Intolerância ao glúten pede dieta restrita

A doença celíaca, também conhecida como intolerância permanente ao glúten, substância presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio, é uma das patologias intestinais mais estudadas no mundo. Apesar do problema ainda não ser extensamente conhecido, já se sabe que os indivíduos mais afetados são aqueles que possuem algum celíaco na família, sofrem de diabetes tipo 1, apresentam artrite reumatoide juvenil ou nasceram com Síndrome de Down.

Os sinais que indicam a presença de doença celíaca são diarreia, gases, vômito, perda de peso, fome intensa, fraqueza, fadiga, ausência de menstruação, infertilidade, irritação e depressão. Mas esses indicadores não aparecem em todos.

O que acontece quando a patologia não é identificada e a pessoa continua ingerindo glúten é que o organismo reconhece erroneamente essa proteína como um elemento a ser destruído. O intestino delgado possui vilosidades, algo semelhante a pregas, que fazem com que a área de absorção dos alimentos seja maior. Os anticorpos acionados para combater o glúten prejudicam essas vilosidades, o que piora a captação de nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. A deficiência desses itens pode levar a osteoporose, anemia, infertilidade e defeitos no nascimento, entre outros. 

Para evitar o agravamento da doença, o portador não pode consumir nenhum alimento que contenha trigo, cevada, aveia e centeio. Por isso, diz-se que a dieta dos celíacos é sofrida. Eles não podem consumir cerveja, pão, pizza e massa, entre outras delícias. Mas os cereais que possuem glúten podem ser substituídos com facilidade hoje em dia. 

Muitas empresas já contam inclusive com produtos livres de glúten. Além disso, em 2004, entrou em vigor, no Brasil, uma lei que obrigou todos os alimentos industrializados a advertirem sobre a presença ou não de glúten. 

O problema é maior nas preparações caseiras. O médico Itamar Souza Júnior dá algumas orientações: carnes e legumes empanados não devem ser consumidos. Mesmo o óleo onde foram imersos esses alimentos deve ser descartado. É indicado até evitar compartilhar pratos onde foi servida alguma preparação que tinha algum dos componentes proibidos. 

Nos restaurantes e festas de amigos é necessário pedir informações sobre o que é isento de glúten. O cuidado deve ser tanto que não se pode polvilhar formas com as farinhas feitas dos cereais aos quais a pessoa é intolerante. 

Derivados de arroz, milho, batata e mandioca são liberados na dieta dos celíacos. As bebidas alcoólicas permitidas são vinho, aguardente, espumante, champanhe e saquê. A farinha de rosca não costuma ser vista como um alimento que contém glúten. Mas, como é produzida a partir do pão, possui a proteína.


Obedecendo as restrições alimentares, apenas raríssimos casos vão precisar de medicamentos, tranquiliza o gastroenterologista de Brasília. Uma visita anual ao médico e à nutricionista é essencial para o controle da doença e a prevenção de problemas associados a ela.

Fonte: Minha Vida

Intolerância a glúten e outras dietas não são empecilhos à saúde

É sempre muito comentada e exaltada a importância de manter uma alimentação balanceada, que inclua todos os grupos alimentares. Algumas pessoas, porém, não comem determinados alimentos – por escolha própria ou intolerância a alguma substância – e podem ter mais dificuldades para ter uma dieta saudável.

Entretanto, fazendo as substituições certas, é perfeitamente possível adquirir todos os nutrientes necessários, mesmo deixando alguns alimentos de lado. Separamos as dietas restritivas mais comuns e conversamos com duas nutricionistas, que indicaram as alternativas ideais para cada uma delas.

Vegetarianismo 

Em uma dieta vegetariana, que corta toda a carne e derivados de animal da dieta, o maior desafio é conseguir suprir a necessidade diária de proteínas, ferro e vitaminas do complexo B, cujas principais fontes são alimentos de origem animal.
A proteína vegetal pode ser encontrada em leguminosas como feijão, lentilhas, ervilha seca, proteína texturizada de soja e castanhas. Já para alcançar as necessidades de ferro e vitaminas do complexo B, os vegetais de coloração verde-escuro devem estar presentes diariamente nas refeições, tanto no almoço como no jantar. Algumas opções são rúcula, agrião e espinafre.

Colesterol alto 

Pessoas com altas taxas de LDL, conhecido como colesterol ruim, correm o risco de formar placas de gorduras prejudiciais ao organismo, aumentando a chances de desenvolver uma doença cardiovascular.

Por isso, as gorduras, principalmente dos alimentos de origem animal, leite e carnes, devem ser evitadas no cardápio diário. A dieta adequada para pessoas que precisam controlar o colesterol deve ser rica em gorduras monoinsaturadas, frutas, verduras, legumes, fibras e grãos integrais. Confira os principais alimentos aliados:
– Oleaginosas, como avelã, castanhas, amêndoas e nozes, que possuem gorduras monoinsaturadas;
– Suco de uva natural com casca, que é rico em uma substância chamada resveratrol, que ajuda a diminuir o colesterol e tem função antioxidante;
– Frutas cítricas, que reforçam as paredes das artérias e combatem a formação das placas de gordura; – Abacate, rico em gorduras monoinsaturadas, o que auxilia nas taxas de HDL;
– Alho, por possuir compostos sulfurados, que diminuem as taxas de LDL e impedem seu acúmulo nas paredes das artérias;
– Cebola, que diminui a obstrução dos vasos e a formação de placas de gordura.

