Dia internacional do Celíaco

A data foi instituída, principalmente, para chamar a atenção dos governos e sociedade sobre a importância da criação de políticas públicas que garantam os direitos dos cidadãos celíacos. Além do Brasil, a data foi adotada por vários países como Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Espanha e Canadá.

A doença celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o intestino delgado e é caracterizada pela intolerância permanente ao glúten, proteína contida em alimentos como trigo, aveia e derivados. A doença atinge crianças, adolescentes, adultos e idosos e é controlada e tratada a partir da dieta de restrição ao glúten.

Pelo fato dos sintomas serem variados e estarem associados a outras doenças, muitas pessoas podem ser celíacas e não saber.

Quanto mais rápido for o diagnóstico, melhor será a possibilidade de a pessoa conviver com a condição celíaca, sem maiores prejuízos ao organismo. Do contrário, é possível que o celíaco passe toda sua vida enfrentando as consequências da doença, que podem levar à formação de tumores e estados de desnutrição crônica, sem que ele saiba que retirando de sua dieta alimentos com glúten é possível controlá-la.


Para saber mais detalhes sobre a doença celíaca e a programação do evento, visite o site: http://www.doencaceliaca.com.br/

Fonte e Imagem: Saúde Digestiva

Intolerância ao glúten pede dieta restrita

A doença celíaca, também conhecida como intolerância permanente ao glúten, substância presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio, é uma das patologias intestinais mais estudadas no mundo. Apesar do problema ainda não ser extensamente conhecido, já se sabe que os indivíduos mais afetados são aqueles que possuem algum celíaco na família, sofrem de diabetes tipo 1, apresentam artrite reumatoide juvenil ou nasceram com Síndrome de Down.

Os sinais que indicam a presença de doença celíaca são diarreia, gases, vômito, perda de peso, fome intensa, fraqueza, fadiga, ausência de menstruação, infertilidade, irritação e depressão. Mas esses indicadores não aparecem em todos.

O que acontece quando a patologia não é identificada e a pessoa continua ingerindo glúten é que o organismo reconhece erroneamente essa proteína como um elemento a ser destruído. O intestino delgado possui vilosidades, algo semelhante a pregas, que fazem com que a área de absorção dos alimentos seja maior. Os anticorpos acionados para combater o glúten prejudicam essas vilosidades, o que piora a captação de nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. A deficiência desses itens pode levar a osteoporose, anemia, infertilidade e defeitos no nascimento, entre outros. 

Para evitar o agravamento da doença, o portador não pode consumir nenhum alimento que contenha trigo, cevada, aveia e centeio. Por isso, diz-se que a dieta dos celíacos é sofrida. Eles não podem consumir cerveja, pão, pizza e massa, entre outras delícias. Mas os cereais que possuem glúten podem ser substituídos com facilidade hoje em dia. 

Muitas empresas já contam inclusive com produtos livres de glúten. Além disso, em 2004, entrou em vigor, no Brasil, uma lei que obrigou todos os alimentos industrializados a advertirem sobre a presença ou não de glúten. 

O problema é maior nas preparações caseiras. O médico Itamar Souza Júnior dá algumas orientações: carnes e legumes empanados não devem ser consumidos. Mesmo o óleo onde foram imersos esses alimentos deve ser descartado. É indicado até evitar compartilhar pratos onde foi servida alguma preparação que tinha algum dos componentes proibidos. 

Nos restaurantes e festas de amigos é necessário pedir informações sobre o que é isento de glúten. O cuidado deve ser tanto que não se pode polvilhar formas com as farinhas feitas dos cereais aos quais a pessoa é intolerante. 

Derivados de arroz, milho, batata e mandioca são liberados na dieta dos celíacos. As bebidas alcoólicas permitidas são vinho, aguardente, espumante, champanhe e saquê. A farinha de rosca não costuma ser vista como um alimento que contém glúten. Mas, como é produzida a partir do pão, possui a proteína.


Obedecendo as restrições alimentares, apenas raríssimos casos vão precisar de medicamentos, tranquiliza o gastroenterologista de Brasília. Uma visita anual ao médico e à nutricionista é essencial para o controle da doença e a prevenção de problemas associados a ela.

Fonte: Minha Vida

Intolerância a glúten e outras dietas não são empecilhos à saúde

É sempre muito comentada e exaltada a importância de manter uma alimentação balanceada, que inclua todos os grupos alimentares. Algumas pessoas, porém, não comem determinados alimentos – por escolha própria ou intolerância a alguma substância – e podem ter mais dificuldades para ter uma dieta saudável.

