Como combinar boa alimentação e atividade física

Alimentação e exercícios formam uma dupla imbatível. As calorias extras que você consome são gastas durante os exercícios e, por outro lado, a energia e os nutrientes que utiliza nas atividades físicas são repostos com a alimentação. Ou seja, um compensa o outro, encontrando o balanço energético ideal para uma vida saudável.

Quem pratica exercícios regularmente, deve tomar alguns cuidados com a alimentação, uma vez que os horários e tipos de alimentos interferem diretamente na sua performance.

– Para iniciar uma atividade, você precisa de energia. Além disso, o consumo de carboidratos, como frutas, cereais e biscoitos, um tempo antes do exercício, ajuda seu corpo a queimar gordura. Por isso, uma boa ideia é fazer um lanchinho uma hora antes de começar.

– Se o seu objetivo for ganhar massa muscular, o consumo de carboidratos antes e de carboidratos mais proteínas depois do exercício contribui para que seu corpo não use as proteínas dos músculos como fonte de energia. Mas lembre-se de que consumir proteínas em excesso também é desnecessário, pois ela pode ser convertida em gordura e colaborar para o aumento de peso.

– Se a ideia é perder gordura, o ideal é fracionar a alimentação, comendo porções menores várias vezes ao dia, o que ajuda no controle da fome e acelera o metabolismo. Restringir demais as calorias também tem o efeito contrário, pois pode provocar perda de massa muscular, não de gordura. E ficar em jejum ou muito tempo sem comer, confunde o metabolismo e faz com que ele evite gastar sua reserva de energia, ou seja, a gordura.

O suor durante o exercício não significa que você está perdendo gordura, mas sim água. Por isso, hidrate-se. Isso ajuda a manter o pique e a não comprometer o seu rendimento. Outro mito que deve ser quebrado é o de que para manter o peso é preciso fechar a boca e malhar. Praticar qualquer atividade física sem energia pode trazer grandes prejuízos para a sua saúde e até dificultar a perda de peso.

Para conhecer as necessidades específicas do seu organismo, de acordo com a atividade que pratica, e ter um cardápio balanceado, é muito importante consultar um nutricionista.

 

Fonte:Planeta Sercomtel

 

Boa alimentação evita doenças crônicas ligadas à obesidade

Uma alimentação saudável pode ser uma grande aliada na conquista de mais qualidade de vida, saúde e bem-estar. A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feita com 53 mil brasileiros adultos, revela um aumento na prática de atividade física e no consumo recomendado de frutas e hortaliças. O levantamento mais recente do Ministério da Saúde mostra que, pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no país. O consumo diário de alimentos mais saudáveis e a prática de atividades regulares evitam uma série de doenças crônicas causadas pela obesidade.

Para manter uma dieta balanceada e saudável, o prato deve conter diariamente hortaliças (verduras e legumes). Esses alimentos fornecerem vitaminas, fibras, minerais e outros componentes bioativos que trazem uma série de benefícios para o organismo. De acordo com a nutricionista Raquel Sanchez Franz, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde, o ideal é montar um cardápio rico em nutrientes, proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas, minerais e fibras. “Uma dica é servir metade do prato com hortaliças. Isso garante a quantidade adequada de nutrientes e ajuda diretamente no bom funcionamento do organismo”, afirma.

Todas as frutas e verduras possuem algum tipo de nutriente

As frutas e verduras são alimentos ricos em vitaminas, minerais, fitoquímicos e fibras. Por isso, é fundamental ingeri-las para que as células possam ter um funcionamento adequado. O consumo regular de uma variedade de frutas, legumes e verduras, juntamente com alimentos ricos em carboidratos pouco processados, oferece garantia contra a deficiência da maior parte de vitaminas e minerais, aumentando a resistência às infecções, além de evitar a obesidade.

Uma alimentação equilibrada garante elementos fundamentais para manter uma boa saúde

Ela promove o bem estar físico e mental. Dessa forma, uma dieta saudável pode reduzir os riscos de doenças do coração  e crônicas, prevenindo o estresse e melhorando a disposição, o que traz mais qualidade de vida.

