Dia da Saúde e Nutrição

Faça não só dessa data, mas como em todas as outras, tempo de repensar a saúde e os hábitos alimentares!

 Coma bem, viva bem!

 

 

 

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A importância da nutrição para saúde

Qual o segredo para ter uma vida longa e com saúde? Com certeza a nutrição é um dos fatores para atingir tal objetivo. Confira abaixo o porquê da nutrição ser fundamental nas diversas fases da vida.

Você sabe o que é nutrição?

Nutrição é um conjunto de processos, que envolve a ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção dos nutrientes, com a finalidade de produzir energia e manter as funções do organismo.

E o que são nutrientes e para que servem?

São substâncias contidas nos alimentos que fornecem energia para o funcionamento do corpo humano. Podemos dividir em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são os carboidratos, proteínas e lipídeos e os micronutrientes são as vitaminas e mineirais.

Os carboidratos fornecem a energia necessária para que você realize as atividades do dia-a-dia. As proteínas atuam na reestruturação de células e tecidos, crescimento e manutenção do esqueleto e síntese de enzimas e hormônios. E os lípideos são o transporte das vitaminas lipossolúveis, A, D e K e também fornecem energia.

As vitaminas e os minerais são substâncias reguladoras, desempenham papel importante no bom funcionamento de intestino, contribuem na formação de ossos, dentes, cartilagens e no processo de absorção do organismo. Em cada fase da vida há uma demanda energética e nutricional diferente, de acordo com a necessidade orgânica. Em estados de doença, a necessidade nutricional muda e requer um cuidado alimentar diferenciado.

Infância

Até os 6 meses de idade, é indiscutível a importância do aleitamento materno exclusivo pois fornece todos os nutrientes importantes para o bebê, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. Com o passar dos meses e anos, a criança vai conhecendo e experimentando todos os alimentos, sendo essencial que a mãe já comece a incentivar uma alimentação equilibrada à criança.

A infância é a fase inicial onde ocorre a formação e crescimento. A alimentação nessa etapa é essencial para um crescimento e desenvolvimento adequados.

Nesta fase é importante respeitar horários e refeições a serem realizadas. A criança deve comer cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e frutas. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional. Lembre-se que os filhos são o reflexo dos pais, e isso ocorre também na alimentação.

 

Adolescência

Na adolescência ter uma dieta balanceada também é fundamental, pois as necessidades nutricionais nessa fase são maiores. É importante tomar cuidado, pois os adolescentes muitas vezes desejam ter um corpo magro e fazem qualquer coisa para consegui-lo, quase sempre sem orientação de um profissional da saúde, o que pode levar a deficiências nutricionais e transtornos alimentares como bulimia nervosa e anorexia nervosa, por exemplo. Os pais devem estar atentos e procurar sempre a ajuda de um profissional de saúde.

Os adolescentes geralmente comem muitos lanches, sem verduras e ricos em gordura. O consumo de frituras, doces e refrigerantes pode ocorrer em excesso. Estes e outros maus hábitos alimentares são freqüentes nesta fase. Por isso é muito importante estimular uma alimentação saudável diariamente e explicar porque há esta necessidade.

Além de ter uma alimentação equilibrada, com o consumo de todos os grupos alimentares, podemos enfatizar o consumo de cálcio, mineral importante para a formação do esqueleto, o ferro para o desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino e o zinco, contribuindo para o crescimento e a maturação sexual do adolescente.

Adultos

A fase adulta é a fase da manutenção, sendo também muito importante ter uma alimentação adequada. Talvez essa seja a fase mais difícil, pois depende dos hábitos alimentares adquiridos, fatores culturais, financeiros, entre outros. Apesar de tudo isso, se deve pesar a importância de uma alimentação saudável tanto para o bom funcionamento orgânico, como prevenção de doenças e melhor saúde quando idoso.

Idoso

Nesta fase, a alimentação além de nutrir, poderá tratar determinadas doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta alguns fatores, como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos alimentares anteriores, alterações na capacidade de mastigar, deglutir, digerir e absorver os alimentos, etc. Pode acontecer também uma redução no paladar e do olfato.

Conforme a pessoa vai envelhecendo, as suas necessidades de energia vão diminuindo, porém, por outro lado, a necessidade dos nutrientes vai aumentando. Por isso, deve-se priorizar alimentos de alto valor nutricional.

