa o clima como fator determinante na hora de treinar. Muitos preferem o calor, porque se sentem mais dispostos, e dão a desculpa “está muito frio”: para não realizarem seus treinos.

Mas isso pode e precisa mudar! Até porque o treino, seja lá qual for, não pode ser quebrado por conta do clima, a não ser que você não esteja esperando resultados.

O treinamento no frio tem muitos benefícios para diversos objetivos, como:

Queimar mais calorias: no frio, o corpo precisa de mais calorias para se aquecer, o que aumenta o gasto energético. É por isso, temos mais vontade de comer gordura nessa época. Logo, os exercícios podem ajudá-lo a manter o equilíbrio entre peso e alimentação!

Evita problemas respiratórios: quem é assombrado pelas “ites” como rinite, sinusite etc. deveria treinar mais, pois o corpo fica mais tempo aquecido, o que evita o acúmulo de secreções na face e pulmões.

Combate mau humor e depressão: a prática de atividades físicas estimula a liberação de endorfinas, o que causa sensação de prazer, ajudando no humor e combatendo a depressão dos dias mais frios.

Equilibra o sono: pesquisas indicam que pessoas que praticam 150 horas ou mais de exercícios físicos semanais dormem melhor e ficam mais alertas durante o dia. Mas cuidado: atividades até duas horas antes de dormir podem dificultar a chegada do sono, por conta dos níveis elevados de adrenalina.

Além de tudo isso, treinar no frio é mais agradável: não transpiramos tanto, as academias costumam estar mais calmas, e o professor pode dar mais atenção a você.

O único cuidado que devemos ter ao treinar no frio é levar um agasalho. Até parece preocupação de mãe, mas ela tem fundamento: o exercício pode deixar nosso sistema imunológico “em baixa”, uma vez que nosso corpo requer todos os estoques do organismo para recuperar músculos, tendões e ligamentos que usamos durante a prática da atividade.

Então, mesmo se der calor, evite tirar a blusa e sair, depois do treino, naquele tempo frio! E lembre-se: é no inverno que preparamos nossos corpos para o verão!

 

Fonte: Diário de Ribeirão Pires – texto por JuzzRavasio

 

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Mãe que amamenta: por que cuidar da saúde é fundamental

Pega correta do bebê, ambiente tranquilo, posição do bebê, período de descanso… Tudo isso entra na lista de itens importantes para o sucesso da amamentação, mas a saúde da mãe é tão fundamental quanto. Afinal, você precisa estar bem – física e psicologicamente – para que se sinta capaz de nutrir seu filho. Por isso, durante esse período, a alimentação deve ser ainda mais equilibrada, contendo vitaminas (A, completo B, C e D) e minerais (ferro e cálcio) suficientes para garantir o seu bem-estar e o do bebê.

Assim, nem cogite fazer aquelas dietas restritivas. Durante a lactação, as necessidades nutricionais são maiores do que na gravidez, já que há uma maior demanda energética – o bebê dobra o peso quatro meses após o nascimento. Por conta disso, a perda dos quilos adquiridos durante a gestação é uma consequência da energia gasta para a produção do leite e amamentação.

Outro cuidado está na hidratação. Inevitavelmente, você vai sentir muita sede ao amamentar. Isso está relacionado diretamente à quantidade de líquidos perdidos no aleitamento. Por isso, além de ter sempre um copo d´água à mão, lembre-se de consumir cerca de 2 litros de líquidos por dia. Fique longe também de bebidas alcoólicas e cigarro.

Agora, mesmo com todos esses cuidados, muitas mulheres precisam recorrer a medicamentos ou têm algum problema de saúde que coloca em dúvida se é seguro continuar amamentando. Segundo o manual Amamentação e uso de drogas e outras substâncias, do Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Febrasgo, são raras as vezes em que a interrupção do aleitamento por tratamento farmacológico é realmente necessária. “O aleitamento materno é uma prática de fundamental importância para a mãe, a criança e a sociedade em geral, que deve ser sempre incentivada e protegida, salvo em algumas situações excepcionais”, consta na publicação.

Confira abaixo, algumas situações que podem, ou não, atrapalhar a amamentação:

– Anemia: mães com essa condição podem amamentar, mas devem procurar o médico, primeiro para avaliar qual é o tipo – o mais comum é que a anemia seja causada por falta de ferro, mas também ocorre deficiência de vitamina B12 ou causas genéticas –, depois para tomar as medidas necessárias e ajustar a alimentação.