Dicas saudáveis para os lanches entre as refeições principais

Boas opções são frutas, sucos naturais, frutas desidratadas, barras orgânicas de frutas, iogurte natural desnatado, sanduíche com pão integral, tapioca e oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas). Essas são alternativas ideais para o consumo diário, evitando assim o consumo excessivo de biscoitos industrializados, pão branco, salgados fritos, cachorro quente e pizza, entre outros alimentos que são feitos com farinha refinada, que possuem muita gordura e/ou sódio.

 

Fonte: Bonde

Gordura trans: conheça os riscos e saiba como identificar

A gordura trans, encontrada em alimentos industrializados, teve origem no início do século passado para substituir a gordura animal, dar mais sabor, conservar por mais tempo e melhorar o visual dos alimentos. Estudos recentes comprovam que o excesso desse tipo de gordura é o mais prejudicial à saúde. O que é então a gordura trans e quais os riscos de seu consumo? 

Ela é composta por ácidos graxos insaturados. Um óleo encontrado na natureza, por exemplo, possui os átomos distribuídos em posição paralela. No entanto, quando é submetido ao tratamento industrial de hidrogenação, a estrutura química do óleo é modificada, fazendo com que os ácidos graxos fiquem com os átomos em alinhamento transversal – que fazem parte da confecção da gordura trans. 

A quantidade de gordura trans que deve estar presente na alimentação é um grande debate. Apesar de ser prejudicial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um consumo mínimo de 1% das calorias diárias. Alguns produtos podem possuir até quatro gramas por porção, o que elevaria em cinco vezes o consumo diário recomendado pela OMS. De uma maneira geral, no entanto, a grande indústria já se conscientizou sobre os problemas deste excesso, reduziu e vem reduzindo cada vez mais as quantidades de gordura trans presentes em seus alimentos, tirando do mercado, inclusive, os produtos que a possuíam em excesso. 

Se pensarmos em um adulto que deve consumir 30% de gorduras por dia, de acordo com a ingestão diária recomendada, devemos considerar que 1% dessa quantidade virá da gordura trans, o que corresponde ao consumo de 0,8 gramas da substância por dia. Já uma criança, que possui uma recomendação de ingestão diária menor do que a de um adulto teria de ingerir no máximo 0,6 gramas de gordura trans. 

A consequência deste alto consumo pode ser o aumento dos níveis de colesterol ruim, o LDL, e a diminuição do colesterol bom, HDL, elevando o risco de aterosclerose, infarto e acidente vascular cerebral. Mas o mais importante é que as pessoas reflitam sobre o que comer e quando comer. Um prato de arroz, feijão e bife pode ter a mesma quantidade de proteínas e vitaminas que um hambúrguer, por exemplo. O problema está, na realidade, na quantidade de maionese, ketchup e mostarda utilizada. A escolha e a reflexão sobre o consumo adequado e consciente destes e de qualquer alimento é a chave para uma alimentação correta e balanceada.

Gordura trans escondida

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina listou 23 ingredientes que podem conter a gordura trans.

Confira:

– Gordura de soja parcialmente hidrogenada
– Gordura hidrogenada
– Gordura hidrogenada de soja
– Gordura parcialmente hidrogenada
– Gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada
– Gordura vegetal hidrogenada
– Gordura vegetal parcialmente hidrogenada
– Hidrogenada
– Margarina vegetal hidrogenada
– Óleo de milho hidrogenado
– Óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
– Óleo vegetal hidrogenado
– Óleo vegetal líquido e hidrogenado
– Óleo vegetal parcialmente hidrogenado
– Creme vegetal
– Composto lácteo com gordura vegetal (2º ingrediente gordura vegetal)
– Gordura
– Gordura vegetal
– Gordura vegetal de girassol
– Gordura vegetal de soja
– Margarina
– Margarina vegetal
– Mistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)

ESCRITO POR:
Durval Ribas Filho
Nutrologia

Fonte: Minha Vida

Dia internacional do Celíaco

A data foi instituída, principalmente, para chamar a atenção dos governos e sociedade sobre a importância da criação de políticas públicas que garantam os direitos dos cidadãos celíacos. Além do Brasil, a data foi adotada por vários países como Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Espanha e Canadá.