Podemos perceber que muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando por outros de consistência pastosa, como sopas, chás, torradas, etc. É importante estimular a mastigação e o consumo de uma dieta completa e balanceada. Caso o idoso tenha algum tipo de doença é necessário ter um acompanhamento individual, com aporte nutricional adequado.

No geral, é importante consumir alimentos de grupos variados, na consistência adequada, conforme a capacidade que o idoso tenha de mastigar os alimentos. Além disso, comer de forma fracionada, evitando assim a sensação de empaturramento.

Outro ponto a ser ressaltado, é o consumo de água, muitos idosos não sentem sede ou não desejam beber líquidos devido a incontinência urinária, podendo correr riscos relacionados a desidratação e problemas renais.

Se a alimentação for adequada, a saúde estará presente em todas as fases da vida.

Fonte: Mais Equilibrio – por Roberta dos Santos Silva (Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet)

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Quais são os alimentos ideais para ter um coração saudável?

Os hábitos alimentares interferem, e muito, na prevenção de problemas do coração.  Uma alimentação rica em gorduras e açúcares associada à falta de exercícios físicos é a fórmula para a obesidade. O excesso de peso pode gerar males, como a hipertensão, o colesterol alto, a diabetes e as doenças cardíacas.

Com relação à alimentação, mudanças simples podem ajudar a prevenir problemas cardíacos, como a redução do consumo de sal, açúcar, gorduras saturadas e o aumento do consumo de frutas, verduras e grãos integrais. Há alguns alimentos com características específicas que protegem o coração. São eles:

– atum, sardinha, salmão e arenque, ricos em ômega 3;

– linhaça, soja e castanhas, auxiliam na redução do colesterol;

– azeite de oliva extra virgem, aumentam os níveis do bom colesterol (HDL);

– suco de uva, com antioxidantes;

– aveia, ajuda na redução dos níveis de colesterol e de açúcar no sangue;

– chá verde, protege as artérias do coração, mantendo-as flexíveis e relaxadas.

 Para quem não pode deixar o chocolate de lado, lá vai uma boa notícia. O tipo amargo é rico em polifenóis, que reduzem a pressão arterial e o risco de formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, além de aumentar a serotonina, neurotransmissor que diminui o nível de estresse. Mas, atenção, por ser calórico, é preciso moderar na quantidade. O ideal é consumir diariamente 20g, no máximo, e deve ser de no mínimo 60% cacau.

Para os decididos em mudarem a alimentação, é imprescindível lembrar que o consumo regular de frutas é indispensável. As frutas contêm propriedades antioxidantes e são ricas em fibras, o que diminui a absorção de gorduras e açúcares no intestino.

Hábitos alimentares saudáveis devem ser iniciados na infância e continuar por toda a vida, independente do histórico familiar de doenças cardíacas. Além disso, é necessário manter uma rotina de atividades físicas e realizar consultas periódicas. Todos esses cuidados ajudam a prevenir o aparecimento de doenças em geral, não somente cardiovasculares.

Fonte: Blog da Saúde

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Corridas curtas são tão saudáveis quanto as longas

Correr faz bem à saúde. Os resultados de uma pesquisa feita mostram que isto não é apenas válido para treinos intensivos, mas também para pequenas sessões de cinco a dez minutos por dia.

Pesquisadores de uma Universidade nos Estados Unidos analisaram dados de mais de 55.000 adultos (com idades entre 18 e 100 anos) e os acompanharam por 15 anos. Eles descobriram que correr regularmente aumenta a expectativa de vida em aproximadamente três anos, em comparação com não corredores.

Entretanto, a duração, distância ou velocidade não foram decisivos. Correr em uma velocidade de menos de dez quilômetros por hora beneficia a saúde tanto quanto correr mais rápido. O tão conhecido ‘trote’ (marcha mais rápida que a caminhada, porém mais lenta que a corrida) também pode ser substituído por uma caminhada rápida diária de 15 minutos.

Correr é especialmente eficaz na prevenção de doenças cardiovasculares, segundo o estudo. Em comparação com pessoas que não praticam corrida, os corredores têm um risco 50% mais baixo de morrer de doenças cardiovasculares.

 

Fonte: Blog Farmácia Terapêutica

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A importância do alongamento para as atividades físicas

Nossos músculos tendem a encurtar, ou seja, diminuir de tamanho, quando ficamos muito tempo parados ou costumam ficar enrijecidos quando fazemos uma atividade física muito desgastante. O alongamento nada mais é do que um conjunto de exercícios que têm por função devolver aos músculos o seu tamanho natural ou relaxar a musculatura.