– Doenças graves: alguns casos são considerados impeditivos. O principal é o vírus HIV e outros da mesma família (HTLV 1 e 2). A Doença de chagas e a galactosemia, condição genética rara que dificulta a digestão de um tipo de açúcar, também são contraindicações formais. Para outras situações, o pediatra deverá orientar quanto à necessidade de suspender temporariamente a amamentação. No caso do câncer de mama, dá para amamentar se a mulher estiver clinicamente bem e não for mais submetida a radio ou quimioterapia. Se uma das mamas teve de ser retirada, a outra pode produzir leite normalmente.

– Gripe: não deve ser motivo de grande preocupação, pois, se a mulher passa o vírus pelo leite, transmite também os anticorpos. O cuidado maior com a transmissão de vírus deve ser quando a mãe espirra, tosse ou mesmo pelas mãos. Por isso, é fundamental lavá-las antes de pegar a criança.

– Exames com uso de contraste: eles normalmente são seguros, pois as moléculas grandes do contraste não passariam para o leite. Mas é importante saber quais as substâncias utilizadas. O iodo, por exemplo, não é indicado. Consulte sempre o médico.

– Uso de remédios: algumas substâncias são consideradas incompatíveis com a amamentação (como os antineoplásicos e os radiofármacos) e outras devem ser ministradas com cautela. Por isso, por mais inofensiva que pareça uma pastilha para dor de garganta, consulte o seu médico antes para saber se não há risco para o bebê.

Fonte: Revista Nascer

 

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Como a falta de sono pode afetar negativamente a alimentação

A saúde está ligada diretamente a uma boa noite de sono, o que faz a mente descansar para recarregar as energias. Mas o que acontece quando você não consegue dar ao seu corpo o relaxamento que ele precisa? Diversas pesquisas relacionam a falta de sono a graves doenças, mas é preciso lembrar que alguns hábitos para dormir também afetam diretamente a nossa alimentação.

Para mostrar as maneiras com que o sono afeta a alimentação, confira abaixo os malefícios de não dormir o necessário. Confira:

1. Dormir menos? Você provavelmente está comendo mais

Um estudo comparou os hábitos alimentares das pessoas que dormiam o necessário, com aquelas que não tinham uma noite de sono ideal. Os pesquisadores descobriram que os indivíduos privados de sono acabavam comendo uma média de 549 calorias extras por dia.

2. Você faz lanches com mais frequência – especialmente pela noite

A privação do sono pode levar a uma diminuição de atividades físicas e ao consumo excessivo de pequenos lanches, o que leva ao aumento de peso.

3. Você sentirá mais vontade de comer carboidratos extras e alimentos gordurosos

Uma nova pesquisa da Universidade da Pensilvânia descobriu que uma única noite ruim de sono pode levar a um aumento dos desejos por alimentos gordurosos no dia seguinte.

4. O ciclo de sono irregular pode mudar seus hábitos alimentares para pior

A irregularidade dos hábitos para dormir também afeta o número de vezes que você irá sentir fome durante o dia. Um estudo de 2011 descobriu que as pessoas com essas características tendem a atrasar as refeições e a consumir mais calorias do que a média.

5. Você pode estar perdendo nutrientes essenciais

Um outro estudo descobriu que, além do excesso de consumo de alimentos não saudáveis, os indivíduos privados de sono consumiram metade das porções de frutas e vegetais em relação aos que dormem o necessário. Isso faz com que eles percam nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais.

FONTE: Catraca Livre

IMAGEM: Bigstock byN JoyNeish

 

 

Dicas rápidas para manter a pele saudável e prevenir rugas

A genética, o uso de protetor solar, tabagismo e a alimentação interferem na saúde da pele. Ao fazer pequenas modificações alimentares, é possível prevenir rugas, espinhas e flacidez.

 

São indicados alguns alimentos que ajudam a manter a pele saudável, confira:

– Consumir proteínas, como carnes vermelhas e brancas, clara de ovo e gelatina;

– Ingerir frutas ricas em Vitamina C, como Laranja, Limão, Goiaba e Abacaxi;

– Abusar de antioxidantes, como as Frutas Vermelhas (gojiberry, amora, cereja e mirtilo);

– Evitar consumir muita gordura e açúcar;

– Beber 2 litros de água por dia.

Manter os hábitos alimentares saudáveis, usar protetor solar e fazer uma boa higiene são essenciais para manter a pele bonita.

 

Fonte: Blog da Saúde

 

Imagem: Bigtsock byevgenyatamanenko

Plantas que aliviam o estresse!