A doença celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o intestino delgado e é caracterizada pela intolerância permanente ao glúten, proteína contida em alimentos como trigo, aveia e derivados. A doença atinge crianças, adolescentes, adultos e idosos e é controlada e tratada a partir da dieta de restrição ao glúten.

Pelo fato dos sintomas serem variados e estarem associados a outras doenças, muitas pessoas podem ser celíacas e não saber.

Quanto mais rápido for o diagnóstico, melhor será a possibilidade de a pessoa conviver com a condição celíaca, sem maiores prejuízos ao organismo. Do contrário, é possível que o celíaco passe toda sua vida enfrentando as consequências da doença, que podem levar à formação de tumores e estados de desnutrição crônica, sem que ele saiba que retirando de sua dieta alimentos com glúten é possível controlá-la.


Para saber mais detalhes sobre a doença celíaca e a programação do evento, visite o site: http://www.doencaceliaca.com.br/

Fonte e Imagem: Saúde Digestiva

Saiba como o consumo de grãos reduz o “colesterol ruim”

Já é bem difundida a noção de que o consumo de frutas, legumes e verduras faz bem à saúde. Prova disso é que a maioria das diretrizes que orientam as ações médicas, principalmente no que diz respeito às doenças cardiovasculares, recomenda o consumo de vegetais como parte de uma estratégia de vida saudável. Entretanto, a maior parte destas diretrizes não incluem recomendações baseadas em benefícios diretos deste consumo sobre a redução do colesterol ou do risco cardíaco.


A doença cardiovascular representa uma das principais causas de morte no mundo inteiro. O risco desta doença pode ser significativamente reduzido com o controle das gorduras do sangue, principalmente da lipoproteína de baixa densidade, conhecido como LDL (da sigla em inglês), ou também como “colesterol ruim”. Alterações das gorduras do sangue constituem um dos mais importantes fatores de risco modificáveis para doença cardiovascular e o manejo atual desta condição é feito utilizando-se remédios redutores de colesterol.


Em uma pesquisa publicada recentemente no Canadá, a análise de 26 trabalhos científicos sobre o assunto, que no total incluíam mais de mil pessoas, revelou que a ingestão de uma porção (que corresponde a 130 gramas ou a três quartos de um copo) diária de legumes como feijões, grão-de-bico, lentilhas e ervilhas, por um período médio de 6 semanas, reduz o LDL em 5%, o que corresponderia a uma redução de risco potencial de 5% na doença cardíaca (redução de 1% do LDL corresponde à redução de 1% na mortalidade por doença cardíaca). Apesar de modesta do ponto de vista absoluto, esta redução é significativa do ponto de vista estatístico e tem um impacto importante na redução de risco cardiovascular.


Considerando a relação custo-benefício, o encorajamento no sentido de aumentarmos o consumo deste tipo de alimento na nossa dieta, apresenta um ganho considerável, principalmente quando associado a outras mudanças de estilo de vida.


Cabe lembrar que estes alimentos são corriqueiros na dieta do mediterrâneo, padrão alimentar que apresenta diversos benefícios comprovados na promoção da saúde e bem-estar.


Fonte: ABC da Saúde

Intolerância ao glúten pede dieta restrita

A doença celíaca, também conhecida como intolerância permanente ao glúten, substância presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio, é uma das patologias intestinais mais estudadas no mundo. Apesar do problema ainda não ser extensamente conhecido, já se sabe que os indivíduos mais afetados são aqueles que possuem algum celíaco na família, sofrem de diabetes tipo 1, apresentam artrite reumatoide juvenil ou nasceram com Síndrome de Down.

Os sinais que indicam a presença de doença celíaca são diarreia, gases, vômito, perda de peso, fome intensa, fraqueza, fadiga, ausência de menstruação, infertilidade, irritação e depressão. Mas esses indicadores não aparecem em todos.

