Benefícios do Pilates

Benefícios do Pilates

O método Pilates tem como base, os princípios criados por Joseph H. Pilates e associa a estes, os conceitos de Rolfing, Polestar, Feldenkrais, Power Yoga, stretching, Fisioball, Gyrokinesis e outras técnicas de conscientização corporal e teorias de controle motor.

Com a certeza de que os músculos devem ser fortes e flexíveis para se manterem bonitos e saudáveis, o Pilates fortalece os músculos fracos, alonga os músculos que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Movimentos fluentes são feitos sem pressa e com muito controle para evitar estresse. O alinhamento postural é importante em cada exercício, ajudando na melhora da postura global do indivíduo.

Assim, a força, a tonificação e o alongamento são trabalhados de dentro para fora do corpo, tornando-o forte, bonito, saudável, harmonioso e elegante.

As aulas apresentam:

• Exercícios suaves e eficazes;
• Poucas repetições de cada movimento;
• Grande repertório de exercícios;
• Aulas únicas, evitando monotonia;
• Uso de aparelhos e acessórios criados especialmente para os exercícios;
• Resultados rápidos e duradouros;
• Construção de uma postura correta e natural;
• Não há desgaste físico.


Benefícios:

• Aumenta a resistência física e mental;
• Alongamento e maior controle corporal;
• Correção postural;
• Aumento da flexibilidade, tônus e força muscular;
• Alívio das tensões, estresse e dores crônicas;
• Melhora da coordenação motora;
• Maior mobilidade das articulações;
• Estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue;
• Facilita a drenagem linfática e eliminação das toxinas;
• Fortalecimento dos órgãos internos;
• Aumento da concentração;
• Trabalha a respiração;
• Promove relaxamento.

O Pilates é agradável, fácil e traz resultados rápidos. Qualquer pessoa, com mais de 12 anos e em todos os níveis de condicionamento físico pode praticá-lo. Experimente!

Por: Valéria Alvin Igayara de Souza 
CREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento.

 

Fonte: Mais Equilibrio

Vitamina C melhora a imunidade diminui o estresse

A vitamina C, cujo nome técnico é ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, é solúvel em água. A substância foi descoberta em 1932 pelo cientista e bioquímico húngaro Albert Szent-Gyöygyi. Ela não pode ser sintetizada pelos seres humanos, sendo assim, a única maneira de obtê-la é pela alimentação.

Após ser ingerida, a vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres.

Este nutriente pode ser obtido especialmente em algumas frutas, como a laranja, goji berry, acerola, kiwi e goiaba, e verduras, como a couve e o brócolis.

Benefícios comprovados da vitamina C

-Melhora a imunidade;

-Evita o envelhecimento da pele;

-Proporciona resistência aos ossos;

-Melhora a absorção de ferro;

-Evita problemas de visão;

-Previne derrames;

-Ação antioxidante;

-Previne e melhora gripes e resfriados.

Benefícios em estudo da vitamina C

Diminui o estresse;

-Melhora o humor;

 

Deficiência de vitamina C

Um dos problemas de saúde ocasionados pela falta de vitamina D é o sistema imunológico enfraquecido, que é caracterizado por gripes e resfriados frequentes. Outra complicação é o escorbuto, doença que provoca problemas nas articulações, inchaço, inflamações nas gengivas, perdas dos dentes, hemorragias, feriadas que não cicatrizam e sistema imunológico deteriorado, podendo em casos extremos levar até a morte.

 

Interações

Quando consumida nas quantidades orientadas a vitamina C não interage com outras substâncias.

 

Efeitos colaterais

Ao ser ingerida nas quantidades recomendadas a vitamina C não tem efeitos colaterais.

 

Combinações da vitamina C

Vitamina C + ferro: A presença da vitamina C melhora a absorção de ferro no organismo. Isto porque o nutriente leva à mudança do estado de oxidação do ferro, de íon férrico para íon ferroso, tornando a absorção dele mais fácil. Além disso, a vitamina C influencia no transporte e no armazenamento do ferro no organismo.

 

Fonte de vitamina C

As frutas e vegetais são as melhores fontes de vitamina C. Sendo que as mais ricas no nutriente são a camu-camu (fruta da Amazônia) e acerola. Além disso, o nutriente também está presente na goiaba, kiwi, morango, laranja, goji berry, cranberry e caju e em vegetais como o pimentão, o brócolis e a couve de Bruxelas.

