Porque consumir natural ou orgânico?

Os agrotóxicos começaram a ser usados em escala mundial após a 2ª grande guerra. Vários serviram de arma química nas guerras da Coréia e do Vietnã, como o Agente Laranja, desfolhante que dizimou milhares de soldados e civis. Os países que tinham a agricultura como principal base de sustentação econômica – na África, na Ásia e na América Latina – sofreram fortes pressões de organismos financiadores internacionais para adquirir essas substâncias químicas. A alegação era que os agrotóxicos garantiriam a produção de alimentos para combater a fome. Com o inofensivo nome de “defensivos agrícolas”, eles eram incluídos compulsoriamente, junto com adubos e fertilizantes químicos, nos financiamentos agrícolas. Sua utilização na agricultura nacional em larga escala ocorreu a partir da década de 70.

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Gasta, anualmente, cerca de 2,5 bilhões de dólares nessas compras. Infelizmente, pouco se faz para controlar os impactos sobre a saúde dos que produzem e dos que consomem os alimentos impregnados por essas substâncias. O DDT (inseticida organoclorado) foi banido em vários países, a partir da década de 70, quando estudos revelaram que os resíduos clorados persistiam ao longo de toda a cadeia alimentar. Estudos demonstraram também a contaminação do leite materno. No Brasil, somente em 1992, após intensas pressões sociais, foram banidas todas as fórmulas à base de cloro (como BHC, Aldrin, Lindano etc).

Várias outras substâncias, como o Amitraz, foram proibidas. A Lei de Agrotóxicos, no 7802, aprovada em 1989, proíbe o registro de produtos que possam provocar câncer, defeitos na criança em gestação (teratogênese) e nas células (mutagênese). Mas produtos como o Amitraz, e outros que já haviam sido proibidos, continuam sendo comercializados ilegalmente.

Acontece até do trabalhador utilizar um coquetel de produtos semanalmente, de forma “preventiva”. Já os perigosos fungicidas – Maneb, Zineb e Dithane -embora proibidos em vários países, são muito usados, no Brasil, em culturas de tomate e pimentão. Os dois primeiros podem provocar doença de Parkinson. O Dithane pode causar câncer, mutação e malformações no feto.

O Gramoxone (mata-mato), cujo princípio ativo é o Paraquat, é proibido em diversos países. No Brasil, é largamente usado no combate a ervas daninhas. A contaminação pode provocar fibrose pulmonar, lesões no fígado e intoxicação em crianças.

O uso descontrolado, a propaganda massiva, o medo de perda de produtividade da safra, a cultura do “fruto bonito é aquele que as pessoas gostam de comprar”, a não utilização de equipamentos de proteção e o pouco conhecimento dos riscos, são alguns dos responsáveis pela intoxicação dos trabalhadores rurais. Nos nossos principais pólos de produção hortifrutigranjeira (Região Serrana e Médio Paraíba) existem casos de intoxicação por pesticidas.

Vários estudos feitos com trabalhadores demonstraram que há relação entre a exposição crônica a agrotóxicos e doenças, principalmente do sistema nervoso (central e periférico). Além disso, também ocorrem episódios de intoxicação aguda, colocando em risco a vida dos trabalhadores rurais.

A fiscalização no campo só se preocupa com a comercialização dos agrotóxicos. Não existe vigilância nem orientação para sua correta aplicação. Acontece até do trabalhador utilizar um coquetel de produtos semanalmente, de forma “preventiva”. Ou usar o mesmo princípio ativo de marcas distintas na mesma aplicação. Para o cultivo de batata, tomate e berinjela, que são muito susceptíveis às pragas, são utilizadas grandes quantidades de agrotóxicos. Na cultura do tomate e do morango são usados diferentes tipos de agrotóxico, a intervalos muito curtos, alguns deles com princípios ativos já banidos em outros países.

Os riscos não se limitam ao homem do campo. Os resíduos das aplicações atingem os mananciais de água e o solo. Além disso, os alimentos comercializados nas cidades podem apresentar resíduos tóxicos.

Alimentos contaminados

Produtos como carne, leite, cereais e hortaliças não são avaliados sistemáticamente para detecção de resíduos tóxicos. Entre 1997 e 1998, o Instituto Biológico de São Paulo encontrou resíduos tóxicos em cerca de 27% das frutas disponíveis no comércio. Dessas, 20% tinham resíduos de produtos proibidos.