Já os óleos vegetais não devem ser excluídos completamente da dieta. O ideal é manter o consumo de óleo vegetal na alimentação, pois são fontes importantes de Omega 3 e Omega 6

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose ocorre por uma produção insuficiente de uma enzima chamada lactase, responsável por digerir a substância. Os sintomas mais comuns são diarréia, distensão abdominal, gases e má digestão. Porém, só é possível fazer um diagnóstico preciso após ir ao médico e fazer uma série de exames.

O intolerante precisa suspender alimentos fontes desse elemento, ou seja, leite e derivados. A grande questão é que excluir essas opções da dieta causará, inevitavelmente, uma restrição do consumo de cálcio, nutriente fundamental para a saúde óssea. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vem do leite e seus derivados. 

A melhor forma de manter a dieta saudável, nesses casos, é buscar outros alimentos que sejam ricos em cálcio. Entre as opções não lácteas que são ótimas fontes de cálcio estão as oleaginosas, e vegetais escuros – como brócolis, couve e repolho -, além de aipo, erva-doce, feijão verde, aspargos, cogumelos e semente de gergelim.

Intolerância a glúten 

Para algumas pessoas, a ingestão de glúten provoca danos na parede do intestino delgado, causando a chamada doença celíaca. O glúten, ao chegar ao intestino da pessoa intolerante, estimula a produção de anticorpos, principalmente as imunoglobulinas do tipo IgA. Esses anticorpos diminuem e atrofiam as chamadas vilosidades do intestino, que são pequenas pregas responsáveis pela absorção de nutrientes.
A consequência desse atrofiamento é a dificuldade de absorver nutrientes, principalmente gordura, cálcio, ferro e ácido fólico. Os principais sintomas são: diarréia, gases, fraqueza, perda de peso devido à má absorção dos nutrientes, anemia, osteoporose e deficiência no crescimento em crianças.

Os alimentos que contem glúten se dividem em quatro grupos: trigo, cevada, aveia e centeio. Pessoas celíacas devem evitar qualquer prato feito com esses ingredientes. Dessa forma, é preciso encontrar alternativas saborosas que substituam os pães, massas, biscoitos, bolos e muitos outros alimentos.

Seguem algumas dicas de alternativas saudáveis:

– Derivados do milho, como amido de milho, farinha de milho, canjica e fubá;
– Arroz e derivados, como a farinha de arroz;
– Fécula de batata;
– Derivados da mandioca, como a farinha de mandioca, o polvilho azedo, o polvilho doce e a tapioca.


“Infelizmente, o investimento da indústria alimentícia em produtos isentos de glúten ainda é muito discreto. Por isso, o ideal é a mudança de hábitos por conta própria para alcançar uma alimentação mais nutritiva e saudável”, diz Amanda.


No mercado, os produtos industrializados geralmente indicam no rótulo se são isentos de glúten. Vivian alerta que sempre vale dar uma conferida. Alimentos com a indicação “NÃO CONTÉM GLÚTEN” podem ser consumidos. 

Fonte: Minha Vida
Imagem: Lendo Mais

Hora de acelerar o metabolismo

A queima de calorias não depende exclusivamente da idade biológica ou da maquinaria interna que faz o organismo funcionar. Ele reage, na verdade, aos estímulos gerados por nossos hábitos. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade Justus-Liebig, na Alemanha, após acompanhar por quase uma década mais de 500 homens e mulheres acima dos 60 anos. Os especialistas perceberam que o metabolismo permanecia mais ativo entre as pessoas que faziam exercícios físicos rotineiramente.

Mas, afinal, o que se entende por metabolismo? O termo resume uma gama de reações fisiológicas que controlam o saldão ou o estoque de energia para manter o corpo vivo. Acontece que algumas atitudes diárias fazem as engrenagens do corpo humano rodarem mais rápido, ou seja, elevam o ritmo com que usamos nossas reservas mesmo horas depois de suarmos a camisa ou terminar a refeição.

Antes de explorarmos um dos principais pilares que sustentam o metabolismo acelerado, devemos esclarecer que o gasto calórico tende a variar um pouco de pessoa para pessoa é claro que há exceções à regra, que conspiram a favor da obesidade. E ele responde diretamente à atividade dos hormônios.
No entanto, é possível prevenir e inclusive remediar, pelo menos em parte, a situação. A chave que aciona as engrenagens, independentemente do sexo e da idade, é a tão receitada atividade física, conduta básica para impedir que o organismo não venha a se tornar uma poupança descomunal de calorias. Não é novidade que a malhação enxuga os reservatórios de gordura.
Mas há algumas táticas, que, com aval científico, ativam o metabolismo não apenas no período que se passa na academia. Com elas, o dispêndio de calorias se prolonga depois da sessão de exercício. Comecemos com a musculação., A musculatura é um tecido guloso por natureza. Assim, se ela for constantemente exigida, a energia é usada e não se acumula na forma de gordura.
A intensidade e o ritmo também instigam a liquidação calórica. Daí a vantagem do treino intervalado, que combina caminhada leve e corrida, por exemplo. Ao alterar a frequência cardíaca, ele faz o corpo entender que precisa continuar mais pilhado. E o efeito permanece até três horas após o esforço. Só não caia na tentação de conservar por meses a fio os mesmos tempos, as mesmas cargas.