Confira o quanto consumir de cada um desses alimentos para obter as quantidades necessárias do nutriente, 90 mg de acordo com o Recommended Dietary Allowances do Governo dos Estados Unidos:

  • Laranja: 1 unidade e meia
  • Goiaba: meia unidade
  • Acerola:
  • uma unidade
  • Pimentão vermelho: 1 unidade pequena ou 1 terço de xícara picada
  • Kiwi: 1 unidade e meia
  • Brócolis cozido: 1 xícara
  • Morango: 15 unidades médias
  • Tangerina: 2 unidades
  • Goji berry: 45 gramas

O uso do suplemento de vitamina C

A suplementação de vitamina C é recomendada quando a deficiência do nutriente é identificada e não é possível supri-la com a alimentação. Esta suplementação deve ser recomendada após a avaliação de um nutricionista ou médico e precisa ser acompanhada por este profissional.

A vitamina C é encontrada principalmente em frutas, verduras e legumes. Caso a pessoa não ingira esses alimentos é importante que ela busque a orientação de um médico ou nutricionista, pois é possível que ela necessite de suplementação.

 

Riscos do consumo em excesso de vitamina C

Para que ocorram problemas com a vitamina C é preciso ingerir quantidades superiores a 1 grama por dia por um longo período. Chegar a esses valores por meio da alimentação é muito difícil, portanto o principal problema dos excessos são os suplementos.

Alguns especialistas da saúde defendem que o excesso da vitamina C pode sobrecarregar os rins e assim aumentar as chances da pessoa desenvolver cálculos renais. Outros profissionais acreditam que este problema não ocorre.

Fonte: Minha Vida

Gordura trans: conheça os riscos e saiba como identificar

A gordura trans, encontrada em alimentos industrializados, teve origem no início do século passado para substituir a gordura animal, dar mais sabor, conservar por mais tempo e melhorar o visual dos alimentos. Estudos recentes comprovam que o excesso desse tipo de gordura é o mais prejudicial à saúde. O que é então a gordura trans e quais os riscos de seu consumo? 

Ela é composta por ácidos graxos insaturados. Um óleo encontrado na natureza, por exemplo, possui os átomos distribuídos em posição paralela. No entanto, quando é submetido ao tratamento industrial de hidrogenação, a estrutura química do óleo é modificada, fazendo com que os ácidos graxos fiquem com os átomos em alinhamento transversal – que fazem parte da confecção da gordura trans. 

A quantidade de gordura trans que deve estar presente na alimentação é um grande debate. Apesar de ser prejudicial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um consumo mínimo de 1% das calorias diárias. Alguns produtos podem possuir até quatro gramas por porção, o que elevaria em cinco vezes o consumo diário recomendado pela OMS. De uma maneira geral, no entanto, a grande indústria já se conscientizou sobre os problemas deste excesso, reduziu e vem reduzindo cada vez mais as quantidades de gordura trans presentes em seus alimentos, tirando do mercado, inclusive, os produtos que a possuíam em excesso. 

Se pensarmos em um adulto que deve consumir 30% de gorduras por dia, de acordo com a ingestão diária recomendada, devemos considerar que 1% dessa quantidade virá da gordura trans, o que corresponde ao consumo de 0,8 gramas da substância por dia. Já uma criança, que possui uma recomendação de ingestão diária menor do que a de um adulto teria de ingerir no máximo 0,6 gramas de gordura trans. 

A consequência deste alto consumo pode ser o aumento dos níveis de colesterol ruim, o LDL, e a diminuição do colesterol bom, HDL, elevando o risco de aterosclerose, infarto e acidente vascular cerebral. Mas o mais importante é que as pessoas reflitam sobre o que comer e quando comer. Um prato de arroz, feijão e bife pode ter a mesma quantidade de proteínas e vitaminas que um hambúrguer, por exemplo. O problema está, na realidade, na quantidade de maionese, ketchup e mostarda utilizada. A escolha e a reflexão sobre o consumo adequado e consciente destes e de qualquer alimento é a chave para uma alimentação correta e balanceada.

Gordura trans escondida

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina listou 23 ingredientes que podem conter a gordura trans.