O mesmo estudo, para as hortaliças, mostrou que 44% das amostras estavam contaminadas, sendo que 6% delas, com resíduos de produtos proibidos.

A limpeza de frutas e hortaliças, além de eliminar microorganismos, reduz a contaminação por produtos tóxicos. As frutas devem ser lavadas com água corrente e sabão e descascadas. As hortaliças, além de lavadas, devem ser imersas em água com limão por 20 minutos.

Trabalho com agrotóxicos

No Brasil, os produtos com pesticidas são obrigados a apresentar, no rótulo, a cor correspondente à classe de sua toxicidade, conforme demonstrado no Quadro I.

Existem cerca de mil princípios ativos de agrotóxicos comercializados em mais de 10 mil formulações.

É importante observar o grupo químico a que pertencem o produto e o grau de toxicidade para o ser humano. É indispensável a leitura atenta das recomendações sobre como manipular, misturar, aplicar, armazenar e descartar as embalagens.

Os trabalhadores que aplicam agrotóxicos precisam ter cuidados especiais, como o uso de luvas para proteção das mãos e braços, máscaras respiratórias (quando aplicam o produto na forma de jato ou em fumacê) e uniforme apropriado.

Pesticidas

Os pesticidas organofosforados são largamente utilizados no Brasil, seja na lavoura ou no combate a endemias, como o controle da dengue, febre amarela e doença de Chagas. Exames de saúde devem ser realizados de forma periódica, com ênfase na avaliação neurológica, a cada 6 meses. Testes de laboratório para verificar o nível de colinesterase devem ser feitos no mínimo a cada mês para monitorar o estado de saúde e detectar a sobre-exposição a esses pesticidas.

Casos de intoxicação aguda exigem cuidados imediatos a nível hospitalar, pois colocam em risco a vida. A intoxicação crônica (pela exposição periódica) pode se manifestar por quadros sutis como distúrbios do comportamento ou até quadros dramáticos de doença do sistema nervoso periférico (a chamada neuropatia tardia). Os organofosforados e carbamatos são, normalmente, responsáveis por esses quadros, que podem aparecer semanas após uma intoxicação aguda ou em função de uma intoxicação crônica.

Na aplicação de pesticidas para o combate a cupins, mosquitos, baratas, roedores etc., é recomendável que os moradores deixem o local por 24 a 48 horas, além de manter as janelas abertas para circulação do ar.

Nas empresas e escritórios, a aplicação deve ser feita após o último dia de expediente da semana.

Atualmente, têm-se defendido o controle biológico de pragas (utilização de um ser vivo, cuja presença inviabiliza o desenvolvimento da praga), tanto na agricultura quanto na área urbana. Já existem várias tecnologias viáveis, como, por exemplo, uma bactéria que não faz mal ao ser humano e impede a proliferação do mosquito da dengue.

Quanto mais bonita a fruta ou hortaliça, mais se deve desconfiar do uso abusivo de agrotóxicos.

Cultivo sem agrotóxico.

Núcleos de agricultura natural ou orgânica (sem o uso de agrotóxicos) surgem como alternativa ao modelo das monoculturas, que privilegia a produtividade a custa da saúde dos lavradores e dos consumidores. Os produtores orgânicos estão ganhando cada vez mais espaço junto aos consumidores.

Procure informar-se sobre onde realizam suas feiras no bairro ou município onde reside. Os produtos orgânicos, em geral, são de menor tamanho e levam mais tempo para serem produzidos e colhidos. O fato é que quanto mais bonita a fruta ou hortaliça, mais se deve desconfiar do uso abusivo de agrotóxicos.

Fonte: Portal Ortomolecular

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A Influência da Alimentação no Tipo Sanguíneo.

A alimentação desempenha importante papel na forma pela qual o nosso organismo, estimulado pela visão e pelo olfato, metabolísa os alimentos. Não somos diferentes de nossos ancestrais. Herdamos o mesmo mecanismo metabólico, resultado de milhões de anos de evolução.

Devemos levar sempre em conta que, de acordo com o nosso tipo de sangue, herdamos uma genética, que codificou o nosso sangue com preferências alimentares, levando-nos a um conhecimento mais profundo do nosso ser.