O metabolismo, contudo, não gira em função exclusiva da atividade física. Ele também é influenciado pela dieta. “Alguns alimentos exercem um efeito termogênico, isto é, aumentam a temperatura corporal, ocasionando maior desembolso de calorias”, diz a nutricionista Elaine de Pádua, de São Paulo. E quem está por trás do efeito termogênico? A proteína tem larga vantagem sobre outros macronutrientes carboidratos e gorduras. É por isso que cardápios altamente proteicos facilitam a perda de peso. A saída, nesse caso, é incrementar as doses do nutriente, mas procurar cortes magros e variar as opções à mesa peixes e legumes também contribuem com essa cota.

Recentemente, averiguou-se que tipos específicos de lipídio teriam capacidade de fazer a temperatura corporal subir e, assim, torrar mais calorias. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro aposta suas fichas nas substâncias encontradas no óleo de coco virgem. Regado sobre a refeição, ele induziria mais termogênese e saciedade. Só vale lembrar que, se o assunto é perder peso, o óleo deve fazer parte de um menu balanceado, sem direito a exageros.

Há, na realidade, uma fornada de substâncias sob investigação com potencial para esquentar o organismo e fazê-lo derreter seus estoques gordurosos. Já demonstraram sua eficácia a capsaicina, da pimenta e do gengibre, e a catequina, do chá verde. E sabe aquela história de que água gelada emagrece? Pois uma investigação do Sheba Medical Center, em Israel, comprovou que ela tem mesmo essa vocação. “A hidratação dos músculos faz com que eles dispensem mais energia”, acredita o autor, Gal Dubnov-Raz. Com o líquido frio, o corpo sofre uma espécie de estresse e gasta calorias para entrar em equilíbrio de novo.

Embora os exercícios somados ao cardápio representem a principal forma de mexer com o metabolismo, ainda há outros fatores que interferem nele de forma mais indireta. Como toda ajuda é bem-vinda na hora de expulsar a gordura excedente, vale a pena analisá-los e, o principal, adotar algumas estratégias que, segundo novas pesquisas, dão aquele empurrão no extermínio calórico. Uma delas é a quantidade e a qualidade do sono. Sabe aquela conversa de que dormir ajuda a emagrecer? Ela tem fundamento se considerarmos a influência das horas sobre a cama no balanço energético. É no sono que o corpo libera o hormônio do crescimento, fundamental para conservar a massa muscular nos adultos. Além disso, sob repouso, o organismo regula a produção de leptina, hormônio envolvido com a saciedade. Quem foge do travesseiro fica mais mole, com uma musculatura menos sedenta de energia e, na contramão, persiste com a fome de leão.

Muitas vezes, não é que a gente queira deixar de dormir, mas algo dificulta a tarefa de pregar os olhos. Como você deve saber, o principal patrocinador de noites em claro é o estresse. Minimizá-lo, por meio de atividades prazerosas e esportes, melhora não só o descanso como ainda tira da frente outro sabotador do metabolismo.

 

 

Fonte e Imagem: M de Mulher

Boa relação entre mãe e filho reduz risco de obesidade na adolescência

A qualidade do relacionamento entre a mãe e o seu pequeno pode afetar a probabilidade de a criança desenvolver obesidade durante a adolescência, sugere novo estudo realizado pela Ohio State University (Estados Unidos). Os resultados aparecem no periódico Pediatrics.

Para chegar à conclusão, os estudiosos analisaram dados de 997 participantes do Study of Early Child Care and Youth Development, um projeto do Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development. A amostra inclui diversas famílias, cujas crianças nasceram em 1991.

Observadores treinados avaliaram o apego da criança à mãe e a sensibilidade materna, documentando as interações entre mãe e filho em três épocas: quando os pequenos tinham 15, 24 e 36 meses de idade. Para medir a sensibilidade materna, as mães foram instruídas a brincarem com seus filhos, enquanto os pesquisadores pontuavam vários aspectos do comportamento da mãe, o que inclui apoio e respeito pela autonomia da criança, assim como sinais de intromissão e hostilidade.

Os investigadores também avaliaram a segurança na relação de crianças de 15 e 36 meses com a mãe, monitorando os momentos de separação e reencontro com suas mães. Aos 24 meses de idade, os pesquisadores avaliaram essa segurança observando o relacionamento em casa.

