Quais são os alimentos ideais para ter um coração saudável?

Os hábitos alimentares interferem, e muito, na prevenção de problemas do coração.  Uma alimentação rica em gorduras e açúcares associada à falta de exercícios físicos é a fórmula para a obesidade. O excesso de peso pode gerar males, como a hipertensão, o colesterol alto, a diabetes e as doenças cardíacas.

Com relação à alimentação, mudanças simples podem ajudar a prevenir problemas cardíacos, como a redução do consumo de sal, açúcar, gorduras saturadas e o aumento do consumo de frutas, verduras e grãos integrais. Há alguns alimentos com características específicas que protegem o coração. São eles:

– atum, sardinha, salmão e arenque, ricos em ômega 3;

– linhaça, soja e castanhas, auxiliam na redução do colesterol;

– azeite de oliva extra virgem, aumentam os níveis do bom colesterol (HDL);

– suco de uva, com antioxidantes;

– aveia, ajuda na redução dos níveis de colesterol e de açúcar no sangue;

– chá verde, protege as artérias do coração, mantendo-as flexíveis e relaxadas.

 Para quem não pode deixar o chocolate de lado, lá vai uma boa notícia. O tipo amargo é rico em polifenóis, que reduzem a pressão arterial e o risco de formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, além de aumentar a serotonina, neurotransmissor que diminui o nível de estresse. Mas, atenção, por ser calórico, é preciso moderar na quantidade. O ideal é consumir diariamente 20g, no máximo, e deve ser de no mínimo 60% cacau.

Para os decididos em mudarem a alimentação, é imprescindível lembrar que o consumo regular de frutas é indispensável. As frutas contêm propriedades antioxidantes e são ricas em fibras, o que diminui a absorção de gorduras e açúcares no intestino.

Hábitos alimentares saudáveis devem ser iniciados na infância e continuar por toda a vida, independente do histórico familiar de doenças cardíacas. Além disso, é necessário manter uma rotina de atividades físicas e realizar consultas periódicas. Todos esses cuidados ajudam a prevenir o aparecimento de doenças em geral, não somente cardiovasculares.

Fonte: Blog da Saúde

Imagem: Bigstock – By: Romario Ien

Exercício regular reduz incapacidade física na velhice

A “terceira idade” é considerada como o período que se inicia quando o indivíduo atinge uma idade próxima à expectativa média de vida e vai até o final do ciclo de vida. Por natureza, o envelhecimento traz consigo uma redução na capacidade regenerativa dos tecidos e uma consequente diminuição da reserva biológica. Os idosos são mais propensos a doenças e problemas de mobilidade e equilíbrio, aumentando a possibilidade de quedas, deflagrando assim um ciclo de morbidade e hospitalizações, que, além de abreviar o período de vida, diminui muito a sua qualidade. Outro problema grave advindo da redução da mobilidade e equilíbrio é a perda da independência, já que pequenas ações corriqueiras, como subir alguns degraus de uma escada, apanhar um objeto do chão, pegar uma condução, etc., tornam-se, além de penosas, perigosas. Com o aumento da longevidade, observa-se um rápido crescimento no contingente de pessoas nesta faixa etária e sujeitas a esses problemas, caracterizando já uma questão de saúde pública.

Hoje já dispomos de uma grande quantidade de evidências científicas comprovando que a atividade física regular traz diversos benefícios à saúde da população. No entanto, eram poucas as pesquisas avaliando os efeitos da atividade física regular sobre a saúde e demais problemas que acompanham a idade, especificamente na faixa etária acima dos 70 anos. Preenchendo esta lacuna, foi publicado recentemente na revista científica Journal of the American Medical Association, um estudo que aborda diretamente esta questão.