Confira:

– Gordura de soja parcialmente hidrogenada
– Gordura hidrogenada
– Gordura hidrogenada de soja
– Gordura parcialmente hidrogenada
– Gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada
– Gordura vegetal hidrogenada
– Gordura vegetal parcialmente hidrogenada
– Hidrogenada
– Margarina vegetal hidrogenada
– Óleo de milho hidrogenado
– Óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
– Óleo vegetal hidrogenado
– Óleo vegetal líquido e hidrogenado
– Óleo vegetal parcialmente hidrogenado
– Creme vegetal
– Composto lácteo com gordura vegetal (2º ingrediente gordura vegetal)
– Gordura
– Gordura vegetal
– Gordura vegetal de girassol
– Gordura vegetal de soja
– Margarina
– Margarina vegetal
– Mistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)

ESCRITO POR:
Durval Ribas Filho
Nutrologia

Fonte: Minha Vida

Saiba como o consumo de grãos reduz o “colesterol ruim”

Já é bem difundida a noção de que o consumo de frutas, legumes e verduras faz bem à saúde. Prova disso é que a maioria das diretrizes que orientam as ações médicas, principalmente no que diz respeito às doenças cardiovasculares, recomenda o consumo de vegetais como parte de uma estratégia de vida saudável. Entretanto, a maior parte destas diretrizes não incluem recomendações baseadas em benefícios diretos deste consumo sobre a redução do colesterol ou do risco cardíaco.


A doença cardiovascular representa uma das principais causas de morte no mundo inteiro. O risco desta doença pode ser significativamente reduzido com o controle das gorduras do sangue, principalmente da lipoproteína de baixa densidade, conhecido como LDL (da sigla em inglês), ou também como “colesterol ruim”. Alterações das gorduras do sangue constituem um dos mais importantes fatores de risco modificáveis para doença cardiovascular e o manejo atual desta condição é feito utilizando-se remédios redutores de colesterol.


Em uma pesquisa publicada recentemente no Canadá, a análise de 26 trabalhos científicos sobre o assunto, que no total incluíam mais de mil pessoas, revelou que a ingestão de uma porção (que corresponde a 130 gramas ou a três quartos de um copo) diária de legumes como feijões, grão-de-bico, lentilhas e ervilhas, por um período médio de 6 semanas, reduz o LDL em 5%, o que corresponderia a uma redução de risco potencial de 5% na doença cardíaca (redução de 1% do LDL corresponde à redução de 1% na mortalidade por doença cardíaca). Apesar de modesta do ponto de vista absoluto, esta redução é significativa do ponto de vista estatístico e tem um impacto importante na redução de risco cardiovascular.


Considerando a relação custo-benefício, o encorajamento no sentido de aumentarmos o consumo deste tipo de alimento na nossa dieta, apresenta um ganho considerável, principalmente quando associado a outras mudanças de estilo de vida.


Cabe lembrar que estes alimentos são corriqueiros na dieta do mediterrâneo, padrão alimentar que apresenta diversos benefícios comprovados na promoção da saúde e bem-estar.


Fonte: ABC da Saúde

Alimentos termogênicos podem acelerar a queima calórica

Você sabia que a inclusão dos alimentos termogênicos pode influenciar diretamente nos resultados de quem busca reduzir medidas? Pois é, para quem quer emagrecer e ainda desconhece o poder dos alimentos classificados como termogênicos, saiba que eles são capazes de acelerar o metabolismo e estimular a queima calórica, uma vez que aumentam a temperatura interna do corpo. “Existem alguns tipos de alimentos que precisam de mais calorias para serem digeridos do que outros.

Então, nós os chamamos de alimentos termogênicos”, explica Lorença Dalcanale, nutricionista do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica e Mestre em Ciências da Saúde em Gastroenterologia Clínica, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

De acordo com a nutricionista, o organismo precisa de mais energia para a digestão dos alimentos termogênicos e, desta forma, contribuem para o aumento do gasto calórico. Eles podem ser responsáveis por cerca de 10% da queima total de energia de uma pessoa. “Apesar desta característica, os termogênicos não podem ser considerados milagrosos. Para que seu efeito seja sentido é necessário incluí-los com regularidade na alimentação diária e associá-los à prática de atividade física”, completa.

No tratamento do excesso de peso

Como os alimentos termogênicos possuem propriedades que aceleram o metabolismo, eles podem ser aliados no tratamento excesso de peso, uma vez que aumenta o gasto de energia pelo organismo, contribuindo para promover um maior déficit energético. “Vale ressaltar, entretanto, que de nada adiantará o consumo de alimentos termogênicos para a perda de peso se não houver uma mudança nos hábitos alimentares e no estilo de vida”, comenta a nutricionista.

A variedade dos alimentos apontados como termogênicos é imensa, mas alguns mais conhecidos e acessíveis são: o gengibre, o chá verde, a pimenta-caiena, a canela e algumas algas, como a chlorella. A água gelada também é pode ser considerada termogênica tendo em vista que, ao consumi-la, o organismo necessita de mais energia para elevar a temperatura corporal e, com isso, gasta mais calorias.