A sensibilidade maternal se refere à habilidade da mãe em reconhecer o estado emocional de sua criança e responder com conforto, consistência e carinho. Psicólogos descrevem uma criança com ligações seguras com sua mãe como aquelas que têm nos pais uma espécie de “porto seguro”, o que permite que os pequenos explorem os ambientes de forma livre, se adaptem às pessoas facilmente e sejam confortadas em situações de estresse. Crianças de um a três anos que possuem ligações inseguras tendem a ter experiências negativas com seus pais e podem responder ao estresse com raiva extrema, ansiedade e evitar ou recusar interação com outras pessoas.

Índice de qualidade mãe-filho

Usando estes fatores – sensibilidade materna e segurança na ligação da criança com sua mãe – os pesquisadores desenvolveram um índice de qualidade de relação mãe-filho, que variava de zero a seis e servia para medir a experiência de relacionamento dos pequenos: cada ponto refletia uma amostra de ligação insegura da criança ou baixa sensibilidade da mãe. Uma pontuação igual ou maior a três indicava um relacionamento de qualidade pobre.

Depois, os pesquisadores calcularam o índice de massa corpórea (IMC) da criança usando seu peso e altura em idade próxima aos 15 anos. O IMC foi convertido em percentuais por idade e sexo, com base na tabela de crescimento desenvolvida pelo Centers for Disease Control and Prevention. De acordo com essas diretrizes, a criança foi considerada obesa se o percentual foi equivalente ou maior a 95 nessa tabela.

Ao todo, 241 crianças (ou 24,7%) foram classificadas como portadoras de um relacionamento pobre com suas mães durante a infância. Entre elas, a prevalência de obesidade na adolescência foi de 26,1%. A ocorrência de obesidade foi menor entre aqueles que mantiveram boas relações: 15,5%, 12,1% e 13% entre mães e filhos com pontuação de dois, um e zero, respectivamente. Desse modo, os pequenos que tiveram relacionamentos de baixa qualidade com suas mães logo no começo da vida eram quase duas vezes e meia mais propensos à obesidade quando adolescentes do que aquelas crianças que mantiveram relacionamentos melhores com suas mães.

Para os pesquisadores, a associação entre as experiências durante a infância e a obesidade na adolescência tem origem no cérebro. O sistema límbico do cérebro controla a resposta ao estresse, assim como o ciclo sono-vigília, fome e sede e mais uma variedade de processos metabólicos, principalmente por meio da regulação hormonal. Eles acreditam que pais sensíveis criam um vínculo afetivo saudável com seus pequenos, melhorando a resposta ao estresse. Essa resposta bem regulada pode interferir na forma como a criança dorme e se ela come em resposta à angústia emocional – e esses são dois dos fatores que influenciam a probabilidade de obesidade.

A obesidade pode ser uma manifestação de irregularidades no funcionamento do sistema de resposta ao estresse. Os pais ajudam a criança a desenvolver a habilidade de responder de maneira saudável ao sentimento, protegendo o seu pequeno de níveis extremos de estresse.


Pais omissos geram crescimento da obesidade infantil

Falta pulso firme aos pais na hora de controlar a dieta dos filhos. A conclusão é de um estudo, realizado na Escola de Medicina de Harvard (EUA), a respeito do crescimento dos casos de obesidade infantil. Após acompanhar a rotina de 440 pais de crianças com sobrepeso ,os médicos descobriram que o problema, na maioria das vezes, não está na falta de informação: os adultos sabem o que prejudica a saúde dos filhos, mas sentem-se inseguros em proibir os maus hábitos.

Os pais foram estimulados a vetar a televisão na hora das refeições, reduzir o consumo de fast-food, cortar os refrigerantes, obrigar a prática de exercícios físicos e aumentar o número de refeições feitas. Mas nem sempre as mudanças aconteceram: muitos adultos sentiam-se castigando as crianças ao assumir algumas das medidas as limitações quanto ao uso da televisão e as refeições em família foram as regras mais desrespeitadas. O grupo incluía pais de crianças com idades entre dois e doze anos.

O estudo também identificou que os adultos que se mantinham no peso ideal mostraram-se mais à vontade para impor as proibições às crianças ao contrário dos pais obesos, mais relutantes em manter as restrições. A autoconfiança também se apresentou diretamente proporcional ao nível de estudo dos pais: aqueles com graduação superior mantiveram-se mais firmes.


Fonte: Dieta e Saúde
Imagem: CDN Mundo das Tribos

Dengue: saiba mais sobre a doença e como preveni-lá

O que é dengue?

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente em mais de 100 países de todos os continentes, exceto na Europa. No Brasil, um país tropical, as condições sociais e ambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor. A dengue é uma doença febril aguda que pode ter uma evolução benigna ou grave dependendo da forma como se apresenta.

Quais as formas de apresentação da dengue?

São duas formas de apresentação da doença: a dengue clássica e a febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque por dengue.