O que acontece quando a patologia não é identificada e a pessoa continua ingerindo glúten é que o organismo reconhece erroneamente essa proteína como um elemento a ser destruído. O intestino delgado possui vilosidades, algo semelhante a pregas, que fazem com que a área de absorção dos alimentos seja maior. Os anticorpos acionados para combater o glúten prejudicam essas vilosidades, o que piora a captação de nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. A deficiência desses itens pode levar a osteoporose, anemia, infertilidade e defeitos no nascimento, entre outros. 

Para evitar o agravamento da doença, o portador não pode consumir nenhum alimento que contenha trigo, cevada, aveia e centeio. Por isso, diz-se que a dieta dos celíacos é sofrida. Eles não podem consumir cerveja, pão, pizza e massa, entre outras delícias. Mas os cereais que possuem glúten podem ser substituídos com facilidade hoje em dia. 

Muitas empresas já contam inclusive com produtos livres de glúten. Além disso, em 2004, entrou em vigor, no Brasil, uma lei que obrigou todos os alimentos industrializados a advertirem sobre a presença ou não de glúten. 

O problema é maior nas preparações caseiras. O médico Itamar Souza Júnior dá algumas orientações: carnes e legumes empanados não devem ser consumidos. Mesmo o óleo onde foram imersos esses alimentos deve ser descartado. É indicado até evitar compartilhar pratos onde foi servida alguma preparação que tinha algum dos componentes proibidos. 

Nos restaurantes e festas de amigos é necessário pedir informações sobre o que é isento de glúten. O cuidado deve ser tanto que não se pode polvilhar formas com as farinhas feitas dos cereais aos quais a pessoa é intolerante. 

Derivados de arroz, milho, batata e mandioca são liberados na dieta dos celíacos. As bebidas alcoólicas permitidas são vinho, aguardente, espumante, champanhe e saquê. A farinha de rosca não costuma ser vista como um alimento que contém glúten. Mas, como é produzida a partir do pão, possui a proteína.


Obedecendo as restrições alimentares, apenas raríssimos casos vão precisar de medicamentos, tranquiliza o gastroenterologista de Brasília. Uma visita anual ao médico e à nutricionista é essencial para o controle da doença e a prevenção de problemas associados a ela.

Fonte: Minha Vida

Intolerância a glúten e outras dietas não são empecilhos à saúde

É sempre muito comentada e exaltada a importância de manter uma alimentação balanceada, que inclua todos os grupos alimentares. Algumas pessoas, porém, não comem determinados alimentos – por escolha própria ou intolerância a alguma substância – e podem ter mais dificuldades para ter uma dieta saudável.

Entretanto, fazendo as substituições certas, é perfeitamente possível adquirir todos os nutrientes necessários, mesmo deixando alguns alimentos de lado. Separamos as dietas restritivas mais comuns e conversamos com duas nutricionistas, que indicaram as alternativas ideais para cada uma delas.

Vegetarianismo 

Em uma dieta vegetariana, que corta toda a carne e derivados de animal da dieta, o maior desafio é conseguir suprir a necessidade diária de proteínas, ferro e vitaminas do complexo B, cujas principais fontes são alimentos de origem animal.
A proteína vegetal pode ser encontrada em leguminosas como feijão, lentilhas, ervilha seca, proteína texturizada de soja e castanhas. Já para alcançar as necessidades de ferro e vitaminas do complexo B, os vegetais de coloração verde-escuro devem estar presentes diariamente nas refeições, tanto no almoço como no jantar. Algumas opções são rúcula, agrião e espinafre.

Colesterol alto 

Pessoas com altas taxas de LDL, conhecido como colesterol ruim, correm o risco de formar placas de gorduras prejudiciais ao organismo, aumentando a chances de desenvolver uma doença cardiovascular.