Segundo a especialista, a frequência e a quantidade do consumo variam de acordo com o alimento em questão. “Para o gengibre, por exemplo, é recomendado um pedaço de dois centímetros até três vezes ao dia. Em contrapartida, não deve ser consumido no período noturno para não prejudicar o sono”. Lorença ainda alerta que o efeito varia de pessoa para pessoa e ressalta que deve-se evitar o excesso de consumo desses alimentos, que pode levar ao surgimento de sintomas, como insônia, dor de cabeça e problemas gastrointestinais.

Por Paula Perdiz

Fonte e Imagem: Mais Equilibrio

Funções das vitaminas e sais minerais no organismo

Você é do tipo que toma remédios e vitaminas sem nenhuma prescrição Médica ou Nutricional?

Bem, é importante frisar que o uso de vitaminas e minerais em excesso pode causar muitos problemas à saúde. Então antes de tomá-las procure um Nutricionista ou Médico para saber se você realmente precisa usá-los.

Abaixo seguem as descrições e funções de algumas vitaminas e sais minerais:

Vitamina C
Necessária para a produção de colágeno, participa da biossíntese e da excreção do colesterol, é antioxidante, atua no sistema imunológico, aumenta a absorção de ferro e favorece a cicatrização da mucosa atuando na síntese de colágeno que melhora a síntese de proteína.
Fontes: frutas verdes, amarelas e vermelhas e folhas verdes.

Cálcio
Principais funções no organismo: na formação de ossos e dentes, indispensável na dieta de recém-nascidos, crianças e gestante. Previne a osteoporose. Trabalha em equilíbrio com o fósforo.
Fontes: leite, queijo, iogurte, legumes verdes, cereais integrais, grãos, nozes ,amendoim, castanha, milho, soja, tofu , repolho chinês, couve, brócolis.

Magnésio
Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes; ajuda a metabolizar os carboidratos; controla a excitabilidade neuromuscular. A falta do magnésio no organismo também colabora para o aumento das TPM (tensão pré-menstrual).
Fontes: verduras folhas verdes escuras (agrião, espinafre), grãos ásperos, nozes, carne, gomas, leite, frutas cítricas, leguminosas, gema de ovo, salsinha, cebola, tomate, mel.

Iodo
É indispensável ao bom funcionamento da tireoide. Componente dos hormônios da tireoide; e previne papo e cretinismo (doença relacionada à tireoide). A falta de iodo também piora muito as celulites!
Fontes: no Brasil, como em outros países, o iodo é acrescentado ao sal de cozinha. Suprindo a maioria das necessidades. Sal iodado, produtos marinhos, e algumas folhas como, por exemplo, a alface!

Ferro
Previne a anemia, muito comum em mulheres. Muitas vezes a pessoa se queixa de cansaço, falta de disposição, queda de cabelo acentuada, por isso é sempre importante checar os exames pra saber se a ferritina sanguínea está baixa.
Fontes: fígado, rim, coração, gema de ovo, aspargo, leguminosas, cereais integrais, verduras, nozes, frutas secas, vegetais, azeitonas, carne bovina.

Selênio
E um ótimo antioxidante, pois combate os radicais livres; protege o coração; regula ação do hormônio da tireoide.
Fontes: miúdos bovinos (fígado, rim, etc), frutos do mar, cereais integrais, germe de trigo, e algumas plantas (dependendo de conteúdo de selênio da terra).

Zinco
Componente de múltiplas enzimas e proteínas; participa no metabolismo das proteínas e carboidratos; atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos; Combate a acne, ajuda na cicatrização de feridas, estimula as defesas imunitárias.
Fontes: carnes vermelhas, fígado, peixe, ostra, sardinha, ovo, leguminosas, nozes, aveia.

Fonte: Folha Vitoria

Fitoterapia usa plantas medicinais para tratar estresse

A fitoterapia, que utiliza plantas medicinais para corrigir desequilíbrios do organismo, é uma alternativa para quem quer tratar o estresse de forma mais natural. Com chás e preparações feitas em farmácias de manipulação é possível reduzir diversos sintomas, como cansaço, tristeza, dor de cabeça, agitação, tensão e angústia. Para escolher as plantas mais adequadas para cada caso, um médico especializado em fitoterapia precisa identificar de onde vem o estresse.

Seguindo o tratamento de forma correta, os resultados são satisfatórios em 80% dos casos. Se é muito crônico, demora uns dois a três meses para estabilizar. O estresse mais simples já melhora em uma semana.

De acordo com um profissional, na maioria dos casos do estresse, precisam ser tratados os sintomas psicológicos ou neurológicos, endocrinológicos e imunológicos, já que o distúrbio afeta o cérebro, os hormônios e as defesas do organismo.