A dengue clássica tem início abrupto com febre alta (às vezes acima de 40°C) acompanhada de dor de cabeça, dores musculares, prostração, dores nas articulações, anorexia, dor retro-orbital (atrás dos olhos), náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e prurido cutâneo (coceira na pele). Pode ocorrer aumento do fígado e manifestações hemorrágicas, mais frequentes entre adultos e no final do período febril. Tem duração de cinco a sete dias e a convalescença pode durar semanas.

A febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque por dengue tem um quadro inicial semelhante ao da dengue clássica, porém, a partir do terceiro ou quarto dia, o paciente apresenta manifestações hemorrágicas e colapso circulatório. Pode ter evolução grave, podendo ocorrer óbito de 12 a 24 horas depois de instalado, ou recuperação rápida após terapia antichoque apropriada.

Existem sinais que podem indicar gravidade da dengue?

Sim. São os chamados sinais de alerta, que podem indicar a possibilidade de quadros clínicos graves.

Todas as pessoas devem estar atentas para estes sinais:
• Dor abdominal intensa e contínua
• Vômitos persistentes
• Hipotensão postural
• Hipotensão arterial
• Hepatomegalia dolorosa
• Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)
• Pressão diferencial menor que 20 mmHg (PA convergente)
• Pulso rápido e firme
• Agitação e/ou letargia
• Extremidades frias
• Diminuição da diurese
• Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia
• Aumento repentino do hematócrito
• Desconforto respiratório.

Como uma pessoa tem certeza que está com dengue?

A confirmação laboratorial da doença é feita pelo diagnóstico sorológico, pois ele detecta anticorpos contra o vírus da dengue. Mas só deve ser solicitado pelo médico a partir do sexto dia após o início dos sintomas.

Uma pessoa não deve esperar para procurar um médico somente neste período. Ao primeiro sinal de febre alta, o médico deve ser consultado. O início precoce do tratamento pode evitar as complicações da doença.

O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?

Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti, o que só é possível com a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.

Em 90% dos casos da doença, o foco do mosquito transmissor está em uma residência.

Os principais cuidados a serem tomados são:

• Não deixar qualquer recipiente que possa armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas, abertos ou destampados. Estes recipientes devem ter tampas bem vedadas para impedir que os mosquitos depositem seus ovos. Por exemplo: caixas d’água, barris, garrafas, pneus, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de flores, xaxins, tanques, cisternas, latas, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, copos descartáveis, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros locais onde a água da chuva é coletada ou armazenada.

• Em casos de epidemia de dengue em uma comunidade ou município, há a necessidade de serem executadas medidas de controle como o uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização, para diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Nestas situações, a comunidade deve cooperar com o processo de nebulização, mantendo as portas e janelas das casas abertas para permitir a entrada do inseticida nas residências.


Para evitar as picadas do mosquito, podem ser usados:

• Espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam.
• Mosquiteiros: devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite.
• Repelentes: podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.
• Telas: usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.


Deve ser evitado o acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas, pois pode servir como meio de coleta de água de chuva.

Existem larvicidas que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento – este método para controle doméstico da dengue em cidades grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde e é realizado pelos agentes de controle da dengue.


Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

O tratamento eficiente da água e sua disponibilidade à população são importantes para a prevenção da dengue, já que a falta d’água força as pessoas a armazená-la em recipientes, que podem tornar-se criadouros para os mosquitos transmissores.

Permitir a inspeção domiciliar para controle da reprodução de mosquitos. Os inspetores de saúde podem ensinar aos moradores os meios para impedir a reprodução dos mosquitos, quando isto for necessário.

Posso pegar dengue de uma pessoa doente?

A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus da dengue. Não existe transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por contato com fontes de água ou alimento. Uma pessoa não passa dengue para outra pessoa.

Depois de ter tido dengue, posso pegá-la novamente?

Sim, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

Quantos tipos de vírus da dengue existem?

São conhecidos quatro sorotipos do vírus da dengue: 1, 2, 3 e 4; sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

Existe vacina contra a dengue?

Ainda não. Criar uma vacina contra a dengue é um desafio para os cientistas, pois ela precisa controlar as quatro variações do vírus. Estimativas indicam que a vacina deve ser desenvolvida nos próximos cinco anos.

Como posso identificar um mosquito transmissor da dengue?

O mosquito Aedes aegypti é pequeno e muito parecido com um pernilongo comum, porém é mais escuro e possui listras brancas pelo corpo e pelas patas. Ele pica principalmente ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol. Vive e se reproduz em ambientes com água limpa, próximos à habitação humana. Coloca seus ovos na parede de recipientes com água, como vasos, tambores, pneus, garrafas, etc.

Qual é o período de transmissibilidade da dengue?

Ele compreende dois ciclos. Um ciclo que ocorre no ser humano, chamado de período intrínseco, e outro que ocorre no vetor, chamado de período extrínseco.

A transmissão do ser humano ao mosquito ocorre enquanto há viremia, ou seja, um dia antes do surgimento da febre até seis dias de doença.

No mosquito, após 8 a 12 dias, as fêmeas estão aptas a transmitir a doença e permanecerão assim até o final de suas vidas (6 a 8 semanas).