Infelizmente, o estresse e a ansiedade fazem parte do nosso dia a dia. A forma com que lidamos com eles é que faz diferença na nossa saúde e qualidade de vida. Na tentativa de equilibrar a balança, sabemos do valor de um estilo de vida saudável e uma mente positiva. Poder contar, ainda, com plantas que aliviam o estresse é um recurso de ouro que a natureza nos oferece. O naturólogo Leandro Lucena nos traz algumas delas!

As plantas adaptógenas

Têm a capacidade de aumentar a resistência do organismo ao estresse físico e emocional, cansaço, depressão e algumas doenças. Algumas se destacam no mundo todo por essa capacidade, como é o caso do ginseng coreano (Panax ginseng) e do ginseng siberiano (Eleutherococus senticosus). Segundo Leandro, aqui no Brasil temos excelentes opções, como o ginseng brasileiro ou fafia, catuaba, marapuama, guaraná, cacau, nó de cachorro e mate.

Ginseng brasileiro (Pfafia paniculata)

Tem vitamina A, B, C. D, E e F, ácidos pfáfico, flavonoides, fitohormônio e outros. Contribui para a saúde do sistema circulatório, cardíaco, imunológico e cerebral (concentração e memória). Potencializa a ação da insulina (hipoglicemiante) e tem ação adaptógena, antioxidante, cicatrizante, tônica e regeneradora celular.
É indicado para quadros de estresse, anemia, astenia, diabetes, e no tratamento de irregularidade circulatória. Deve ser tomado só pela manhã, é contra indicado para hipertensos e gestantes. Tem interação com medicamentos que contém sais de ferro. Especiarias que são verdadeiros remédios naturais

Açafrão da terra (Cúrcuma longa)

Da mesma família do gengibre, a cúrcuma longa, também conhecida como açafrão da terra, faz parte do curry indiano e chinês, sendo uma planta medicinal também utilizada como tempero na culinária. Tem óleo essencial, saponinas, caroteno e curcuminoides. Segundo Leandro, a cúrcuma faz de tudo um pouco, sendo um dos alimentos funcionais mais pesquisados na atualidade. Tem ação antibiótica, antiviral, antioxidante, anti-inflamatória, hepatoprotetora, imunoestimulante, antimucótica, entre outras.

Feno grego (Trigonella foenum-graecum)

Também pode ser utilizado na culinária como tempero. Tem saponinas, fitoesteróides, flavonóides, cumarinas, ácidos graxos, sais minerais dentre outros. Tem ação antioxidante, anti-inflamatória, diurética, hipoglicemiante, repositor hormonal, imunoestimulante, laxativa suave, entre outras. Tanto a cúrcuma quanto o feno grego podem ser incluídos como tempero na alimentação, sem maiores preocupações, o consumo ajudará a enfrentar o estresse. Já o uso como fitoterápico, em doses concentradas, deve ser feito com orientação médica/terapêutica, já que ambos apresentam restrições e interação medicamentosa. O naturólogo Leandro Lucena recomenda o uso dos fitoterápicos pelo período de 1 mês com intervalo de, no mínimo, 1 semana, lembrando que esse é um procedimento que ele adota em relação a todos, independente do grau de segurança. Isso faz com que não se sobrecarregue o organismo com estímulos, tendo efeitos indesejáveis.

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Fonte e imagem: Lar Natural

Você sabia que existe gordura no interior dos ossos?

Muito se engana quem pensa que só é possível perceber as gordurinhas a mais flagrando as sobrinhas que saem das roupas. Nem todas ficam evidentes assim. Podem estar onde menos se imagina: no interior dos ossos. Mas sem neuroses! Não há certeza entre cientistas se ela faz totalmente mal à saúde.

A existência de gordura no interior dos ossos é conhecida há uma centena de anos, mas o crescente interesse dos pesquisadores pela gordura da medula óssea (BMF) aumentou nos últimos 15 anos. Isso porque deixou de ser visto como mais um simples tecido de enchimento para ser considerado um dos atores do microambiente interno do osso.

O osso não é composto só de tecido ósseo, mas também de medula óssea. Ela pode ser chamada de vermelha quando está cheia de células hematopoéticas, isto é, do tipo mais comum de células-tronco adultas; ou ainda de medula amarela devido à maior ocorrência de adipócitos – células que armazenam gorduras e regulam a temperatura corporal. Ao nascer, as cavidades ósseas são preenchidas principalmente com a medula vermelha, no entanto, a partir da infância, começa a ocorrer uma conversão. As células hematopoéticas são gradualmente substituídas pelo tipo amarelo.