Infelizmente, não é de acordo com o legado de nossos ancestrais que nos alimentamos. Nossa dieta mudou com a inclusão de grãos refinado, por exemplo. Nosso organismo não está bem equipado para lidar com alimentos à base de grãos com conservantes e que perdem suas qualidades naturais, e não está apto a lidar com os alimentos refinados.

Com pequenas e fáceis mudanças em nossa alimentação diária as chances de contrairmos doenças poderão ser diminuídas. Se adotarmos uma dieta com mais legumes frescos e frutas, diminuindo o açúcar refinado, a farinha branca, as carnes gordurosas, as frituras e gorduras hidrogenadas, viveremos mais e poderemos mudar não só a nossa vida, mas uma geração futura.

A simples adição de determinadas vitaminas e o conhecimento dos alimentos que contêm concentração de determinadas substâncias equivalem a muitos complementos alimentares.

 

Fonte: Portal Ortomolecular

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31 de agosto – Dia do Nutricionista

Hoje, 31 de agosto, é comemorado o dia do Nutricionista. A Ortobioclínica parabeniza a todos esses profissionais que tem por missão promover a saúde alimentar.

 

 

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Saúde: tratamento da osteoporose

A alimentação de mulheres na menopausa com osteoporose influencia na gravidade da doença. Aquelas que mantêm um padrão de alimentação que inclui grandes quantidades de doces, chás e café tendem a ter a densidade óssea mais baixa. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O estudo também constatou que pessoas com o peso saudável que costumam comer frutas, verduras e legumes tendem a ter osteoporose mais leve. Muito além do cálcio, os dados sugerem que, nesta doença, a alimentação pode ser coadjuvante do tratamento com medicamentos.

A pesquisa buscou entender se a alimentação de mulheres que já têm osteoporose pode exercer influência nos valores da densidade mineral óssea delas. Esta medida indica se o osso encontra-se em estado de “normalidade”, ou seja, com tamanho e dureza adequados. A doença é caracterizada pela desmineralização (perda de minerais, principalmente cálcio) dos ossos, tornando-os mais frágeis e porosos. Geralmente, quando um médico faz o diagnóstico dela, indica medicamentos e a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, pois o nutriente participa da formação e manutenção dos ossos.

Os resultados do estudo sugerem que, além desse tratamento convencional, mais mudanças na alimentação podem implicar melhora no quadro. Entre as mulheres participantes, quem comia grandes quantidades de doces, chás e cafés tinha também uma menor densidade mineral óssea tanto no fêmur quanto em todo o corpo. Essa medida era maior, no entanto, para aquelas com o IMC saudável cuja alimentação tinha grande participação das frutas, vegetais e tubérculos.

Prevalência em mulheres

A osteoporose é uma doença que acomete muito mais mulheres, principalmente porque ela está envolvida com o hormônio estrógeno. A produção deste hormônio tende a diminuir após a menopausa, estágio em que estavam todas as participantes da pesquisa, o que leva à maior “retirada” do cálcio do osso, aumentado assim, o risco de osteoporose.

A pesquisa foi feita com 156 mulheres com osteoporose, que já haviam passado pela menopausa. Além de coletar dados como peso, altura e realizar o exame da densitometria óssea nas participantes, a pesquisa buscou entender como elas se alimentavam. Para isso, elas registraram tudo que comeram durante três dias não consecutivos, dois durante a semana e um no fim de semana.

Após esta etapa, todos os dados foram computados em um software de nutrição e todos esses alimentos divididos em grupos, que foram agregados por uma análise estatística feita em parceria com o Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. Do agrupamento entre grupos de alimentos relacionados, surgiram os cinco padrões alimentares considerados na pesquisa. Eles são o padrão “saudável”, caracterizado pelo consumo de vegetais, frutas e tubérculos, o padrão “carne vermelha e cereais refinados”, o padrão de “leite e derivados magros” (leite e iogurtes desnatados, queijos magros etc), o padrão de “doces, café e chás”, que incluía açúcar, mel, e doces em geral, e o padrão “ocidental”, caracterizado pelo elevado consumo de refrigerantes e fast food.

Daí, uma análise de regressão linear foi feita para entender a relação entre o consumo desses padrões com a densidade do osso de cada pessoa. Muitas vezes, a alimentação acaba exercendo um efeito muito pequeno, que acaba não sendo detectado em questões estatísticas. Mesmo assim, a pesquisa conseguiu encontrar associação entre dois padrões de alimentação e a densidade do osso entre as mulheres com osteoporose avaliadas.