Existem medicamentos efetivos para tratar a dengue?

Não existem medicamentos efetivos contra o vírus da dengue até o momento. A terapêutica é de reposição esintomática, tendo por base uma hidratação oral abundante com soro oral e líquidos caseiros (chá, água de coco, sucos, etc) e a manutenção da alimentação. Além de repouso e o uso de medicamentos para aliviar as dores e a febre, sempre com a indicação de um médico.

NÃO podem ser usados remédios à base de ácido acetilsalicílico, como a aspirina e o AAS. Devem ser evitados os anti-inflamatórios não hormonais e drogas com potencial hemorrágico. Os antitérmicos e analgésicos geralmente usados são a dipirona ou o paracetamol.

Segundo o Manual Técnico sobre Dengue do Ministério da Saúde, de 2007, podem ser usados analgésicos como a dipirona ou o paracetamol para alívio dos sintomas de dor ou febre na doença. Mas alguns médicos recomendam que o paracetamol não deve ser usado nestes pacientes, pois pode causar danos hepáticos graves.

O prurido (coceira) que surge na dengue é autolimitado e dura cerca de 36 a 48 horas. A terapêutica nem sempre é satisfatória. Por isso devem ser orientados banhos frios, compressas com gelo e o uso de pasta d’água.

Dependendo da gravidade do quadro, há necessidade de internação ou observação até estabilização do quadro (melhora das plaquetas e do hematócrito nos exames de sangue).

Existe algum cuidado especial após o diagnóstico?

Além de seguir o tratamento proposto pelo médico, toda pessoa com dengue deve retornar ao médico, imediatamente, se houver surgimento de algum sinal de alerta.

O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente pode piorar. Por isso, todos os pacientes devem retornar ao médico pelo menos no primeiro dia de desaparecimento da febre. As crianças devem retornar 48 horas após a primeira consulta.

Fonte: ABC Med

Oito tratamentos complementares que ajudam a combater a insônia

A insônia é um problema nacional: 69% dos brasileiros avaliam o seu próprio sono como ruim ou insatisfatório, segundo um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) e divulgado dia 22 janeiro. Os remédios mais consumidos no país de 2007 a 2010, segundo a Anvisa, eram contra ansiedade e insônia.

A falta de um sono tranquilo por vários dias deve ser tratada por um médico e pode precisar tanto de medicamentos quanto de mudanças de hábitos. Mas, para acelerar os resultados, é possível aliar ao tratamento algumas técnicas. A insônia é vista como um problema que esconde outras doenças e complicações, como depressão e estresse. É possível combater sintomas dessas doenças e garantir um corpo mais relaxado para cair no sono profundo. Confira algumas técnicas e descubra como elas agem no seu corpo.

Terapia ortomolecular

Essa técnica consiste no tratamento dos desequilíbrios químicos do organismo por meio da ingestão de vitaminas e minerais. A nutróloga e especialista em prática ortomolecular Sylvana Braga, de São Paulo, conta que o excesso de cortisol – conhecido como o hormônio do estresse – pode ser um dos agravantes da falta de sono tranquilo. “A terapia ortomolecular irá ajudar a regular esse hormônio para que o organismo fique relaxado à noite”, explica. Além disso, é possível regular neurotransmissores cerebrais relacionados ao bem-estar, como a serotonina, adrenalina e dopamina, que também favorecem o sono.

Reflexologia

Essa técnica parte do princípio de que os pés possuem diversos pontos que se relacionam com regiões do corpo humano. Por meio de uma massagem específica nessa parte do corpo, é possível estimular o bom funcionamento de órgãos, glândulas e outras estruturas do corpo.

Acupuntura

Outra técnica famosa por estimular pontos, mas dessa vez no corpo todo. “A medicina tradicional chinesa entende que um distúrbio orgânico pode decorrer de um desequilíbrio dos chamados meridianos energéticos do corpo”, explica a fisioterapeuta e especialista em acupuntura Tatiana Dumaresq, da clínica Fisio & Quality. A acupuntura usa instrumentos, como agulhas específicas, para fazer estímulos que recuperam o equilíbrio energético.

Homeopatia

Reconhecida como especialidade médica no Brasil, a homeopatia prega que sintomas emocionais compõem o conjunto sintomático da doença e que precisam ser levados em conta para que o tratamento seja completo. A técnica, portanto, é ótima para combater a insônia que está ligada a problemas emocionais.

Floral de Bach

A terapia com Floral de Bach trabalha com as causas da insônia e não exatamente com o problema e os efeitos que ela provoca. “É preciso identificar a causa da insônia e trabalhar em cima dessas emoções, de maneira a reequilibrá-las e, assim, trazer de volta o sono tranquilo”, conta a psicóloga Maria Aparecida das Neves, especialista em florais de Bach no Brasil.

Meditação

Quinze minutinhos de exercício diário de meditação podem fazer com que você, aos poucos, consiga atingir um estágio mental de profundo relaxamento.

Microfisioterapia

É uma técnica francesa ainda pouco conhecida no Brasil, mas que age diretamente sobre a causa primária dos sintomas da insônia, como traumas emocionais, físicos, ambientais e tóxicos.