A pesquisa teve início em 2010 e avaliou, por um período médio de 2,6 anos, 1635 voluntários, homens e mulheres sedentários, com idades de 70 a 89 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos. Um recebeu uma intervenção de atividade física regular, que incluía caminhadas e exercícios de flexibilidade e resistência. O outro grupo recebeu, no lugar da atividade física, um programa de educação para a saúde na velhice. O principal desfecho avaliado foi a capacidade de movimentação, medida pela habilidade do indivíduo completar um percurso de 400 metros em um período de 15 minutos, sem parar para sentar ou requerer a ajuda de outra pessoa.

Os resultados apontaram que o grupo submetido à atividade física teve, estatisticamente, um desempenho significativamente maior que o grupo sem atividade física. Desses resultados pode-se concluir que programas de atividade física regular podem, além de melhorar a mobilidade (o que por si só reduz o risco de doenças e internações hospitalares), aumentar a independência (e por consequência a autoestima) do idoso.

 

Fonte: ABC da Saúde

Benefícios do Pilates

Benefícios do Pilates

O método Pilates tem como base, os princípios criados por Joseph H. Pilates e associa a estes, os conceitos de Rolfing, Polestar, Feldenkrais, Power Yoga, stretching, Fisioball, Gyrokinesis e outras técnicas de conscientização corporal e teorias de controle motor.

Com a certeza de que os músculos devem ser fortes e flexíveis para se manterem bonitos e saudáveis, o Pilates fortalece os músculos fracos, alonga os músculos que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Movimentos fluentes são feitos sem pressa e com muito controle para evitar estresse. O alinhamento postural é importante em cada exercício, ajudando na melhora da postura global do indivíduo.

Assim, a força, a tonificação e o alongamento são trabalhados de dentro para fora do corpo, tornando-o forte, bonito, saudável, harmonioso e elegante.

As aulas apresentam:

• Exercícios suaves e eficazes;
• Poucas repetições de cada movimento;
• Grande repertório de exercícios;
• Aulas únicas, evitando monotonia;
• Uso de aparelhos e acessórios criados especialmente para os exercícios;
• Resultados rápidos e duradouros;
• Construção de uma postura correta e natural;
• Não há desgaste físico.


Benefícios:

• Aumenta a resistência física e mental;
• Alongamento e maior controle corporal;
• Correção postural;
• Aumento da flexibilidade, tônus e força muscular;
• Alívio das tensões, estresse e dores crônicas;
• Melhora da coordenação motora;
• Maior mobilidade das articulações;
• Estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue;
• Facilita a drenagem linfática e eliminação das toxinas;
• Fortalecimento dos órgãos internos;
• Aumento da concentração;
• Trabalha a respiração;
• Promove relaxamento.

O Pilates é agradável, fácil e traz resultados rápidos. Qualquer pessoa, com mais de 12 anos e em todos os níveis de condicionamento físico pode praticá-lo. Experimente!

Por: Valéria Alvin Igayara de Souza 
CREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento.

 

Fonte: Mais Equilibrio

Gordura trans: conheça os riscos e saiba como identificar

A gordura trans, encontrada em alimentos industrializados, teve origem no início do século passado para substituir a gordura animal, dar mais sabor, conservar por mais tempo e melhorar o visual dos alimentos. Estudos recentes comprovam que o excesso desse tipo de gordura é o mais prejudicial à saúde. O que é então a gordura trans e quais os riscos de seu consumo? 

Ela é composta por ácidos graxos insaturados. Um óleo encontrado na natureza, por exemplo, possui os átomos distribuídos em posição paralela. No entanto, quando é submetido ao tratamento industrial de hidrogenação, a estrutura química do óleo é modificada, fazendo com que os ácidos graxos fiquem com os átomos em alinhamento transversal – que fazem parte da confecção da gordura trans. 

A quantidade de gordura trans que deve estar presente na alimentação é um grande debate. Apesar de ser prejudicial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um consumo mínimo de 1% das calorias diárias. Alguns produtos podem possuir até quatro gramas por porção, o que elevaria em cinco vezes o consumo diário recomendado pela OMS. De uma maneira geral, no entanto, a grande indústria já se conscientizou sobre os problemas deste excesso, reduziu e vem reduzindo cada vez mais as quantidades de gordura trans presentes em seus alimentos, tirando do mercado, inclusive, os produtos que a possuíam em excesso. 