Por isso, as gorduras, principalmente dos alimentos de origem animal, leite e carnes, devem ser evitadas no cardápio diário. A dieta adequada para pessoas que precisam controlar o colesterol deve ser rica em gorduras monoinsaturadas, frutas, verduras, legumes, fibras e grãos integrais. Confira os principais alimentos aliados:
– Oleaginosas, como avelã, castanhas, amêndoas e nozes, que possuem gorduras monoinsaturadas;
– Suco de uva natural com casca, que é rico em uma substância chamada resveratrol, que ajuda a diminuir o colesterol e tem função antioxidante;
– Frutas cítricas, que reforçam as paredes das artérias e combatem a formação das placas de gordura; – Abacate, rico em gorduras monoinsaturadas, o que auxilia nas taxas de HDL;
– Alho, por possuir compostos sulfurados, que diminuem as taxas de LDL e impedem seu acúmulo nas paredes das artérias;
– Cebola, que diminui a obstrução dos vasos e a formação de placas de gordura.

Já os óleos vegetais não devem ser excluídos completamente da dieta. O ideal é manter o consumo de óleo vegetal na alimentação, pois são fontes importantes de Omega 3 e Omega 6

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose ocorre por uma produção insuficiente de uma enzima chamada lactase, responsável por digerir a substância. Os sintomas mais comuns são diarréia, distensão abdominal, gases e má digestão. Porém, só é possível fazer um diagnóstico preciso após ir ao médico e fazer uma série de exames.

O intolerante precisa suspender alimentos fontes desse elemento, ou seja, leite e derivados. A grande questão é que excluir essas opções da dieta causará, inevitavelmente, uma restrição do consumo de cálcio, nutriente fundamental para a saúde óssea. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vem do leite e seus derivados. 

A melhor forma de manter a dieta saudável, nesses casos, é buscar outros alimentos que sejam ricos em cálcio. Entre as opções não lácteas que são ótimas fontes de cálcio estão as oleaginosas, e vegetais escuros – como brócolis, couve e repolho -, além de aipo, erva-doce, feijão verde, aspargos, cogumelos e semente de gergelim.

Intolerância a glúten 

Para algumas pessoas, a ingestão de glúten provoca danos na parede do intestino delgado, causando a chamada doença celíaca. O glúten, ao chegar ao intestino da pessoa intolerante, estimula a produção de anticorpos, principalmente as imunoglobulinas do tipo IgA. Esses anticorpos diminuem e atrofiam as chamadas vilosidades do intestino, que são pequenas pregas responsáveis pela absorção de nutrientes.
A consequência desse atrofiamento é a dificuldade de absorver nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. Os principais sintomas são: diarréia, gases, fraqueza, perda de peso devido à má absorção dos nutrientes, anemia, osteoporose e deficiência no crescimento em crianças.

Os alimentos que contem glúten se dividem em quatro grupos: trigo, cevada, aveia e centeio. Pessoas celíacas devem evitar qualquer prato feito com esses ingredientes. Dessa forma, é preciso encontrar alternativas saborosas que substituam os pães, massas, biscoitos, bolos e muitos outros alimentos.

Seguem algumas dicas de alternativas saudáveis:

– Derivados do milho, como amido de milho, farinha de milho, canjica e fubá;
– Arroz e derivados, como a farinha de arroz;
– Fécula de batata;
– Derivados da mandioca, como a farinha de mandioca, o polvilho azedo, o polvilho doce e a tapioca.


“Infelizmente, o investimento da indústria alimentícia em produtos isentos de glúten ainda é muito discreto. Por isso, o ideal é a mudança de hábitos por conta própria para alcançar uma alimentação mais nutritiva e saudável”, diz Amanda.


No mercado, os produtos industrializados geralmente indicam no rótulo se são isentos de glúten. Vivian alerta que sempre vale dar uma conferida. Alimentos com a indicação “NÃO CONTÉM GLÚTEN” podem ser consumidos. 

Fonte: Minha Vida
Imagem: Lendo Mais

Hora de acelerar o metabolismo

A queima de calorias não depende exclusivamente da idade biológica ou da maquinaria interna que faz o organismo funcionar. Ele reage, na verdade, aos estímulos gerados por nossos hábitos. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade Justus-Liebig, na Alemanha, após acompanhar por quase uma década mais de 500 homens e mulheres acima dos 60 anos. Os especialistas perceberam que o metabolismo permanecia mais ativo entre as pessoas que faziam exercícios físicos rotineiramente.