Entretanto, fazendo as substituições certas, é perfeitamente possível adquirir todos os nutrientes necessários, mesmo deixando alguns alimentos de lado. Separamos as dietas restritivas mais comuns e conversamos com duas nutricionistas, que indicaram as alternativas ideais para cada uma delas.

Vegetarianismo 

Em uma dieta vegetariana, que corta toda a carne e derivados de animal da dieta, o maior desafio é conseguir suprir a necessidade diária de proteínas, ferro e vitaminas do complexo B, cujas principais fontes são alimentos de origem animal.
A proteína vegetal pode ser encontrada em leguminosas como feijão, lentilhas, ervilha seca, proteína texturizada de soja e castanhas. Já para alcançar as necessidades de ferro e vitaminas do complexo B, os vegetais de coloração verde-escuro devem estar presentes diariamente nas refeições, tanto no almoço como no jantar. Algumas opções são rúcula, agrião e espinafre.

Colesterol alto 

Pessoas com altas taxas de LDL, conhecido como colesterol ruim, correm o risco de formar placas de gorduras prejudiciais ao organismo, aumentando a chances de desenvolver uma doença cardiovascular.

Por isso, as gorduras, principalmente dos alimentos de origem animal, leite e carnes, devem ser evitadas no cardápio diário. A dieta adequada para pessoas que precisam controlar o colesterol deve ser rica em gorduras monoinsaturadas, frutas, verduras, legumes, fibras e grãos integrais. Confira os principais alimentos aliados:
– Oleaginosas, como avelã, castanhas, amêndoas e nozes, que possuem gorduras monoinsaturadas;
– Suco de uva natural com casca, que é rico em uma substância chamada resveratrol, que ajuda a diminuir o colesterol e tem função antioxidante;
– Frutas cítricas, que reforçam as paredes das artérias e combatem a formação das placas de gordura; – Abacate, rico em gorduras monoinsaturadas, o que auxilia nas taxas de HDL;
– Alho, por possuir compostos sulfurados, que diminuem as taxas de LDL e impedem seu acúmulo nas paredes das artérias;
– Cebola, que diminui a obstrução dos vasos e a formação de placas de gordura.

Já os óleos vegetais não devem ser excluídos completamente da dieta. O ideal é manter o consumo de óleo vegetal na alimentação, pois são fontes importantes de Omega 3 e Omega 6

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose ocorre por uma produção insuficiente de uma enzima chamada lactase, responsável por digerir a substância. Os sintomas mais comuns são diarréia, distensão abdominal, gases e má digestão. Porém, só é possível fazer um diagnóstico preciso após ir ao médico e fazer uma série de exames.

O intolerante precisa suspender alimentos fontes desse elemento, ou seja, leite e derivados. A grande questão é que excluir essas opções da dieta causará, inevitavelmente, uma restrição do consumo de cálcio, nutriente fundamental para a saúde óssea. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vem do leite e seus derivados. 

A melhor forma de manter a dieta saudável, nesses casos, é buscar outros alimentos que sejam ricos em cálcio. Entre as opções não lácteas que são ótimas fontes de cálcio estão as oleaginosas, e vegetais escuros – como brócolis, couve e repolho -, além de aipo, erva-doce, feijão verde, aspargos, cogumelos e semente de gergelim.

Intolerância a glúten 

Para algumas pessoas, a ingestão de glúten provoca danos na parede do intestino delgado, causando a chamada doença celíaca. O glúten, ao chegar ao intestino da pessoa intolerante, estimula a produção de anticorpos, principalmente as imunoglobulinas do tipo IgA. Esses anticorpos diminuem e atrofiam as chamadas vilosidades do intestino, que são pequenas pregas responsáveis pela absorção de nutrientes.
A consequência desse atrofiamento é a dificuldade de absorver nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. Os principais sintomas são: diarréia, gases, fraqueza, perda de peso devido à má absorção dos nutrientes, anemia, osteoporose e deficiência no crescimento em crianças.

Os alimentos que contem glúten se dividem em quatro grupos: trigo, cevada, aveia e centeio. Pessoas celíacas devem evitar qualquer prato feito com esses ingredientes. Dessa forma, é preciso encontrar alternativas saborosas que substituam os pães, massas, biscoitos, bolos e muitos outros alimentos.