Deste modo, alongar-se é extremamente importante antes e depois de qualquer atividade física, trazendo inúmeros benefícios à saúde e até mesmo ao desempenho no exercício.

Antes do exercício físico, o alongamento serve, principalmente, como um fator de prevenção contra lesões musculares durante a atividade, é uma forma de preparar o corpo para se exercitar, deixando-o mais flexível e ampliando seus movimentos. Depois do exercício, sua função é relaxar a musculatura, evitando as dores posteriores à atividade.

Qualquer pessoa pode realizar alongamentos, independente da idade ou condicionamento físico. O que irá variar é a intensidade, uma pessoa sedentária irá começar com exercícios mais leves e, com o tempo, a intensidade vai aumentando gradativamente. Atletas de alto rendimento já conseguem fazer alongamentos mais rigorosos, pois seu corpo está acostumado a isso.

O alongamento é uma atividade simples de ser realizada, pode ser feito em qualquer lugar, qualquer hora e não tem nenhum custo.

É importante o auxílio de um profissional para ensinar e ajudar na execução dos exercícios, quando se está começando a alongar. Depois que você já souber passo a passo cada exercício, estes poderão ser realizados em casa mesmo. Mas cuidado, qualquer alteração na intensidade deve ser orientada.

 

Alguns benefícios que o alongamento proporciona são:

– Reduz o risco de lesões musculares ou entorses articulares (torcicolos, câimbras, etc.).

– Reduz as tensões musculares, relaxando a musculatura.

– Aumento da flexibilidade e amplitude dos movimentos, melhorando o desempenho esportivo.

– Torna mais fáceis algumas atividades físicas desgastantes, como corrida, natação, etc., preparando a musculatura para o exercício.

– Reduz o encurtamento muscular.

– Melhora a circulação sanguínea, prevenindo contra problemas articulares nos braços, pernas ou

– Melhora a coordenação motora.

– Previne contra problemas posturais.

– Auxilia no relaxamento mental, diminuindo o estresse.

– Contribui para a cicatrização óssea, em casos de fratura.

– Desenvolve a propriocepção (consciência corporal), à medida que a pessoa concentra-se na parte que está sendo alongada.

– Reduz as cólicas menstruais, nas mulheres.

– Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura corporal.

O alongamento deve ser feito lentamente. Deve-se tentar relaxar durante a sua prática. Encontre uma posição confortável e sustente-a para relaxar o músculo, permaneça nessa posição entre 10 e 30 segundos, depois, passe para o outro exercício. É importante também, manter a respiração de forma lenta e controlada.

Para a melhor eficiência dos alongamentos, deve-se seguir uma ordem dos exercícios: dos membros superiores para os membros inferiores e do centro para as extremidades. Começa-se pelos músculos que são os principais responsáveis pelo movimento, chamados de músculos primários, são eles: os peitorais, os músculos superiores das costas, os glúteos e os posteriores das coxas. A seguir, passa-se para os chamados secundários, aqueles que participam do movimento de forma mais branda: bíceps (dos braços e pernas), e os músculos que envolvem as mão, pés e dedos.

O alongamento não necessariamente deve estar ligado a alguma atividade física, pode fazer parte da rotina: ao levantar-se, no meio do trabalho, ou em qualquer momento em que sentir a necessidade de relaxar os músculos.

Então, comece a alongar-se agora mesmo! E veja como ficará mais bem disposta para o seu dia-a-dia.

Fonte: Guia Saúde da Mulher – por Helenice Karina dos Reis

 

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Descubra qual ritmo aumenta sua qualidade de vida e corra para sempre

Praticar a corrida de forma regular pode trazer diversos benefícios para o seu corpo, mas se você gosta de acelerar e quer saber de tempo baixo, essa mesma atividade também pode ser bem desgastante. É uma relação simples, se quiser correr mais rápido, mais puxados serão os seus treinos e mais perto você fica de se machucar – mas claro, aumenta a sua chance de acelerar na hora da prova, e chegar com um tempo rápido, na frente de um monte de gente. Mas se o seu lance é só praticar e até competir, mas sem muita preocupação com o tempo, seus treinos podem ser mais leves e com isso você diminui as chances de se lesionar – mas talvez não consiga chegar tão na frente.