Mas, afinal, o que se entende por metabolismo? O termo resume uma gama de reações fisiológicas que controlam o saldão ou o estoque de energia para manter o corpo vivo. Acontece que algumas atitudes diárias fazem as engrenagens do corpo humano rodarem mais rápido, ou seja, elevam o ritmo com que usamos nossas reservas mesmo horas depois de suarmos a camisa ou terminar a refeição.

Antes de explorarmos um dos principais pilares que sustentam o metabolismo acelerado, devemos esclarecer que o gasto calórico tende a variar um pouco de pessoa para pessoa é claro que há exceções à regra, que conspiram a favor da obesidade. E ele responde diretamente à atividade dos hormônios.
No entanto, é possível prevenir e inclusive remediar, pelo menos em parte, a situação. A chave que aciona as engrenagens, independentemente do sexo e da idade, é a tão receitada atividade física, conduta básica para impedir que o organismo não venha a se tornar uma poupança descomunal de calorias. Não é novidade que a malhação enxuga os reservatórios de gordura.
Mas há algumas táticas, que, com aval científico, ativam o metabolismo não apenas no período que se passa na academia. Com elas, o dispêndio de calorias se prolonga depois da sessão de exercício. Comecemos com a musculação., A musculatura é um tecido guloso por natureza. Assim, se ela for constantemente exigida, a energia é usada e não se acumula na forma de gordura.
A intensidade e o ritmo também instigam a liquidação calórica. Daí a vantagem do treino intervalado, que combina caminhada leve e corrida, por exemplo. Ao alterar a frequência cardíaca, ele faz o corpo entender que precisa continuar mais pilhado. E o efeito permanece até três horas após o esforço. Só não caia na tentação de conservar por meses a fio os mesmos tempos, as mesmas cargas.

O metabolismo, contudo, não gira em função exclusiva da atividade física. Ele também é influenciado pela dieta. “Alguns alimentos exercem um efeito termogênico, isto é, aumentam a temperatura corporal, ocasionando maior desembolso de calorias”, diz a nutricionista Elaine de Pádua, de São Paulo. E quem está por trás do efeito termogênico? A proteína tem larga vantagem sobre outros macronutrientes carboidratos e gorduras. É por isso que cardápios altamente proteicos facilitam a perda de peso. A saída, nesse caso, é incrementar as doses do nutriente, mas procurar cortes magros e variar as opções à mesa peixes e legumes também contribuem com essa cota.

Recentemente, averiguou-se que tipos específicos de lipídio teriam capacidade de fazer a temperatura corporal subir e, assim, torrar mais calorias. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro aposta suas fichas nas substâncias encontradas no óleo de coco virgem. Regado sobre a refeição, ele induziria mais termogênese e saciedade. Só vale lembrar que, se o assunto é perder peso, o óleo deve fazer parte de um menu balanceado, sem direito a exageros.

Há, na realidade, uma fornada de substâncias sob investigação com potencial para esquentar o organismo e fazê-lo derreter seus estoques gordurosos. Já demonstraram sua eficácia a capsaicina, da pimenta e do gengibre, e a catequina, do chá verde. E sabe aquela história de que água gelada emagrece? Pois uma investigação do Sheba Medical Center, em Israel, comprovou que ela tem mesmo essa vocação. “A hidratação dos músculos faz com que eles dispensem mais energia”, acredita o autor, Gal Dubnov-Raz. Com o líquido frio, o corpo sofre uma espécie de estresse e gasta calorias para entrar em equilíbrio de novo.