Entre as principais plantas utilizadas no tratamento de estresse estão ginseng coreano, folha de maracujá, valeriana, pfaffia, carqueja e melissa. Abaixo, como cada uma delas age:

Ginseng coreano (raiz) 
Propriedades: afrodisíaca, antidepressiva, anti-inflamatória, antioxidante, diurética, estimulante, fortificante e revitalizante. Indicações: anemia, cansaço, baixa capacidade aeróbica, convalescença, deficiência de libido e ereção, depressão, falta de concentração, função imunológica falha, inflamação na garganta, hemorragia, menopausa, estresse, infecções e doenças de pele.

Maracujá (folha) 
Propriedades: antiespasmódica, antifebril, calmante, refrescante, sedativa e sonífera. Indicações: alcoolismo crônico, ansiedade, crise nervosa, fadiga, insônia, estresse, asma, cólica, dor de cabeça, espasmo muscular, convulsão infantil, pressão alta e tosse.

Valeriana (raiz) 
Propriedades: antiespasmódica, anti-inflamatória, sedativa, relaxante muscular, sonífera e vasodilatadora. Indicações: estresse, angústia, ansiedade, cansaço mental, insônia, nervosismo, hiperexcitabilidade, asma, espasmos, palpitações cardíacas e problemas circulatórios.

Pfaffia (raiz) 
Propriedades: analgésica, ansiolítica, anti-inflamatória, antioxidante, estimulante da circulação periférica, revitalizante e tranquilizante. Indicações: anemia, baixa imunidade, falta de força muscular, falhas na circulação periférica, estresse, fadiga física e mental e problemas de memória.

Carqueja (erva inteira) 
Propriedades: antiespasmática, antibiótica, antiviral, anti-inflamatória, antioxidante, digestiva, emoliente e estimulante hepática. Indicações: anemia, anorexia, asma, estresse e problemas nos sistemas hormonal e imunológico.

Melissa (folhas) 
Propriedades: adstringente, analgésica, antialérgica, antiespasmódica, anti-inflamatória, estimulante, relaxante e sedativa. Indicações: ansiedade, insônia, estresse, dor de cabeça, nervosismo, fadiga, depressão, hipertensão, taquicardia, distúrbios no sistema circulatório e espasmos.

Intolerância ao glúten pede dieta restrita

A doença celíaca, também conhecida como intolerância permanente ao glúten, substância presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio, é uma das patologias intestinais mais estudadas no mundo. Apesar do problema ainda não ser extensamente conhecido, já se sabe que os indivíduos mais afetados são aqueles que possuem algum celíaco na família, sofrem de diabetes tipo 1, apresentam artrite reumatoide juvenil ou nasceram com Síndrome de Down.

Os sinais que indicam a presença de doença celíaca são diarreia, gases, vômito, perda de peso, fome intensa, fraqueza, fadiga, ausência de menstruação, infertilidade, irritação e depressão. Mas esses indicadores não aparecem em todos.

O que acontece quando a patologia não é identificada e a pessoa continua ingerindo glúten é que o organismo reconhece erroneamente essa proteína como um elemento a ser destruído. O intestino delgado possui vilosidades, algo semelhante a pregas, que fazem com que a área de absorção dos alimentos seja maior. Os anticorpos acionados para combater o glúten prejudicam essas vilosidades, o que piora a captação de nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. A deficiência desses itens pode levar a osteoporose, anemia, infertilidade e defeitos no nascimento, entre outros. 

Para evitar o agravamento da doença, o portador não pode consumir nenhum alimento que contenha trigo, cevada, aveia e centeio. Por isso, diz-se que a dieta dos celíacos é sofrida. Eles não podem consumir cerveja, pão, pizza e massa, entre outras delícias. Mas os cereais que possuem glúten podem ser substituídos com facilidade hoje em dia. 

Muitas empresas já contam inclusive com produtos livres de glúten. Além disso, em 2004, entrou em vigor, no Brasil, uma lei que obrigou todos os alimentos industrializados a advertirem sobre a presença ou não de glúten. 

O problema é maior nas preparações caseiras. O médico Itamar Souza Júnior dá algumas orientações: carnes e legumes empanados não devem ser consumidos. Mesmo o óleo onde foram imersos esses alimentos deve ser descartado. É indicado até evitar compartilhar pratos onde foi servida alguma preparação que tinha algum dos componentes proibidos. 

Nos restaurantes e festas de amigos é necessário pedir informações sobre o que é isento de glúten. O cuidado deve ser tanto que não se pode polvilhar formas com as farinhas feitas dos cereais aos quais a pessoa é intolerante. 