 

Fonte: Blog da Saúde

 

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Os mistérios e benefícios da linhaça

Nos últimos anos tem-se publicado uma grande quantidade de informação sobre os efeitos curativos da semente de linhaça moída. Os investigadores do INSTITUTO CIENTÍFICO PARA ESTADO DA LINHAÇA DO CANADÁ e dos Estados Unidos, têm enfocado sua atenção no rol desta semente na prevenção e cura de numerosas doenças degenerativas.

As investigações e a experiência clínica têm demonstrado que o consumo em forma regular de semente de linhaça, previne ou cura as seguintes doenças: CÂNCER: de mama, de próstata, de colón, de pulmão, etc. A semente de linhaça contém 27 componentes anticancerígenos, um deles é a LIGNINA. A semente de linhaça contém 100 vezes mais Lignina que os melhores grãos integrais. Nenhum outro vegetal conhecido até agora iguala essas propriedades. Protege e evita a formação de tumores. Só no câncer se recomenda combinar semente de linhaça moída com queijo cottage baixo em calorias.

BAIXA DE PESO:

A linhaça moída é excelente para baixa de peso, pois elimina o colesterol em forma rápida.

Ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética, tem cinco vezes mais fibra que a aveia. Se você deseja baixar de peso, tome uma colher a mais pelas tardes.

SISTEMA DIGESTIVO:

Preveem ou cura o câncer de colón. Ideal para artrite, prisão de ventre, acidez estomacal. Lubrifica e regenera a flora intestinal. Expulsão de gases gástricos. É um laxante por excelência. Previne os divertículos nas paredes do intestino. Elimina toxinas e contaminadores.

A linhaça contém em grandes quantidades dos dois tipos de fibras dietéticas: solúvel e insolúvel. Contém mais fibra que a maioria dos grãos.

SISTEMA NERVOSO:

É um tratamento para a pressão. As pessoas que consomem linhaça sentem uma grande diminuição da tensão nervosa e uma sensação de calma. Ideal para pessoas que trabalham sob pressão. Melhora as funções mentais dos anciãos, melhora os problemas de conduta (esquizofrenia). A linhaça é uma dose de energia para teu cérebro, porque contém os nutrientes que reduzem mais urotransmisores (reanimações naturais).

SISTEMA IMUNOLÓGICO:

A linhaça alivia alergias, é efetiva para o LUPUS. A semente de linhaça por conter os azeites essenciais Omega 3, 6, 9 e um grande conteúdo de nutrientes que requeremos constantemente, faz com que nosso organismo fique menos doente, por oferecer uma grande resistência às doenças. Contém grandes quantidades de rejuvenescedor, pois retém o envelhecimento. A linhaça é útil para o tratamento da anemia.

SISTEMA CARDIOVASCULAR:

É ideal para tratar a arteriosclerose, elimina o colesterol aderido nas artérias, esclerose múltipla, trombose coronária, alta pressão arterial, arritmia cardíaca, incrementa as plaquetas na prevenção da formação de coágulos sanguíneos. É excelente para regular o colesterol ruim. O uso regular de linhaça diminui o risco de padecer de doenças cardiovasculares.

Uma das características ÚNICA da linhaça é que contém uma substância chamada taglandina, a qual regula a pressão do sangue e a função arterial e exerce um importante papel no metabolismo de cálcio e energia.

O Dr. J H. Vane, ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1962 por descobrir o metabolismo dos azeites essenciais Omega 3 e 6 na prevenção de problemas cardíacos.

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS:

O consumo de linhaça diminui as condições inflamatórias de todo tipo. Refere-se a todas aquelas doenças terminadas em “TITE”, tais como: gastrite, hepatite, artrite, colite, amidalite, meningite, etc.

RETENÇÃO DE LÍQÜIDOS:

O consumo regular de linhaça, ajuda aos rins a excretar água e sódio.

A retenção de água (Edema) acompanha sempre à inflamação de tornozelos, alguma forma de obesidade, síndrome pré-menstrual, todas as etapas do câncer e as doenças cardiovasculares.

TPM

CONDIÇÕES DA PELE E CABELO:

Com o consumo regular de sementes de linhaça você notará como sua pele volta-se mais suave.