Se pensarmos em um adulto que deve consumir 30% de gorduras por dia, de acordo com a ingestão diária recomendada, devemos considerar que 1% dessa quantidade virá da gordura trans, o que corresponde ao consumo de 0,8 gramas da substância por dia. Já uma criança, que possui uma recomendação de ingestão diária menor do que a de um adulto teria de ingerir no máximo 0,6 gramas de gordura trans. 

A consequência deste alto consumo pode ser o aumento dos níveis de colesterol ruim, o LDL, e a diminuição do colesterol bom, HDL, elevando o risco de aterosclerose, infarto e acidente vascular cerebral. Mas o mais importante é que as pessoas reflitam sobre o que comer e quando comer. Um prato de arroz, feijão e bife pode ter a mesma quantidade de proteínas e vitaminas que um hambúrguer, por exemplo. O problema está, na realidade, na quantidade de maionese, ketchup e mostarda utilizada. A escolha e a reflexão sobre o consumo adequado e consciente destes e de qualquer alimento é a chave para uma alimentação correta e balanceada.

Gordura trans escondida

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina listou 23 ingredientes que podem conter a gordura trans.

Confira:

– Gordura de soja parcialmente hidrogenada
– Gordura hidrogenada
– Gordura hidrogenada de soja
– Gordura parcialmente hidrogenada
– Gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada
– Gordura vegetal hidrogenada
– Gordura vegetal parcialmente hidrogenada
– Hidrogenada
– Margarina vegetal hidrogenada
– Óleo de milho hidrogenado
– Óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
– Óleo vegetal hidrogenado
– Óleo vegetal líquido e hidrogenado
– Óleo vegetal parcialmente hidrogenado
– Creme vegetal
– Composto lácteo com gordura vegetal (2º ingrediente gordura vegetal)
– Gordura
– Gordura vegetal
– Gordura vegetal de girassol
– Gordura vegetal de soja
– Margarina
– Margarina vegetal
– Mistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)

ESCRITO POR:
Durval Ribas Filho
Nutrologia

Fonte: Minha Vida

Entenda como a atividade física pode beneficiar os rins

Ao buscar pelos termos “rim” e “atividade física” no Pubmed, site do governo americano que reúne estudos realizados no mundo todo, você encontrará 168 artigos publicados em 2013. Se substituir a primeira expressão por “pulmão”, esse número sobe para 321. E, se escrever “coração”, ele dispara para 1 637. Ou seja, em comparação com outros órgãos, os rins vêm sendo menos avaliados pelos experts que buscam entender os efeitos dos exercícios no organismo.


Entre aqueles 168 trabalhos, destaca-se um do Hospital Estadual Konya Numune, na Turquia. Após examinar 139 pessoas, os especialistas descobriram que as ativas contavam com uma função renal mais preservada do que as sedentárias. Por se tratar de uma área ainda nebulosa, faltam evidências dos motivos por trás do resultado. “Porém, em animais, já notamos que exercícios melhoram o processo de filtragem dos rins”, relata Nestor Schor, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo. Aí, sobrariam menos substâncias tóxicas para gerar estragos.


Outra explicação recai na hipertensão e no diabete, doenças conhecidas por lesar o par de órgãos. Primeiro porque a prática esportiva diminui o risco de ambas surgirem. Segundo porque ajuda a domar essas encrencas quando já foram diagnosticadas. Na Universidade Médica da China, o nefrologista I-Kuan Wang examinou dados de 7 863 diabéticos com doença renal crônica entre 1996 e 2008. Ao separar os que malhavam dos inativos, ele viu que o primeiro grupo possuía uma menor taxa de mortalidade. “É uma pena que nem todos os médicos conheçam esse benefício”, lamenta Wang.