Seguem algumas dicas de alternativas saudáveis:

– Derivados do milho, como amido de milho, farinha de milho, canjica e fubá;
– Arroz e derivados, como a farinha de arroz;
– Fécula de batata;
– Derivados da mandioca, como a farinha de mandioca, o polvilho azedo, o polvilho doce e a tapioca.


“Infelizmente, o investimento da indústria alimentícia em produtos isentos de glúten ainda é muito discreto. Por isso, o ideal é a mudança de hábitos por conta própria para alcançar uma alimentação mais nutritiva e saudável”, diz Amanda.


No mercado, os produtos industrializados geralmente indicam no rótulo se são isentos de glúten. Vivian alerta que sempre vale dar uma conferida. Alimentos com a indicação “NÃO CONTÉM GLÚTEN” podem ser consumidos. 

Fonte: Minha Vida
Imagem: Lendo Mais

Quando o Glúten está fora do menu

Quando o assunto é emagrecer, as mulheres fazem o que podem para perder alguns quilinhos. A dieta da moda que conquistou celebridades consiste em retirar do cardápio o glúten, uma proteína vegetal encontrada em produtos como trigo, aveia, centeio e cevada.

Mas será que cortar o glúten realmente adianta? A dica dos especialistas é, antes de copiar as celebridades, fazer uma reeducação alimentar com um profissional qualificado. Segundo o médico nutrólogo Maximo Asinelli, o glúten está presente em pães, bolos, massas, cereais, cerveja, entre outros alimentos consumidos no dia a dia. “Quando comemos alimentos com glúten, o que acontece é um inchaço natural do intestino delgado. Por isso, ao iniciar uma dieta sem essa substância, é possível perceber a perda de alguns quilos, mas o que realmente engorda não é o glúten e sim os outros componentes que fazem companhia a ele nesses alimentos, como o carboidrato, a gordura e outras proteínas”, explica o médico.


De acordo com ele, a dieta do glúten é restritiva como várias outras. “Qualquer dieta com restrição de calorias pode emagrecer, seja com a retirada do glúten, da gordura ou do carboidrato, por exemplo. Mas é importante ressaltar que são alimentos que possuem fontes energéticas e nós precisamos consumi-los moderadamente, e não cortá-los totalmente”, alerta. Em uma dieta em que se evita o glúten, outros alimentos podem suprir o organismo com o carboidrato necessário. É o caso de algumas frutas e legumes, além de raízes como batata-doce e mandioca.

Organismo pode criar barreira ao alimento

A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Ca¬tólica do Paraná Helena Maria Simonard Loureiro explica que cortar o glúten da alimentação pode ser perigoso. “Em geral, a pessoa sem intolerância patológica a essa proteína pode adquirir uma insuficiência enzimática e acabar tendo de consumir uma alimentação sem glúten para o resto de sua vida. É como se criasse uma barreira ao alimento”, explica.

Opção

A jornalista Débora Donadussi Pusebon da Costa, de 31 anos, optou há sete anos por uma dieta sem glúten e sem lactose. “Fui a uma nutricionista funcional para fazer uma reeducação alimentar e para perder um pouco de peso antes do meu casamento”, conta.


Segundo ela, após a dieta de desintoxicação, várias coisas mudaram. “Minha maior queixa eram as crises de enxaqueca constantes e a TPM muito acentuada, além da vontade enorme de comer doce, inchaço abdominal, entre outras coisas. Após esse período de desintoxicação percebi que os sintomas sumiram. Na prática, vi que ficar sem essas substâncias só me fez bem. A partir daí, continuei seguindo a dieta restritiva, um pouco mais flexível, e hoje já adaptei ao meu dia a dia”, diz a jornalista, que apesar de ter perdido seis quilos em poucas semanas no início da dieta não acredita que cortar apenas o glúten faça emagrecer.

Fibras

A jornalista cortou da dieta, industrializados, carboidratos, farinhas e incluiu alimentos ricos em fibras. “Eu como algumas coisas com glúten, mas tem de ser moderadamente. Quando como algo à tarde, por exemplo, já sei que de noite não posso comer novamente. Meu organismo se acostumou com essa restrição. No início da dieta sem glúten senti um pouco de cansaço e indisposição, mas foi só nos primeiros dias. Depois, o efeito foi restaurado. O que eu percebi foi que a barriga diminuiu de forma bem mais rápida do que quando fazia a reeducação alimentar convencional”, comenta.