Derivados de arroz, milho, batata e mandioca são liberados na dieta dos celíacos. As bebidas alcoólicas permitidas são vinho, aguardente, espumante, champanhe e saquê. A farinha de rosca não costuma ser vista como um alimento que contém glúten. Mas, como é produzida a partir do pão, possui a proteína.


Obedecendo as restrições alimentares, apenas raríssimos casos vão precisar de medicamentos, tranquiliza o gastroenterologista de Brasília. Uma visita anual ao médico e à nutricionista é essencial para o controle da doença e a prevenção de problemas associados a ela.

Fonte: Minha Vida

Intolerância a glúten e outras dietas não são empecilhos à saúde

É sempre muito comentada e exaltada a importância de manter uma alimentação balanceada, que inclua todos os grupos alimentares. Algumas pessoas, porém, não comem determinados alimentos – por escolha própria ou intolerância a alguma substância – e podem ter mais dificuldades para ter uma dieta saudável.

Entretanto, fazendo as substituições certas, é perfeitamente possível adquirir todos os nutrientes necessários, mesmo deixando alguns alimentos de lado. Separamos as dietas restritivas mais comuns e conversamos com duas nutricionistas, que indicaram as alternativas ideais para cada uma delas.

Vegetarianismo 

Em uma dieta vegetariana, que corta toda a carne e derivados de animal da dieta, o maior desafio é conseguir suprir a necessidade diária de proteínas, ferro e vitaminas do complexo B, cujas principais fontes são alimentos de origem animal.
A proteína vegetal pode ser encontrada em leguminosas como feijão, lentilhas, ervilha seca, proteína texturizada de soja e castanhas. Já para alcançar as necessidades de ferro e vitaminas do complexo B, os vegetais de coloração verde-escuro devem estar presentes diariamente nas refeições, tanto no almoço como no jantar. Algumas opções são rúcula, agrião e espinafre.

Colesterol alto 

Pessoas com altas taxas de LDL, conhecido como colesterol ruim, correm o risco de formar placas de gorduras prejudiciais ao organismo, aumentando a chances de desenvolver uma doença cardiovascular.

Por isso, as gorduras, principalmente dos alimentos de origem animal, leite e carnes, devem ser evitadas no cardápio diário. A dieta adequada para pessoas que precisam controlar o colesterol deve ser rica em gorduras monoinsaturadas, frutas, verduras, legumes, fibras e grãos integrais. Confira os principais alimentos aliados:
– Oleaginosas, como avelã, castanhas, amêndoas e nozes, que possuem gorduras monoinsaturadas;
– Suco de uva natural com casca, que é rico em uma substância chamada resveratrol, que ajuda a diminuir o colesterol e tem função antioxidante;
– Frutas cítricas, que reforçam as paredes das artérias e combatem a formação das placas de gordura; – Abacate, rico em gorduras monoinsaturadas, o que auxilia nas taxas de HDL;
– Alho, por possuir compostos sulfurados, que diminuem as taxas de LDL e impedem seu acúmulo nas paredes das artérias;
– Cebola, que diminui a obstrução dos vasos e a formação de placas de gordura.

Já os óleos vegetais não devem ser excluídos completamente da dieta. O ideal é manter o consumo de óleo vegetal na alimentação, pois são fontes importantes de Omega 3 e Omega 6

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose ocorre por uma produção insuficiente de uma enzima chamada lactase, responsável por digerir a substância. Os sintomas mais comuns são diarréia, distensão abdominal, gases e má digestão. Porém, só é possível fazer um diagnóstico preciso após ir ao médico e fazer uma série de exames.

O intolerante precisa suspender alimentos fontes desse elemento, ou seja, leite e derivados. A grande questão é que excluir essas opções da dieta causará, inevitavelmente, uma restrição do consumo de cálcio, nutriente fundamental para a saúde óssea. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vem do leite e seus derivados. 

A melhor forma de manter a dieta saudável, nesses casos, é buscar outros alimentos que sejam ricos em cálcio. Entre as opções não lácteas que são ótimas fontes de cálcio estão as oleaginosas, e vegetais escuros – como brócolis, couve e repolho -, além de aipo, erva-doce, feijão verde, aspargos, cogumelos e semente de gergelim.