Shiatsu

Segundo o fisioterapeuta Vitor Kenji, a massagem shiatsu é uma das formas mais eficazes de equilibrar o sistema nervoso. “Por meio da técnica de digitopressão, há uma liberação de encefalina, endorfina e serotonina que, além de serem analgésicos naturais, são neurotransmissores que reduzem o estresse e melhoram a qualidade do sono”, afirma o profissional. Essa técnica oriental utiliza os dedos e a palma das mãos para fazer pressão na pele, atingindo os mesmos pontos trabalhados na acupuntura.

Fonte: Minha Vida

Quando o Glúten está fora do menu

Quando o assunto é emagrecer, as mulheres fazem o que podem para perder alguns quilinhos. A dieta da moda que conquistou celebridades consiste em retirar do cardápio o glúten, uma proteína vegetal encontrada em produtos como trigo, aveia, centeio e cevada.

Mas será que cortar o glúten realmente adianta? A dica dos especialistas é, antes de copiar as celebridades, fazer uma reeducação alimentar com um profissional qualificado. Segundo o médico nutrólogo Maximo Asinelli, o glúten está presente em pães, bolos, massas, cereais, cerveja, entre outros alimentos consumidos no dia a dia. “Quando comemos alimentos com glúten, o que acontece é um inchaço natural do intestino delgado. Por isso, ao iniciar uma dieta sem essa substância, é possível perceber a perda de alguns quilos, mas o que realmente engorda não é o glúten e sim os outros componentes que fazem companhia a ele nesses alimentos, como o carboidrato, a gordura e outras proteínas”, explica o médico.


De acordo com ele, a dieta do glúten é restritiva como várias outras. “Qualquer dieta com restrição de calorias pode emagrecer, seja com a retirada do glúten, da gordura ou do carboidrato, por exemplo. Mas é importante ressaltar que são alimentos que possuem fontes energéticas e nós precisamos consumi-los moderadamente, e não cortá-los totalmente”, alerta. Em uma dieta em que se evita o glúten, outros alimentos podem suprir o organismo com o carboidrato necessário. É o caso de algumas frutas e legumes, além de raízes como batata-doce e mandioca.

Organismo pode criar barreira ao alimento

A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Ca¬tólica do Paraná Helena Maria Simonard Loureiro explica que cortar o glúten da alimentação pode ser perigoso. “Em geral, a pessoa sem intolerância patológica a essa proteína pode adquirir uma insuficiência enzimática e acabar tendo de consumir uma alimentação sem glúten para o resto de sua vida. É como se criasse uma barreira ao alimento”, explica.

Opção

A jornalista Débora Donadussi Pusebon da Costa, de 31 anos, optou há sete anos por uma dieta sem glúten e sem lactose. “Fui a uma nutricionista funcional para fazer uma reeducação alimentar e para perder um pouco de peso antes do meu casamento”, conta.


Segundo ela, após a dieta de desintoxicação, várias coisas mudaram. “Minha maior queixa eram as crises de enxaqueca constantes e a TPM muito acentuada, além da vontade enorme de comer doce, inchaço abdominal, entre outras coisas. Após esse período de desintoxicação percebi que os sintomas sumiram. Na prática, vi que ficar sem essas substâncias só me fez bem. A partir daí, continuei seguindo a dieta restritiva, um pouco mais flexível, e hoje já adaptei ao meu dia a dia”, diz a jornalista, que apesar de ter perdido seis quilos em poucas semanas no início da dieta não acredita que cortar apenas o glúten faça emagrecer.

Fibras

A jornalista cortou da dieta, industrializados, carboidratos, farinhas e incluiu alimentos ricos em fibras. “Eu como algumas coisas com glúten, mas tem de ser moderadamente. Quando como algo à tarde, por exemplo, já sei que de noite não posso comer novamente. Meu organismo se acostumou com essa restrição. No início da dieta sem glúten senti um pouco de cansaço e indisposição, mas foi só nos primeiros dias. Depois, o efeito foi restaurado. O que eu percebi foi que a barriga diminuiu de forma bem mais rápida do que quando fazia a reeducação alimentar convencional”, comenta.

Fonte: Sem Gluten Sem Lactose

Dia Nacional da Saúde e Nutrição

No dia 31 de março, comemoramos o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição. Neste dia, reforçamos a importância da alimentação saudável no desenvolvimento do corpo, na conservação da saúde e na manutenção da qualidade de vida. Comer de maneira adequada, além de nutrir o corpo e manter as suas funções, fortalece as defesas do organismo, nos protegendo de várias doenças.

É comum ver, nos meios de comunicação, diversas soluções mágicas e dietas ditas milagrosas, prometendo perda ou ganhos de peso quase instantâneos. Na maioria dos casos, estas dietas são regimes que podem prejudicar a saúde. A alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, que são fundamentais ao bom funcionamento do organismo. Nenhum alimento específico pode dar conta sozinho de fornecer todos os nutrientes necessários ao nosso corpo, por isso a importância de se ter uma dieta variada e equilibrada.

