Hábitos que prejudicam os rins

Os rins, órgãos vitais no nosso organismo, são responsáveis por filtrar uma enorme quantidade de litros de sangue, separando mais ou menos 2 litros de resíduos e o excesso de água do corpo. A principal função dos rins é a de drenar os resíduos metabólicos do organismo, equilibrando assim o número de células vermelhas no corpo e se este processo for prejudicado, se não bebemos água suficiente, o fluxo renal reduz e as toxinas se acumulam no sangue. Confira abaixo alguns hábitos que podem prejudicar os rins:

BEBER POUCA ÁGUA

Certamente você já sabia deste fato. Porém, se faça uma pergunta: quantos copos de água você bebe por dia normalmente? Saiba que a falta de uma hidratação correta de nossos rins pode originar em longo prazo algum problema renal. A principal função dos rins é precisamente a de drenar os resíduos metabólicos do organismo, equilibrando assim o número de células vermelhas no corpo. Se este processo for prejudicado, se não bebemos água suficiente, o fluxo renal reduz e as toxinas se acumulam no sangue.

Podemos evitar este problema simplesmente bebendo entre um litro e meio a dois litros de água por dia. Se for difícil para você, se ver que é incapaz de cumprir esta quantidade recomendada, adicione na água um pouquinho de limão. Será mais agradável.

RETER A URINA

Segurar a vontade de ir ao banheiro é extremamente prejudicial à saúde dos rins pois quando mantemos a bexiga cheia de urina durante um tempo prolongado, podem aparecer algumas complicações nas vias urinárias, como hipertrofias, a hidronefrose (aumento da pressão da urina nos rins), ou outras doenças que podem ser facilmente evitadas. Então fique ligada e não segure a vontade de ir ao banheiro por muito tempo.

MAUS HÁBITOS ALIMENTARES

Consumir muito sódio – A principal fonte de sódio, como já sabemos, provém do sal, e ele faz com que os rins tenham que trabalhar em excesso, pois precisam excretar o excesso deste mineral, e isso causa um estresse em longo prazo até causar vários problemas. Reduza então, ou até mesmo elimine o sal de suas refeições.

Muitas proteínas animais – Muito prejudiciais aos rins, assim como qualquer alimento com muita gordura. Essas proteínas animais pouco a pouco vão dificultando a função dos rins, evitando que a filtração do sangue aconteça de modo adequado. Tente limitar o consumo destas proteínas ou substituí-las por proteínas de origem vegetal.

Refrigerantes – Muito prejudiciais à saúde dos rins e muito consumidos pela população, o ideal é evitar o consumo da bebida, já que a longo prazo, os refrigerantes produzem insuficiência renal crônica ou cálculos renais.

Evite o tabaco e o álcool – Eles são um excesso de toxinas para o organismo e com suas substâncias nocivas, acabam impedindo os rins de realizar seu trabalho. Evite-os e principalmente evite-os se você sofre com a hipertensão ou a diabetes.

Evite os alimentos geneticamente modificados – Tente sempre adquirir alimentos orgânicos, que você conheça a origem, refeições naturais e saudáveis que não podem causar danos.

PRESSÃO ARTERIAL

A hipertensão causa danos muito claros na funcionalidade dos rins. O sangue flui por ele de modo diferente, a filtração das toxinas não ocorre de maneira igual, e pouco a pouco, os rins vão se atrofiando até que por fim, pode ocorrer um problema renal bastante grave. Não custa nada revisar regularmente a pressão arterial para mantê-la controlada.

VIDA SEDENDÁRIA

O sedentarismo vai afetando pouco a pouco não somente a saúde dos rins, como também muitas outras funções básicas, que sem você saber, podem te deixar doente. A falta de atividade física ocasiona muitos problemas renais que podem ser facilmente evitados se movimentado um pouco mais, caminhando, andando de bicicleta, por exemplo.

 

Fonte:Diário Online

Imagem: Bigstock: Guniita

Acerte os hábitos e combata as pedras nos rins

Quem já passou por uma crise de cálculo renal já conhece bem os sintomas: dores na região lombar que, após ficarem mais intensas, começam a se espalhar para a região abdominal e genital. Casos como esse estão cada vez mais comuns em hospitais.