Intolerância a glúten 

Para algumas pessoas, a ingestão de glúten provoca danos na parede do intestino delgado, causando a chamada doença celíaca. O glúten, ao chegar ao intestino da pessoa intolerante, estimula a produção de anticorpos, principalmente as imunoglobulinas do tipo IgA. Esses anticorpos diminuem e atrofiam as chamadas vilosidades do intestino, que são pequenas pregas responsáveis pela absorção de nutrientes.
A consequência desse atrofiamento é a dificuldade de absorver nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. Os principais sintomas são: diarréia, gases, fraqueza, perda de peso devido à má absorção dos nutrientes, anemia, osteoporose e deficiência no crescimento em crianças.

Os alimentos que contem glúten se dividem em quatro grupos: trigo, cevada, aveia e centeio. Pessoas celíacas devem evitar qualquer prato feito com esses ingredientes. Dessa forma, é preciso encontrar alternativas saborosas que substituam os pães, massas, biscoitos, bolos e muitos outros alimentos.

Seguem algumas dicas de alternativas saudáveis:

– Derivados do milho, como amido de milho, farinha de milho, canjica e fubá;
– Arroz e derivados, como a farinha de arroz;
– Fécula de batata;
– Derivados da mandioca, como a farinha de mandioca, o polvilho azedo, o polvilho doce e a tapioca.


“Infelizmente, o investimento da indústria alimentícia em produtos isentos de glúten ainda é muito discreto. Por isso, o ideal é a mudança de hábitos por conta própria para alcançar uma alimentação mais nutritiva e saudável”, diz Amanda.


No mercado, os produtos industrializados geralmente indicam no rótulo se são isentos de glúten. Vivian alerta que sempre vale dar uma conferida. Alimentos com a indicação “NÃO CONTÉM GLÚTEN” podem ser consumidos. 

Fonte: Minha Vida
Imagem: Lendo Mais

Dengue: saiba mais sobre a doença e como preveni-lá

O que é dengue?

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente em mais de 100 países de todos os continentes, exceto na Europa. No Brasil, um país tropical, as condições sociais e ambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor. A dengue é uma doença febril aguda que pode ter uma evolução benigna ou grave dependendo da forma como se apresenta.

Quais as formas de apresentação da dengue?

São duas formas de apresentação da doença: a dengue clássica e a febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque por dengue.

A dengue clássica tem início abrupto com febre alta (às vezes acima de 40°C) acompanhada de dor de cabeça, dores musculares, prostração, dores nas articulações, anorexia, dor retro-orbital (atrás dos olhos), náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e prurido cutâneo (coceira na pele). Pode ocorrer aumento do fígado e manifestações hemorrágicas, mais frequentes entre adultos e no final do período febril. Tem duração de cinco a sete dias e a convalescença pode durar semanas.

A febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque por dengue tem um quadro inicial semelhante ao da dengue clássica, porém, a partir do terceiro ou quarto dia, o paciente apresenta manifestações hemorrágicas e colapso circulatório. Pode ter evolução grave, podendo ocorrer óbito de 12 a 24 horas depois de instalado, ou recuperação rápida após terapia antichoque apropriada.

Existem sinais que podem indicar gravidade da dengue?

Sim. São os chamados sinais de alerta, que podem indicar a possibilidade de quadros clínicos graves.

Todas as pessoas devem estar atentas para estes sinais:
• Dor abdominal intensa e contínua
• Vômitos persistentes
• Hipotensão postural
• Hipotensão arterial
• Hepatomegalia dolorosa
• Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)
• Pressão diferencial menor que 20 mmHg (PA convergente)
• Pulso rápido e firme
• Agitação e/ou letargia
• Extremidades frias
• Diminuição da diurese
• Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia
• Aumento repentino do hematócrito
• Desconforto respiratório.

Como uma pessoa tem certeza que está com dengue?

A confirmação laboratorial da doença é feita pelo diagnóstico sorológico, pois ele detecta anticorpos contra o vírus da dengue. Mas só deve ser solicitado pelo médico a partir do sexto dia após o início dos sintomas.

Uma pessoa não deve esperar para procurar um médico somente neste período. Ao primeiro sinal de febre alta, o médico deve ser consultado. O início precoce do tratamento pode evitar as complicações da doença.

O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?

Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti, o que só é possível com a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.

Em 90% dos casos da doença, o foco do mosquito transmissor está em uma residência.

Os principais cuidados a serem tomados são:

• Não deixar qualquer recipiente que possa armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas, abertos ou destampados. Estes recipientes devem ter tampas bem vedadas para impedir que os mosquitos depositem seus ovos. Por exemplo: caixas d’água, barris, garrafas, pneus, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de flores, xaxins, tanques, cisternas, latas, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, copos descartáveis, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros locais onde a água da chuva é coletada ou armazenada.