Embora os exercícios somados ao cardápio representem a principal forma de mexer com o metabolismo, ainda há outros fatores que interferem nele de forma mais indireta. Como toda ajuda é bem-vinda na hora de expulsar a gordura excedente, vale a pena analisá-los e, o principal, adotar algumas estratégias que, segundo novas pesquisas, dão aquele empurrão no extermínio calórico. Uma delas é a quantidade e a qualidade do sono. Sabe aquela conversa de que dormir ajuda a emagrecer? Ela tem fundamento se considerarmos a influência das horas sobre a cama no balanço energético. É no sono que o corpo libera o hormônio do crescimento, fundamental para conservar a massa muscular nos adultos. Além disso, sob repouso, o organismo regula a produção de leptina, hormônio envolvido com a saciedade. Quem foge do travesseiro fica mais mole, com uma musculatura menos sedenta de energia e, na contramão, persiste com a fome de leão.

Muitas vezes, não é que a gente queira deixar de dormir, mas algo dificulta a tarefa de pregar os olhos. Como você deve saber, o principal patrocinador de noites em claro é o estresse. Minimizá-lo, por meio de atividades prazerosas e esportes, melhora não só o descanso como ainda tira da frente outro sabotador do metabolismo.

 

 

Fonte e Imagem: M de Mulher

Quando o Glúten está fora do menu

Quando o assunto é emagrecer, as mulheres fazem o que podem para perder alguns quilinhos. A dieta da moda que conquistou celebridades consiste em retirar do cardápio o glúten, uma proteína vegetal encontrada em produtos como trigo, aveia, centeio e cevada.

Mas será que cortar o glúten realmente adianta? A dica dos especialistas é, antes de copiar as celebridades, fazer uma reeducação alimentar com um profissional qualificado. Segundo o médico nutrólogo Maximo Asinelli, o glúten está presente em pães, bolos, massas, cereais, cerveja, entre outros alimentos consumidos no dia a dia. “Quando comemos alimentos com glúten, o que acontece é um inchaço natural do intestino delgado. Por isso, ao iniciar uma dieta sem essa substância, é possível perceber a perda de alguns quilos, mas o que realmente engorda não é o glúten e sim os outros componentes que fazem companhia a ele nesses alimentos, como o carboidrato, a gordura e outras proteínas”, explica o médico.


De acordo com ele, a dieta do glúten é restritiva como várias outras. “Qualquer dieta com restrição de calorias pode emagrecer, seja com a retirada do glúten, da gordura ou do carboidrato, por exemplo. Mas é importante ressaltar que são alimentos que possuem fontes energéticas e nós precisamos consumi-los moderadamente, e não cortá-los totalmente”, alerta. Em uma dieta em que se evita o glúten, outros alimentos podem suprir o organismo com o carboidrato necessário. É o caso de algumas frutas e legumes, além de raízes como batata-doce e mandioca.

Organismo pode criar barreira ao alimento

A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Ca¬tólica do Paraná Helena Maria Simonard Loureiro explica que cortar o glúten da alimentação pode ser perigoso. “Em geral, a pessoa sem intolerância patológica a essa proteína pode adquirir uma insuficiência enzimática e acabar tendo de consumir uma alimentação sem glúten para o resto de sua vida. É como se criasse uma barreira ao alimento”, explica.

Opção

A jornalista Débora Donadussi Pusebon da Costa, de 31 anos, optou há sete anos por uma dieta sem glúten e sem lactose. “Fui a uma nutricionista funcional para fazer uma reeducação alimentar e para perder um pouco de peso antes do meu casamento”, conta.


Segundo ela, após a dieta de desintoxicação, várias coisas mudaram. “Minha maior queixa eram as crises de enxaqueca constantes e a TPM muito acentuada, além da vontade enorme de comer doce, inchaço abdominal, entre outras coisas. Após esse período de desintoxicação percebi que os sintomas sumiram. Na prática, vi que ficar sem essas substâncias só me fez bem. A partir daí, continuei seguindo a dieta restritiva, um pouco mais flexível, e hoje já adaptei ao meu dia a dia”, diz a jornalista, que apesar de ter perdido seis quilos em poucas semanas no início da dieta não acredita que cortar apenas o glúten faça emagrecer.