Em seu mestrado, o educador físico Henrique Novais Mansur verificou um elo entre atividade física e uma menor probabilidade de pessoas com doença renal crônica desenvolverem complicações cardiovasculares. “Os rins influenciam na saúde do coração. Eles, por exemplo, têm um papel no controle da pressão”, explica o brasileiro, da Universidade Federal de Pernambuco. Aliás, os exercícios também devem fazer parte do cotidiano de pacientes que precisam purificar o sangue artificialmente por meio da hemodiálise. “Essa tática, entre outras coisas, recupera a musculatura e a qualidade de vida, ambas prejudicadas pelo mau funcionamento dos nossos filtros”, arremata Taís Tinucci, nefrologista da Universidade de São Paulo.


Mas será que correr, pedalar ou nadar previnem até pedras nos rins? Segundo um experimento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sim. Entre 84 225 mulheres investigadas, as que mexiam o corpo com frequência apresentavam um risco 31% menor de padecer com os cálculos. “Isso ocorreria porque o esporte ajusta a maneira como o organismo lida com moléculas cruciais à formação das pedras”, especula o urologista Mathew Sorensen, autor do projeto. A ciência já está tirando o atraso. Em nome dos rins – e do coração, dos pulmões… -, você deveria correr para fazer o mesmo.

Para fugir do câncer renal

Exercitar-se protege inclusive contra esse tipo de tumor. Pelo menos é o que concluiu um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, que avaliou 91 820 corredores e caminhantes. Só que há um detalhe: fica mais longe dessa doença quem, no mínimo, cumpre as recomendações gerais de prática de atividade física. Em outras palavras, cerca de 150 minutos de ralação toda semana, com muita disciplina.

Fonte: M de Mulher

Prestar atenção aos rótulos dos alimentos faz bem ao coração

As gôndolas dos supermercados são como vitrines. Cheias de cores, cheiros e formas, elas tornam a escolha dos produtos quase um desafio. Dessa maneira, aquilo que realmente importa pode passar despercebido, caso da rotulagem dos alimentos. É que a letra miúda faz toda a diferença para a saúde. Entre as 5 318 mulheres da pesquisa Sinta Seu Coração, apenas 44% costumam ler com atenção os rótulos. O estudo, realizado pelas revistas SAÚDE e CLAUDIA em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Socesp, e apoio da Nestlé, também mostrou que muitas brasileiras não observam a quantidade de sódio. Tamanha distração favorece um cardápio bastante salgado e, consequentemente, o aumento da pressão arterial.


Se você também anda desprezando o conteúdo estampado nos alimentos, espante a preguiça e faça uma vistoria cuidadosa, vale a pena! Para começar, observe a lista de ingredientes. Note que ela é organizada pela quantidade em ordem decrescente. Assim, ao comprar um suco, por exemplo, se a polpa da fruta aparece em primeiro lugar, a bebida tende a ser mais nutritiva. Por outro lado, quando a água e o açúcar ocupam as primeiras posições é um sinal de que as vitaminas e sais minerais estão bem mais diluídos, ensina a nutricionista Márcia Godoy Gowdak, diretora do departamento de nutrição da Socesp. Outro detalhe importante é o teor dos nutrientes encontrados.

Devem constar nos rótulos, os seguintes itens:

• Proteína (em gramas): fundamental para a musculatura.

• Gordura total (em gramas): apesar de carregar má reputação, é importantíssima para nossas células, pois está por trás do aproveitamento de vitaminas.

• Gordura saturada (em gramas): em excesso, favorece o acúmulo de colesterol ruim nos vasos.

• Gordura trans (em gramas): essa é a verdadeira vilã. Faz subir os níveis de colesterol ruim e, assim, bota o peito em risco.

• Fibras (em gramas): auxiliam no trânsito intestinal e dão um chega-pra-lá na prisão de ventre.

• Sódio (em miligramas): acusado de fazer subir a pressão arterial, também promove a retenção de líquidos.