• Em casos de epidemia de dengue em uma comunidade ou município, há a necessidade de serem executadas medidas de controle como o uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização, para diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Nestas situações, a comunidade deve cooperar com o processo de nebulização, mantendo as portas e janelas das casas abertas para permitir a entrada do inseticida nas residências.


Para evitar as picadas do mosquito, podem ser usados:

• Espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam.
• Mosquiteiros: devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite.
• Repelentes: podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.
• Telas: usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.


Deve ser evitado o acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas, pois pode servir como meio de coleta de água de chuva.

Existem larvicidas que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento – este método para controle doméstico da dengue em cidades grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde e é realizado pelos agentes de controle da dengue.


Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

O tratamento eficiente da água e sua disponibilidade à população são importantes para a prevenção da dengue, já que a falta d’água força as pessoas a armazená-la em recipientes, que podem tornar-se criadouros para os mosquitos transmissores.

Permitir a inspeção domiciliar para controle da reprodução de mosquitos. Os inspetores de saúde podem ensinar aos moradores os meios para impedir a reprodução dos mosquitos, quando isto for necessário.

Posso pegar dengue de uma pessoa doente?

A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus da dengue. Não existe transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por contato com fontes de água ou alimento. Uma pessoa não passa dengue para outra pessoa.

Depois de ter tido dengue, posso pegá-la novamente?

Sim, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

Quantos tipos de vírus da dengue existem?

São conhecidos quatro sorotipos do vírus da dengue: 1, 2, 3 e 4; sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

Existe vacina contra a dengue?

Ainda não. Criar uma vacina contra a dengue é um desafio para os cientistas, pois ela precisa controlar as quatro variações do vírus. Estimativas indicam que a vacina deve ser desenvolvida nos próximos cinco anos.

Como posso identificar um mosquito transmissor da dengue?

O mosquito Aedes aegypti é pequeno e muito parecido com um pernilongo comum, porém é mais escuro e possui listras brancas pelo corpo e pelas patas. Ele pica principalmente ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol. Vive e se reproduz em ambientes com água limpa, próximos à habitação humana. Coloca seus ovos na parede de recipientes com água, como vasos, tambores, pneus, garrafas, etc.

Qual é o período de transmissibilidade da dengue?

Ele compreende dois ciclos. Um ciclo que ocorre no ser humano, chamado de período intrínseco, e outro que ocorre no vetor, chamado de período extrínseco.

A transmissão do ser humano ao mosquito ocorre enquanto há viremia, ou seja, um dia antes do surgimento da febre até seis dias de doença.

No mosquito, após 8 a 12 dias, as fêmeas estão aptas a transmitir a doença e permanecerão assim até o final de suas vidas (6 a 8 semanas).

Existem medicamentos efetivos para tratar a dengue?

Não existem medicamentos efetivos contra o vírus da dengue até o momento. A terapêutica é de reposição esintomática, tendo por base uma hidratação oral abundante com soro oral e líquidos caseiros (chá, água de coco, sucos, etc) e a manutenção da alimentação. Além de repouso e o uso de medicamentos para aliviar as dores e a febre, sempre com a indicação de um médico.

NÃO podem ser usados remédios à base de ácido acetilsalicílico, como a aspirina e o AAS. Devem ser evitados os anti-inflamatórios não hormonais e drogas com potencial hemorrágico. Os antitérmicos e analgésicos geralmente usados são a dipirona ou o paracetamol.

Segundo o Manual Técnico sobre Dengue do Ministério da Saúde, de 2007, podem ser usados analgésicos como a dipirona ou o paracetamol para alívio dos sintomas de dor ou febre na doença. Mas alguns médicos recomendam que o paracetamol não deve ser usado nestes pacientes, pois pode causar danos hepáticos graves.

O prurido (coceira) que surge na dengue é autolimitado e dura cerca de 36 a 48 horas. A terapêutica nem sempre é satisfatória. Por isso devem ser orientados banhos frios, compressas com gelo e o uso de pasta d’água.

Dependendo da gravidade do quadro, há necessidade de internação ou observação até estabilização do quadro (melhora das plaquetas e do hematócrito nos exames de sangue).

Existe algum cuidado especial após o diagnóstico?

Além de seguir o tratamento proposto pelo médico, toda pessoa com dengue deve retornar ao médico, imediatamente, se houver surgimento de algum sinal de alerta.

O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente pode piorar. Por isso, todos os pacientes devem retornar ao médico pelo menos no primeiro dia de desaparecimento da febre. As crianças devem retornar 48 horas após a primeira consulta.

Fonte: ABC Med