Fibras

A jornalista cortou da dieta, industrializados, carboidratos, farinhas e incluiu alimentos ricos em fibras. “Eu como algumas coisas com glúten, mas tem de ser moderadamente. Quando como algo à tarde, por exemplo, já sei que de noite não posso comer novamente. Meu organismo se acostumou com essa restrição. No início da dieta sem glúten senti um pouco de cansaço e indisposição, mas foi só nos primeiros dias. Depois, o efeito foi restaurado. O que eu percebi foi que a barriga diminuiu de forma bem mais rápida do que quando fazia a reeducação alimentar convencional”, comenta.

Fonte: Sem Gluten Sem Lactose

Quanto mais açúcar você come, maior a chance de morrer do coração

Os efeitos nocivos do excesso de açúcar na alimentação já são bem difundidos pela comunidade científica. Esses efeitos têm sido estudados, principalmente, sobre alterações no metabolismo produzidas pelo excesso de açúcar e que levam às doenças crônicas como a obesidade e diabete tipo 2.

Um estudo produzido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e publicado recentemente na revista Journal of American Medical Association – JAMA, expõe uma associação entre o consumo excessivo de açúcar e o risco de morte por doença cardíaca independentemente dos outros problemas de saúde causados pelo excesso de açúcar. Estudos epidemiológicos prévios já indicavam que a maior ingestão de açúcar está associado com o risco de doença cardiovascular. Este novo estudo se propôs a investigar a associação entre este consumo e a mortalidade por doença cardiovascular.


A quantidade de açúcar contido em uma dieta média Americana é suficiente para aumentar em 20% o risco de morte por doença cardíaca. Em 70% dos adultos investigados, 10% ou mais das calorias diárias ingeridas provém de açúcar adicionado aos alimentos. Outros 10% de adultos ingerem 25% ou mais de suas calorias diárias provenientes do açúcar. Nestes dez por cento de pessoas que ingerem um quarto ou mais de suas calorias na forma de açúcar, o risco de morrer de doença cardiovascular é dobrado. O conjunto de dados caracteriza o que costuma se chamar uma curva dose-resposta, quanto maior a dose (no caso a ingestão de açúcar adicionado) proporcionalmente maior é o efeito (risco de morrer de doença cardíaca). Mesmo não caracterizando uma relação de causa efeito, a curva dose-resposta adiciona robustez às conclusões do estudo.


Este consumo de açúcar adicionado ao alimento muitas vezes é insidioso. Muitos alimentos industrializados possuem açúcar (não somente os doces) para melhorar o sabor, textura, etc. Nos Estados Unidos 37% do açúcar adicionado à dieta provém das bebidas adoçadas (refrigerantes e sucos adoçados). Uma lata de 355 ml de refrigerante contém, em média, 9 colheres de chá de açúcar, o que corresponde a 140 calorias. Uma lata de refrigerante por dia já é o suficiente para aumentar o risco. Os pesquisadores alertam que mesmo a pessoa ingerindo uma quantidade adequada de calorias diárias e não tendo sobrepeso, o refrigerante ou suco adoçado tomado diariamente pode ter impacto no risco de mortalidade por doença cardíaca.


Além das bebidas adoçadas o açúcar aparece nos alimentos tipicamente identificados como doces, incluindo neste grupo, as tortas, bolos, balas, sorvetes, achocolatados e iogurtes (é um alimento associado com saúde, porém é difícil encontrar aqueles naturais, não adoçados). Muitos alimentos possuem açúcar e não são doces, como molho de saladas, pães, ketchup.


A quantidade limite recomendável é muito variável. Pelo estudo aqui descrito, até 10% do total das calorias diárias de açúcar adicionado parece seguro quanto ao desfecho doença cardíaca. Cabe salientar que não está se falando da porcentagem de carboidratos ingeridos, e sim do açúcar adicionado.


Deve-se ter atenção com ingredientes com a terminação “-ose” descrito nas etiquetas das embalagens dos alimentos industrializados. Frutose e sacarose são sinônimos de açúcar.


Seja a quantidade de açúcar adicionado ou alimento industrializado, vale a máxima: quanto menos, melhor.

Fonte: ABC da Saúde
Imagem: USP