Também é fundamental checar o tamanho das porções a que se referem às quantidades mencionadas de nutrientes. Essa dica evita algumas armadilhas, como a de extrapolar no consumo de substâncias prejudiciais ao coração. Quando o alimento traz os termos livre, zero, sem ou isento de trans, isso significa que ele contém menos de 0,2 grama dessa gordura por porção, conta a nutricionista. Tomando o biscoito como exemplo, se a porção de 3 unidades apresenta 0,2 grama, quando o consumidor devora 10, vai acabar ingerindo quase 1 grama dessa gordura, de uma vez, o que é um exagero, já que o limite é de 2 gramas por dia.

Compare e leve o que for mais adequado ao seu perfil e, de preferência, o menos engordurado, açucarado ou salgado. Seu coração vai bater feliz.

Fonte: M de Mulher

Saiba como o consumo de grãos reduz o “colesterol ruim”

Já é bem difundida a noção de que o consumo de frutas, legumes e verduras faz bem à saúde. Prova disso é que a maioria das diretrizes que orientam as ações médicas, principalmente no que diz respeito às doenças cardiovasculares, recomenda o consumo de vegetais como parte de uma estratégia de vida saudável. Entretanto, a maior parte destas diretrizes não incluem recomendações baseadas em benefícios diretos deste consumo sobre a redução do colesterol ou do risco cardíaco.


A doença cardiovascular representa uma das principais causas de morte no mundo inteiro. O risco desta doença pode ser significativamente reduzido com o controle das gorduras do sangue, principalmente da lipoproteína de baixa densidade, conhecido como LDL (da sigla em inglês), ou também como “colesterol ruim”. Alterações das gorduras do sangue constituem um dos mais importantes fatores de risco modificáveis para doença cardiovascular e o manejo atual desta condição é feito utilizando-se remédios redutores de colesterol.


Em uma pesquisa publicada recentemente no Canadá, a análise de 26 trabalhos científicos sobre o assunto, que no total incluíam mais de mil pessoas, revelou que a ingestão de uma porção (que corresponde a 130 gramas ou a três quartos de um copo) diária de legumes como feijões, grão-de-bico, lentilhas e ervilhas, por um período médio de 6 semanas, reduz o LDL em 5%, o que corresponderia a uma redução de risco potencial de 5% na doença cardíaca (redução de 1% do LDL corresponde à redução de 1% na mortalidade por doença cardíaca). Apesar de modesta do ponto de vista absoluto, esta redução é significativa do ponto de vista estatístico e tem um impacto importante na redução de risco cardiovascular.


Considerando a relação custo-benefício, o encorajamento no sentido de aumentarmos o consumo deste tipo de alimento na nossa dieta, apresenta um ganho considerável, principalmente quando associado a outras mudanças de estilo de vida.


Cabe lembrar que estes alimentos são corriqueiros na dieta do mediterrâneo, padrão alimentar que apresenta diversos benefícios comprovados na promoção da saúde e bem-estar.


Fonte: ABC da Saúde

Alimentos termogênicos podem acelerar a queima calórica

Você sabia que a inclusão dos alimentos termogênicos pode influenciar diretamente nos resultados de quem busca reduzir medidas? Pois é, para quem quer emagrecer e ainda desconhece o poder dos alimentos classificados como termogênicos, saiba que eles são capazes de acelerar o metabolismo e estimular a queima calórica, uma vez que aumentam a temperatura interna do corpo. “Existem alguns tipos de alimentos que precisam de mais calorias para serem digeridos do que outros.

Então, nós os chamamos de alimentos termogênicos”, explica Lorença Dalcanale, nutricionista do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica e Mestre em Ciências da Saúde em Gastroenterologia Clínica, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

De acordo com a nutricionista, o organismo precisa de mais energia para a digestão dos alimentos termogênicos e, desta forma, contribuem para o aumento do gasto calórico. Eles podem ser responsáveis por cerca de 10% da queima total de energia de uma pessoa. “Apesar desta característica, os termogênicos não podem ser considerados milagrosos. Para que seu efeito seja sentido é necessário incluí-los com regularidade na alimentação diária e associá-los à prática de atividade física”, completa.