Se você busca desempenho, é importante que você saiba o quanto aquela prova dura demandará de esforço, e como isso, consequentemente, vai afetar a sua vida social e o seu dia-a-dia. Acabar a prova lá na frente traz uma ótima sensação para o corredor, talvez seja a recompensa de todo o esforço. E isso, por si só, é combustível e motivação para os próximos treinos e as próximas metas. Mas fique atento, o risco de se machucar aumenta e, muito provavelmente, você terá que prestar bastante atenção em estratégias de treino, alimentação e descanso, às vezes muito mais do que a maioria dos corredores. Mesmo focando em se tornar mais rápido, não caia na tentação de treinar demais. Treinar mais não significa treinar melhor e, por isso, se possível, oriente-se com alguém da sua confiança e evite os “achismos”. E também não há atalhos, você precisará treinar muito aqui, não adianta achar que em dois ou três anos você vai ganhar a experiência de um cara que já está competindo há 10 ou 15, não vai.

Mas se você busca a corrida para ter boa saúde e treinar por muitos anos (é possível correr até os 70, 80 anos), seus treinos podem ser mais tranquilos e confortáveis. Talvez você não devesse se submeter a um ciclo de treinos para uma maratona, isso pode ser bem desgastante. Ou talvez devesse trocar algum dia de corrida na sua semana por uma caminhada, já que o impacto é menor e, pode acontecer de você chegar mais cansado do trabalho um dia. E como não precisa de treinos muito puxados, suas chances de se machucar são menores e pode ser que você passe o ano todo sem precisar parar de treinar. E aí ganha com a regularidade.

É importante descobrir qual o ritmo que te faz bem e aumenta a sua qualidade de vida, a corrida tem que ser uma aliada. Corredores diferentes curtem ritmos diferentes. E não se cobre além do possível, é normal querer melhorar, mas valorize o corredor que você é hoje.

Fonte e imagem: Globo Esporte por Gustavo Luz

Boa alimentação evita doenças crônicas ligadas à obesidade

Uma alimentação saudável pode ser uma grande aliada na conquista de mais qualidade de vida, saúde e bem-estar. A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feita com 53 mil brasileiros adultos, revela um aumento na prática de atividade física e no consumo recomendado de frutas e hortaliças. O levantamento mais recente do Ministério da Saúde mostra que, pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no país. O consumo diário de alimentos mais saudáveis e a prática de atividades regulares evitam uma série de doenças crônicas causadas pela obesidade.

Para manter uma dieta balanceada e saudável, o prato deve conter diariamente hortaliças (verduras e legumes). Esses alimentos fornecerem vitaminas, fibras, minerais e outros componentes bioativos que trazem uma série de benefícios para o organismo. De acordo com a nutricionista Raquel Sanchez Franz, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde, o ideal é montar um cardápio rico em nutrientes, proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas, minerais e fibras. “Uma dica é servir metade do prato com hortaliças. Isso garante a quantidade adequada de nutrientes e ajuda diretamente no bom funcionamento do organismo”, afirma.

Todas as frutas e verduras possuem algum tipo de nutriente

As frutas e verduras são alimentos ricos em vitaminas, minerais, fitoquímicos e fibras. Por isso, é fundamental ingeri-las para que as células possam ter um funcionamento adequado. O consumo regular de uma variedade de frutas, legumes e verduras, juntamente com alimentos ricos em carboidratos pouco processados, oferece garantia contra a deficiência da maior parte de vitaminas e minerais, aumentando a resistência às infecções, além de evitar a obesidade.

Uma alimentação equilibrada garante elementos fundamentais para manter uma boa saúde

Ela promove o bem estar físico e mental. Dessa forma, uma dieta saudável pode reduzir os riscos de doenças do coração  e crônicas, prevenindo o estresse e melhorando a disposição, o que traz mais qualidade de vida.

Dicas saudáveis para os lanches entre as refeições principais

Boas opções são frutas, sucos naturais, frutas desidratadas, barras orgânicas de frutas, iogurte natural desnatado, sanduíche com pão integral, tapioca e oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas). Essas são alternativas ideais para o consumo diário, evitando assim o consumo excessivo de biscoitos industrializados, pão branco, salgados fritos, cachorro quente e pizza, entre outros alimentos que são feitos com farinha refinada, que possuem muita gordura e/ou sódio.

 

Fonte: Bonde