Fonte: Sem Gluten Sem Lactose

Soja: Cuidado com o Consumo Excessivo

É muito comum, quando alguém retira o leite da alimentação, acabar substituindo todos os lácteos por soja e produtos a base de soja.

A soja é rica em vitaminas e minerais e é considerado um alimento funcional, pois produz efeitos benéficos à saúde, reduzindo os riscos de algumas doenças crônicas degenerativas. Além disso, as pesquisas têm demonstrado que as isoflavonas da soja reduzem os riscos de alguns tipos de câncer. Porém, como a soja possui proteínas de difícil digestão, o consumo frequente pode levar ao desenvolvimento uma alergia alimentar a esse alimento, principalmente em pessoas em que o intestino não está totalmente íntegro, podendo estar com a permeabilidade aumentada, não selecionando direito a entrada de nutrientes e não nutrientes no organismo.


Portanto, o ideal é realizar sempre uma rotatividade alimentar, consumindo produtos de soja com intervalos de quatro dias ou mais e variar com outros produtos, como leite de arroz, amêndoas, castanhas, quinoa, etc. Assim você estará prevenindo uma futura alergia alimentar e não precisará eliminar mais um item da sua alimentação. Lembre-se que equilíbrio e variedade são os segredos de uma alimentação saudável.

Fonte e Imagem: Sem Gluten Sem Lactose

Alimentação saudável para perda de peso

Quando as pessoas decidem mudar a alimentação para eliminar os quilinhos extras, é muito comum elas recorrerem a fórmulas mágicas e dietas milagrosas para atingirem seus objetivos. Porém, sinto informar-lhes que não existe milagre para a perda de peso. Normalmente quem opta por este tipo de dieta não consegue obter resultados, ou então até consegue perder alguns quilos no início, mas depois acaba engordando tudo de novo e um pouco mais.


Outro erro é pensar que a solução é apenas fechar a boca. Passar fome, ficar horas sem comer e pular refeições não funciona, pois o nosso metabolismo vai ficando mais lento e gasta menos calorias. Além disso, após mais de 3 horas em jejum liberamos um hormônio chamado grelina que estimula o centro da fome e é muito comum, após horas sem comer, a pessoa sentir muito mais fome e consumir muito mais calorias na próxima refeição. E, falando em calorias, apenas contar calorias também não vai funcionar. Muito antes de pensar em quantidade devemos nos preocupar com a qualidade do que consumimos. Essa é a chave para a alimentação saudável e consequente perda de peso.


Cada alimento é formado por nutrientes diferentes que vão exercer diferentes funções no nosso organismo. Se estiver faltando algum nutriente, nosso organismo pode não funcionar da maneira que deveria, podendo até mesmo levar ao ganho de peso. O consumo excessivo de substâncias prejudiciais, como aditivos químicos, alimentos pró-inflamatórios e com alto índice glicêmico (que aumentam muito o açúcar no sangue), também pode prejudicar a perda de peso. O ideal é consumir alimentos saudáveis como frutas, verduras, alimentos integrais, óleos de boa qualidade, etc., mas também evitar os alimentos prejudiciais citados acima, principalmente alimentos muito industrializados, farinhas brancas, açúcar, frituras, etc.


Outra estratégia é o consumo de alimentos termogênicos, que ajudam a acelerar o metabolismo, como chá verde, chá branco, pimenta vermelha, gengibre, cacau e pó de guaraná. Vale lembrar que esses alimentos não fazem milagre e precisam ser utilizados como auxiliares em uma alimentação adequada. Devemos ressaltar que cada pessoa é única e deve ser tratada de forma individual.


Alimentos que podem ser ditos como saudáveis para uns podem causar alguma reação alérgica (muitas vezes uma alergia subclínica, escondida) para outros e levar ao ganho de peso, entre outros problemas. Outro fator que deve ser levado em consideração é a saúde do intestino, que é responsável por inúmeras reações no organismo. Se o intestino não está legal, vai afetar a saúde do organismo inteiro. E muitas vezes o tratamento pode não ter o efeito desejado se o intestino não for primeiramente tratado.


Portanto, perder peso é muito mais complicado do que parece. O ideal é procurar um profissional nutricionista capacitado para realizar uma avaliação detalhada e o tratamento adequado para cada caso.

Fonte e Imagem: Sem Guten Sem Lactose