É útil para a pele seca e pele sensível aos raios do sol. É ideal para problemas na pele, tais como: psoríase e eczema. Recomenda-se também como máscara facial para uma limpeza profunda.

Ajuda na eliminação do pano branco, manchas, acne, espinhas, etc. É excelente para a calvície.

Essa é uma boa notícia para quem sofre de calvície. Também é útil no tratamento da caspa.

Use-a como geleia para fixar e NUTRIR o cabelo. Não use vaselina, que danifica o couro cabeludo e o cabelo.

VITALIDADE FÍSICA:

Um dos mais notáveis indicativos de melhora devido ao consumo de linhaça é o incremento progressivo na vitalidade e na energia. A linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular. Os músculos se recuperam da fadiga do exercício.

MODO DE USAR:

Duas colheres de sopa por dia, batidas no liquidificador, se mistura em um copo de suco de fruta, sobre a fruta, com a aveia, no iogurte, café da manhã ou almoço. Podem tomar pessoas de todas as idades (crianças, adolescentes e anciãos). Inclusive mulheres grávidas.

DIABETE:

O consumo regular de linhaça favorece o controle dos níveis de açúcar no sangue. Esta é uma excelente notícia para os insulina-dependentes.

 

 

Fonte: Saúde da Vida

 

Imagem: Minha Vida

 

Medicina ortomolecular – Tratamento que neutraliza os radicais livres

A medicina ortomolecular nunca foi tão falada como na última década. Defendendo o uso PER-SO-NA-LI-ZA-DO de vitaminas, aminoácidos, minerais e enzimas, ela já conquistou muitas pessoas no mundo, preocupadas em cuidar da beleza com saúde, mas também com pressa. Em suma, o grande objetivo desse tratamento é a neutralização dos radicais livres, prejudiciais ao funcionamento das células, causando consequências como a falta de vitalidade da pele, do cabelo e das unhas. A dieta ortomolecular, consiste numa prescrição específica do que cada paciente precisa repor no organismo para equilibrá-lo. A estética ortomolecular não foge à regra, ela consiste num tratamento direcionado, decidido pelo médico depois de uma minuciosa pesquisa sobre a saúde da paciente.

A terapia ortomolecular com acompanhamento estético pode, inclusive, ajudar com combate às temidas estrias. É realizada uma investigação a respeito dos hábitos, costumes e forma de vida do paciente. São analisados a rotina, a alimentação, o histórico de saúde e as predisposições genéticas.

Um papo com seu nutricionista vai esclarecer se esse tipo de tratamento também pode lhe ajudar. Mas, até o dia da consulta, vá descobrindo de que forma os alimentos são seus aliados:

Potássio: é importante para manter a flexibilidade e a hidratação dos cabelos.

Onde encontrar: carnes magras, banana, pepino, uva, amêndoas e semente de girassol.

Vitamina C: protege a pele da ação dos raios ultravioleta.

Onde encontrar: abacaxi, acerola, agrião, caju, goiaba, laranja, limão, morango, salsão, pimentão, tangerina, tomate.

Vitamina E: ajuda a prevenir o surgimento de linhas finas de expressão e atenuar as já existentes.

Onde encontrar: cereal e pão integrais, amêndoa, azeite de oliva, castanha-do-pará, repolho, avelã, abacate, germe de trigo.

Colágeno: a carência deste aminoácido provoca flacidez na pele, queda de cabelos e enfraquecimento das unhas.

Onde encontrar: peixes, ovos, carnes.

Zinco: aumenta a ação de enzimas, que combatem os radicais livres; dá força aos cabelos e às unhas; reduz as linhas finas de expressão e ajuda no tratamento da acne.

Onde encontrar: ostras, leite, iogurte, carnes e grãos.

Vitamina A: antioxidante, auxilia no tratamento de acne e queda de cabelos.

Onde encontrar: fígado, gema de ovo, iogurte, leite e desnatados.

Vitaminas do complexo B: antioxidantes, retardam o envelhecimento e melhoram a aparência da pele, cabelos e unhas.

Onde encontrar: levedo de cerveja, fígado, iogurte, peito de frango, leite, germe de trigo, laranja, pão integral.

Ferro: sua carência pode resultar em unhas e cabelos fragilizados.

Onde encontrar: carnes, leite e derivados, vegetais folhosos.

Magnésio: atua em sinergia com o zinco para energizar e tonificar a pele. Também é essencial na formação de proteínas, como a queratina.