De acordo com especialistas, há técnicas que são capazes de evitar a formação de cálculos renais. A visita constante ao urologista ou nefrologista é o primeiro passo para se livrar desse problema. Aliado também a algumas mudanças de hábito, o tratamento evita a maioria das crises de cólica renal.

Mesmo que as dicas para evitar pedras no rim sejam bastante difundidas, existem alguns maus hábitos que passam despercebidos por pessoas que sofrem com esse problema. Confira alguns fatores de risco que aumentam as chances de pedra no rim e tenha cuidado:

– Tomar pouca água

– Ficar muito tempo sem ir ao banheiro

– Ingerir muito sódio

– Consumo de carne vermelha em excesso

– Tomate e cálcio em excesso

 

Fonte:Minha Vida – por Fernando Menezes

Imagem: Bigstock – By: B-D-S 

Entenda como a atividade física pode beneficiar os rins

Ao buscar pelos termos “rim” e “atividade física” no Pubmed, site do governo americano que reúne estudos realizados no mundo todo, você encontrará 168 artigos publicados em 2013. Se substituir a primeira expressão por “pulmão”, esse número sobe para 321. E, se escrever “coração”, ele dispara para 1 637. Ou seja, em comparação com outros órgãos, os rins vêm sendo menos avaliados pelos experts que buscam entender os efeitos dos exercícios no organismo.


Entre aqueles 168 trabalhos, destaca-se um do Hospital Estadual Konya Numune, na Turquia. Após examinar 139 pessoas, os especialistas descobriram que as ativas contavam com uma função renal mais preservada do que as sedentárias. Por se tratar de uma área ainda nebulosa, faltam evidências dos motivos por trás do resultado. “Porém, em animais, já notamos que exercícios melhoram o processo de filtragem dos rins”, relata Nestor Schor, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo. Aí, sobrariam menos substâncias tóxicas para gerar estragos.


Outra explicação recai na hipertensão e no diabete, doenças conhecidas por lesar o par de órgãos. Primeiro porque a prática esportiva diminui o risco de ambas surgirem. Segundo porque ajuda a domar essas encrencas quando já foram diagnosticadas. Na Universidade Médica da China, o nefrologista I-Kuan Wang examinou dados de 7 863 diabéticos com doença renal crônica entre 1996 e 2008. Ao separar os que malhavam dos inativos, ele viu que o primeiro grupo possuía uma menor taxa de mortalidade. “É uma pena que nem todos os médicos conheçam esse benefício”, lamenta Wang.


Em seu mestrado, o educador físico Henrique Novais Mansur verificou um elo entre atividade física e uma menor probabilidade de pessoas com doença renal crônica desenvolverem complicações cardiovasculares. “Os rins influenciam na saúde do coração. Eles, por exemplo, têm um papel no controle da pressão”, explica o brasileiro, da Universidade Federal de Pernambuco. Aliás, os exercícios também devem fazer parte do cotidiano de pacientes que precisam purificar o sangue artificialmente por meio da hemodiálise. “Essa tática, entre outras coisas, recupera a musculatura e a qualidade de vida, ambas prejudicadas pelo mau funcionamento dos nossos filtros”, arremata Taís Tinucci, nefrologista da Universidade de São Paulo.


Mas será que correr, pedalar ou nadar previnem até pedras nos rins? Segundo um experimento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sim. Entre 84 225 mulheres investigadas, as que mexiam o corpo com frequência apresentavam um risco 31% menor de padecer com os cálculos. “Isso ocorreria porque o esporte ajusta a maneira como o organismo lida com moléculas cruciais à formação das pedras”, especula o urologista Mathew Sorensen, autor do projeto. A ciência já está tirando o atraso. Em nome dos rins – e do coração, dos pulmões… -, você deveria correr para fazer o mesmo.

Para fugir do câncer renal

Exercitar-se protege inclusive contra esse tipo de tumor. Pelo menos é o que concluiu um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, que avaliou 91 820 corredores e caminhantes. Só que há um detalhe: fica mais longe dessa doença quem, no mínimo, cumpre as recomendações gerais de prática de atividade física. Em outras palavras, cerca de 150 minutos de ralação toda semana, com muita disciplina.

Fonte: M de Mulher