No tratamento do excesso de peso

Como os alimentos termogênicos possuem propriedades que aceleram o metabolismo, eles podem ser aliados no tratamento excesso de peso, uma vez que aumenta o gasto de energia pelo organismo, contribuindo para promover um maior déficit energético. “Vale ressaltar, entretanto, que de nada adiantará o consumo de alimentos termogênicos para a perda de peso se não houver uma mudança nos hábitos alimentares e no estilo de vida”, comenta a nutricionista.

A variedade dos alimentos apontados como termogênicos é imensa, mas alguns mais conhecidos e acessíveis são: o gengibre, o chá verde, a pimenta-caiena, a canela e algumas algas, como a chlorella. A água gelada também é pode ser considerada termogênica tendo em vista que, ao consumi-la, o organismo necessita de mais energia para elevar a temperatura corporal e, com isso, gasta mais calorias.

Segundo a especialista, a frequência e a quantidade do consumo variam de acordo com o alimento em questão. “Para o gengibre, por exemplo, é recomendado um pedaço de dois centímetros até três vezes ao dia. Em contrapartida, não deve ser consumido no período noturno para não prejudicar o sono”. Lorença ainda alerta que o efeito varia de pessoa para pessoa e ressalta que deve-se evitar o excesso de consumo desses alimentos, que pode levar ao surgimento de sintomas, como insônia, dor de cabeça e problemas gastrointestinais.

Por Paula Perdiz

Fonte e Imagem: Mais Equilibrio

Funções das vitaminas e sais minerais no organismo

Você é do tipo que toma remédios e vitaminas sem nenhuma prescrição Médica ou Nutricional?

Bem, é importante frisar que o uso de vitaminas e minerais em excesso pode causar muitos problemas à saúde. Então antes de tomá-las procure um Nutricionista ou Médico para saber se você realmente precisa usá-los.

Abaixo seguem as descrições e funções de algumas vitaminas e sais minerais:

Vitamina C
Necessária para a produção de colágeno, participa da biossíntese e da excreção do colesterol, é antioxidante, atua no sistema imunológico, aumenta a absorção de ferro e favorece a cicatrização da mucosa atuando na síntese de colágeno que melhora a síntese de proteína.
Fontes: frutas verdes, amarelas e vermelhas e folhas verdes.

Cálcio
Principais funções no organismo: na formação de ossos e dentes, indispensável na dieta de recém-nascidos, crianças e gestante. Previne a osteoporose. Trabalha em equilíbrio com o fósforo.
Fontes: leite, queijo, iogurte, legumes verdes, cereais integrais, grãos, nozes ,amendoim, castanha, milho, soja, tofu , repolho chinês, couve, brócolis.

Magnésio
Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes; ajuda a metabolizar os carboidratos; controla a excitabilidade neuromuscular. A falta do magnésio no organismo também colabora para o aumento das TPM (tensão pré-menstrual).
Fontes: verduras folhas verdes escuras (agrião, espinafre), grãos ásperos, nozes, carne, gomas, leite, frutas cítricas, leguminosas, gema de ovo, salsinha, cebola, tomate, mel.

Iodo
É indispensável ao bom funcionamento da tireoide. Componente dos hormônios da tireoide; e previne papo e cretinismo (doença relacionada à tireoide). A falta de iodo também piora muito as celulites!
Fontes: no Brasil, como em outros países, o iodo é acrescentado ao sal de cozinha. Suprindo a maioria das necessidades. Sal iodado, produtos marinhos, e algumas folhas como, por exemplo, a alface!

Ferro
Previne a anemia, muito comum em mulheres. Muitas vezes a pessoa se queixa de cansaço, falta de disposição, queda de cabelo acentuada, por isso é sempre importante checar os exames pra saber se a ferritina sanguínea está baixa.
Fontes: fígado, rim, coração, gema de ovo, aspargo, leguminosas, cereais integrais, verduras, nozes, frutas secas, vegetais, azeitonas, carne bovina.