Uma reconversão, porém, já pôde ser observada em pessoas que passam por situações de falta de oxigênio em tecidos do corpo humano, como fumantes ou pacientes com apneia do sono obstrutiva. Nessas condições, as células hematopoéticas começam a substituir as de gordura dentro do osso, processo que, embora pareça o contrário, é ruim para o organismo. Apesar de serem encontradas grandes variações individuais, existe, globalmente, correlação positiva entre a gordura óssea e idade.

Efeitos diversos

Os adipócitos da medula óssea são células que interagem com o ambiente. Em adultos, a medula óssea amarela apresenta um volume de aproximadamente 7% da gordura total do corpo e cerca de 2,6kg do peso corporal, equivalente a um dispositivo de armazenamento de cerca de 23 mil calorias. Como outros, os adipócitos da medula óssea não têm somente a função de armazenamento. Estão envolvidos também com células secretoras, ligadas, por exemplo, à secreção de hormônios, em particular, a leptina e adiponectina.

A leptina pode ser secretada, inclusive, em maior quantidade pelos adipócitos da medula do que pelas células de gordura subcutâneas. O principal efeito desse hormônio é sobre o controle do apetite, mas evidências recentes demonstram que está envolvida no controle da massa corporal, na reprodução, na imunidade, na cicatrização e na função cardiovascular.

Entre as preocupações, está a interferência dessa gordura na ocorrência de doenças. A osteoporose, por exemplo, é uma complicação frequente da anorexia nervosa, e uma forte suspeita de participação nesse problema é o aumento da gordura nos ossos. Nos seres humanos, é bem-estabelecido que a alta gordura da medula está associada com perda de massa óssea na osteoporose, em particular durante a anorexia nervosa e no envelhecimento.

 

Fonte: Blog Saúde Plena

Imagem: Bigstock by: Eraxion

Exercício regular reduz incapacidade física na velhice

A “terceira idade” é considerada como o período que se inicia quando o indivíduo atinge uma idade próxima à expectativa média de vida e vai até o final do ciclo de vida. Por natureza, o envelhecimento traz consigo uma redução na capacidade regenerativa dos tecidos e uma consequente diminuição da reserva biológica. Os idosos são mais propensos a doenças e problemas de mobilidade e equilíbrio, aumentando a possibilidade de quedas, deflagrando assim um ciclo de morbidade e hospitalizações, que, além de abreviar o período de vida, diminui muito a sua qualidade. Outro problema grave advindo da redução da mobilidade e equilíbrio é a perda da independência, já que pequenas ações corriqueiras, como subir alguns degraus de uma escada, apanhar um objeto do chão, pegar uma condução, etc., tornam-se, além de penosas, perigosas. Com o aumento da longevidade, observa-se um rápido crescimento no contingente de pessoas nesta faixa etária e sujeitas a esses problemas, caracterizando já uma questão de saúde pública.

Hoje já dispomos de uma grande quantidade de evidências científicas comprovando que a atividade física regular traz diversos benefícios à saúde da população. No entanto, eram poucas as pesquisas avaliando os efeitos da atividade física regular sobre a saúde e demais problemas que acompanham a idade, especificamente na faixa etária acima dos 70 anos. Preenchendo esta lacuna, foi publicado recentemente na revista científica Journal of the American Medical Association, um estudo que aborda diretamente esta questão.

A pesquisa teve início em 2010 e avaliou, por um período médio de 2,6 anos, 1635 voluntários, homens e mulheres sedentários, com idades de 70 a 89 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos. Um recebeu uma intervenção de atividade física regular, que incluía caminhadas e exercícios de flexibilidade e resistência. O outro grupo recebeu, no lugar da atividade física, um programa de educação para a saúde na velhice. O principal desfecho avaliado foi a capacidade de movimentação, medida pela habilidade do indivíduo completar um percurso de 400 metros em um período de 15 minutos, sem parar para sentar ou requerer a ajuda de outra pessoa.

Os resultados apontaram que o grupo submetido à atividade física teve, estatisticamente, um desempenho significativamente maior que o grupo sem atividade física. Desses resultados pode-se concluir que programas de atividade física regular podem, além de melhorar a mobilidade (o que por si só reduz o risco de doenças e internações hospitalares), aumentar a independência (e por consequência a autoestima) do idoso.

 

Fonte: ABC da Saúde