Onde encontrar: nozes, frutos do mar, abacate, melão, abacaxi, leguminosas, cenoura e peixes.

Cálcio: sua deficiência torna os cabelos finos e quebradiços e deixa as unhas fracas.

Onde encontrar: leite e derivados com baixo teor de gordura, tofu, salmão e sardinha.

Selênio: antioxidante, protege as células dos radicais livres, auxilia na firmeza dos tecidos.

Onde encontrar: grãos integrais, peixes, castanha-do-pará, cogumelo, carne vermelha, ovos, leite e derivados.

Silício: fortalece o cabelo e estimula o seu crescimento. Também contribui para formar colágeno e elastina.

Onde encontrar: pepino, frutos do mar, aveia, cevada e salsa.

Ômega-3: neutraliza as agressões externas, protege os vasos sanguíneos e diminui o ressecamento

Onde encontrar: salmão, bacalhau, sardinha, atum e linhaça.

Polifenóis: combate os radicais livres, auxilia no tratamento da temida celulite e protege os vasos sanguíneos.

Onde encontrar: sementes de uva, ameixa, suco de uva e vinho tinto.

Cobre: ajuda a combater a queda de cabelo e as manchas no corpo.

Onde encontrar: ostras, fígado, chocolate, nozes, leguminosas e cereais.

Fonte:  Saúde e Vida

Alimentação saudável para perda de peso

Quando as pessoas decidem mudar a alimentação para eliminar os quilinhos extras, é muito comum elas recorrerem a fórmulas mágicas e dietas milagrosas para atingirem seus objetivos. Porém, sinto informar-lhes que não existe milagre para a perda de peso. Normalmente quem opta por este tipo de dieta não consegue obter resultados, ou então até consegue perder alguns quilos no início, mas depois acaba engordando tudo de novo e um pouco mais.


Outro erro é pensar que a solução é apenas fechar a boca. Passar fome, ficar horas sem comer e pular refeições não funciona, pois o nosso metabolismo vai ficando mais lento e gasta menos calorias. Além disso, após mais de 3 horas em jejum liberamos um hormônio chamado grelina que estimula o centro da fome e é muito comum, após horas sem comer, a pessoa sentir muito mais fome e consumir muito mais calorias na próxima refeição. E, falando em calorias, apenas contar calorias também não vai funcionar. Muito antes de pensar em quantidade devemos nos preocupar com a qualidade do que consumimos. Essa é a chave para a alimentação saudável e consequente perda de peso.


Cada alimento é formado por nutrientes diferentes que vão exercer diferentes funções no nosso organismo. Se estiver faltando algum nutriente, nosso organismo pode não funcionar da maneira que deveria, podendo até mesmo levar ao ganho de peso. O consumo excessivo de substâncias prejudiciais, como aditivos químicos, alimentos pró-inflamatórios e com alto índice glicêmico (que aumentam muito o açúcar no sangue), também pode prejudicar a perda de peso. O ideal é consumir alimentos saudáveis como frutas, verduras, alimentos integrais, óleos de boa qualidade, etc., mas também evitar os alimentos prejudiciais citados acima, principalmente alimentos muito industrializados, farinhas brancas, açúcar, frituras, etc.


Outra estratégia é o consumo de alimentos termogênicos, que ajudam a acelerar o metabolismo, como chá verde, chá branco, pimenta vermelha, gengibre, cacau e pó de guaraná. Vale lembrar que esses alimentos não fazem milagre e precisam ser utilizados como auxiliares em uma alimentação adequada. Devemos ressaltar que cada pessoa é única e deve ser tratada de forma individual.


Alimentos que podem ser ditos como saudáveis para uns podem causar alguma reação alérgica (muitas vezes uma alergia subclínica, escondida) para outros e levar ao ganho de peso, entre outros problemas. Outro fator que deve ser levado em consideração é a saúde do intestino, que é responsável por inúmeras reações no organismo. Se o intestino não está legal, vai afetar a saúde do organismo inteiro. E muitas vezes o tratamento pode não ter o efeito desejado se o intestino não for primeiramente tratado.


Portanto, perder peso é muito mais complicado do que parece. O ideal é procurar um profissional nutricionista capacitado para realizar uma avaliação detalhada e o tratamento adequado para cada caso.

Fonte e Imagem: Sem Guten Sem Lactose