Selênio
E um ótimo antioxidante, pois combate os radicais livres; protege o coração; regula ação do hormônio da tireoide.
Fontes: miúdos bovinos (fígado, rim, etc), frutos do mar, cereais integrais, germe de trigo, e algumas plantas (dependendo de conteúdo de selênio da terra).

Zinco
Componente de múltiplas enzimas e proteínas; participa no metabolismo das proteínas e carboidratos; atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos; Combate a acne, ajuda na cicatrização de feridas, estimula as defesas imunitárias.
Fontes: carnes vermelhas, fígado, peixe, ostra, sardinha, ovo, leguminosas, nozes, aveia.

Fonte: Folha Vitoria

Fitoterapia usa plantas medicinais para tratar estresse

A fitoterapia, que utiliza plantas medicinais para corrigir desequilíbrios do organismo, é uma alternativa para quem quer tratar o estresse de forma mais natural. Com chás e preparações feitas em farmácias de manipulação é possível reduzir diversos sintomas, como cansaço, tristeza, dor de cabeça, agitação, tensão e angústia. Para escolher as plantas mais adequadas para cada caso, um médico especializado em fitoterapia precisa identificar de onde vem o estresse.

Seguindo o tratamento de forma correta, os resultados são satisfatórios em 80% dos casos. Se é muito crônico, demora uns dois a três meses para estabilizar. O estresse mais simples já melhora em uma semana.

De acordo com um profissional, na maioria dos casos do estresse, precisam ser tratados os sintomas psicológicos ou neurológicos, endocrinológicos e imunológicos, já que o distúrbio afeta o cérebro, os hormônios e as defesas do organismo.

Entre as principais plantas utilizadas no tratamento de estresse estão ginseng coreano, folha de maracujá, valeriana, pfaffia, carqueja e melissa. Abaixo, como cada uma delas age:

Ginseng coreano (raiz) 
Propriedades: afrodisíaca, antidepressiva, anti-inflamatória, antioxidante, diurética, estimulante, fortificante e revitalizante. Indicações: anemia, cansaço, baixa capacidade aeróbica, convalescença, deficiência de libido e ereção, depressão, falta de concentração, função imunológica falha, inflamação na garganta, hemorragia, menopausa, estresse, infecções e doenças de pele.

Maracujá (folha) 
Propriedades: antiespasmódica, antifebril, calmante, refrescante, sedativa e sonífera. Indicações: alcoolismo crônico, ansiedade, crise nervosa, fadiga, insônia, estresse, asma, cólica, dor de cabeça, espasmo muscular, convulsão infantil, pressão alta e tosse.

Valeriana (raiz) 
Propriedades: antiespasmódica, anti-inflamatória, sedativa, relaxante muscular, sonífera e vasodilatadora. Indicações: estresse, angústia, ansiedade, cansaço mental, insônia, nervosismo, hiperexcitabilidade, asma, espasmos, palpitações cardíacas e problemas circulatórios.

Pfaffia (raiz) 
Propriedades: analgésica, ansiolítica, anti-inflamatória, antioxidante, estimulante da circulação periférica, revitalizante e tranquilizante. Indicações: anemia, baixa imunidade, falta de força muscular, falhas na circulação periférica, estresse, fadiga física e mental e problemas de memória.

Carqueja (erva inteira) 
Propriedades: antiespasmática, antibiótica, antiviral, anti-inflamatória, antioxidante, digestiva, emoliente e estimulante hepática. Indicações: anemia, anorexia, asma, estresse e problemas nos sistemas hormonal e imunológico.

Melissa (folhas) 
Propriedades: adstringente, analgésica, antialérgica, antiespasmódica, anti-inflamatória, estimulante, relaxante e sedativa. Indicações: ansiedade, insônia, estresse, dor de cabeça, nervosismo, fadiga, depressão, hipertensão, taquicardia, distúrbios no sistema circulatório e espasmos.