Confira algumas dicas e atitudes que podem fazer a diferença na sua alimentação:

– Evite o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados;
– Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões;
– Beba água diariamente;
– Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro;
– Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico;
– Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após consultar o seu médico;
– Durma pelo menos 8h num período de 24h.

Fonte: Atitude rima com saúde

Barriga grande pode ser um problema de saúde sério

A obesidade é um problema que atinge um número cada vez maior de pessoas no mundo todo, aumentando o risco para várias doenças e morte prematura, o que a torna um problema de saúde pública.

A avaliação e caracterização da obesidade têm mudado nos últimos tempos.

Antigamente a avaliação era mais empírica e levava em conta, basicamente, o peso corporal, algumas vezes associado, intuitivamente, à altura da pessoa. Mais recentemente esta avaliação foi sistematizada e tornou-se mais precisa com a utilização do índice de massa corporal (IMC), também chamado índice de Quetelet, que relaciona o peso do indivíduo com a sua altura (o peso em Kg é dividido pela altura em metros ao quadrado). Os valores foram classificados em diferentes faixas, sendo os valores de 18,5 a 25 caracterizados como normais, de 25 a 30 como pessoas com sobrepeso, de 30 a 35 como obesos e acima de 35 como obesidade mórbida.

Estudos recentes têm sugerido que a circunferência abdominal é um fator independente de avaliação, que, isoladamente, poderia ser um indicador dos riscos causados pela obesidade.

Resultados de uma grande pesquisa de colaboração internacional, coordenada pela Clínica Mayo, dos Estados Unidos, foi publicada recentemente. O objetivo foi avaliar o efeito da circunferência abdominal sobre a mortalidade em todas as faixas de índice de massa corporal. Foram analisados dados de mais de 650 mil indivíduos de 20 a 83 anos, dados estes compilados de 11 estudos originados de várias partes do mundo.

A pesquisa apontou uma forte associação, positiva e linear, entre a circunferência abdominal e mortalidade. Quanto maior a circunferência maior o risco de morrer mais jovem, com ênfase em morrer de doença cardíaca, problemas pulmonares e câncer. Esta associação foi observada mesmo nos indivíduos com índices de massa considerados saudáveis.

Homens com circunferência de 110 cm ou mais têm um risco de morte 50% maior que aqueles com menos de 90 cm de circunferência abdominal, o que equivale a uma redução de 3 anos na expectativa de vida a partir dos 40 anos. Para mulheres, uma circunferência maior que 95 cm aumenta o risco de morte em 80%, quando comparado com circunferências menores que 70 cm, representando uma redução de 5 anos na expectativa de vida a partir dos 40 anos.

Este aumento de risco é linear para ambos os sexos. Para cada 5 cm de aumento da circunferência abdominal, o risco de morte aumenta 7 por cento para homens e 9 por cento para mulheres. Isto, independente do índice de massa corporal.

O motivo pelo qual pessoas, que não aparentam obesidade e têm IMC normal, porém apresentam uma barriga acentuada, terem maior predisposição a uma série de doenças e morte prematura, pode estar ligado ao fato que a gordura que se deposita no abdome tem um perfil metabólico diferenciado, associado a doenças como diabete e doença cardíaca.

Mais do que questão estética, a barriga aumentada pode ser a origem de problemas graves de saúde, mesmo nas pessoas com índices de massa corporal considerados saudáveis.

Conclui-se, portanto, que além do IMC, o controle da circunferência abdominal passa a ser um fator decisivo para a manutenção da boa saúde e longevidade.

Fonte: ABC da Saúde

Coma soja preta: ela tem mais antioxidantes que a versão amarela

No que diz respeito à quantidade de proteínas, lipídios e carboidratos, a soja amarela não deve nada à preta. A história muda quando o foco são os compostos fenólicos, antioxidantes que protegem contra doenças cardiovasculares, diabete, perda óssea e câncer. “Apesar de essas moléculas aparecerem nos dois tipos de grão, após o cozimento a concentração delas mostra-se bem mais significativa no escuro”, revela a engenheira de alimentos Diana Figueiredo de Rezende, da Universidade de São Paulo. A conclusão vem de um estudo assinado pela especialista em parceria com colegas da Universidade Estadual de Campinas. E nem adianta tentar fugir desse modo de preparo, já que ele é necessário para eliminar lectinas e fitatos, elementos que diminuiriam o aproveitamento dos nutrientes presentes na leguminosa. Para completar, a soja preta carrega antocianinas – compostos fenólicos responsáveis por sua cor -, que garantem uma blindagem mais efetiva às células do corpo.

Para consumi-la, tente uma salada de soja bicolor:
Cozinhe meia xícara (chá) de soja preta e meia xícara (chá) de soja amarela em água fervente até que eles fiquem al dente. Deixe esfriar. Depois misture um tomate picado, meia cebola picada, meia xícara (chá) de salsão em rodelas. Tempere com um pouco de azeite e sal.

Fonte e Imagem: M de Mulher