Alimentação X Diabetes

 

Ano após ano, o número de pessoas diagnosticadas com diabetes só aumenta. A previsão da ciência e dos especialistas é bastante pessimista. Hoje, em todo o mundo, 382 milhões são portadores da doença, segundo dado deste ano da IDF (Federação Internacional do Diabetes). Em 2035, a estimativa é que este número salte para 592 milhões. Em 2000, havia 177 milhões de diabéticos no planeta.

No Brasil, a situação é a mesma. O número de portadores de diabetes deverá subir dos 13,4 milhões atuais para 19,6 milhões em 2030. O crescimento deve ser de 58% em apenas 20 anos, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). O País é o quarto em número de diabéticos no mundo, só perde para China, Índia e Estados Unidos. Não pense que você não poderá fazer parte desse grupo. Além da hereditariedade, o estilo de vida e a má alimentação são os dois grandes vilões para se desenvolver o diabetes.

A obesidade está aumentando por causa do estilo de vida. As pessoas cada vez menos precisam fazer esforço físico para exercer as atividades do dia a dia, isso por conta dos avanços tecnológicos. Elas exercem menos atividade física e as porções de alimentos estão aumentando. Há mais gordura, mais açucares para o alimento ficar cada vez mais chamativo.

Além da oferta em abundância de verdadeiras “bombas calóricas”, o que também chama atenção é a facilidade de acesso. A vida corrida leva muita gente a trocar um prato saudável por uma alimentação fast-food recheada de gordura e muito açúcar. A indústria de alimentos atua fortemente em propagandas de produtos não saudáveis, atraindo a atenção da população e o consumo exagerado. Diante deste cenário, fica muito difícil ser otimista em relação à redução da obesidade e diabetes.

Apesar de 90% dos portadores de diabetes ser do tipo 2, o número de pessoas com diabetes tipo 1 curiosamente também está aumentando em todo o mundo. De acordo com dados da IDF, 79 mil crianças nascem portadoras desta doença todos os anos em todo o mundo. Vale ressaltar que 90% de quem sofre com a doença é portador do tipo 2.

Apesar de pessimista em relação ao prognóstico para o futuro, há esperança para a mudança no avanço da obesidade e do diabetes. Além dos cuidados com alimentação e incluir exercícios físicos na rotina, é recomendado o diagnóstico precoce da doença.

 

Fonte: R7 Notícias – por Fabiana Grillo e Vanessa Sulina

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01 de setembro – Dia do Educador Físico

“A atividade física não é apenas uma das mais importantes chaves para um corpo saudável, ela é a base da atividade intelectual, criativa e dinâmica”

A Ortobioclínica parabeniza todos os educadores físicos pelo seu dia!

 

Imagem: Bigstock – By: Tan4ikk

 

31 de agosto – Dia do Nutricionista

Hoje, 31 de agosto, é comemorado o dia do Nutricionista. A Ortobioclínica parabeniza a todos esses profissionais que tem por missão promover a saúde alimentar.

 

 

Imagem: Bigstock – By: Stokkete 

29 de agosto – Dia Nacional de Combate ao Fumo

O dia 29 de agosto foi escolhido como o dia nacional de combate ao fumo, quando são desenvolvidas campanhas alertando as pessoas dos males que o cigarro causa.

Desde 1840 o cigarro passou a ser industrializado, proporcionando um grande aumento de pessoas que fumam por todo o mundo. Antes, os cigarros eram feitos manualmente, como os cigarros de palha.

Fumar faz mal porque o fumo quando queimado produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas.

A dependência é causada pela nicotina, um dos elementos presentes no tabaco ou fumo. Após a ingestão da fumaça, o cérebro é estimulado ao prazer, porque a nicotina cai na corrente sanguínea. Com isso, o fumante tem sensação de bem-estar, atenua a ansiedade, diminui a fome, perde peso, sente-se relaxado, etc.

O fumo é uma planta variável em mais de sessenta espécies, que podem ser preparadas para mascar, cheirar ou fumar. Porém, apenas algumas delas são cultivadas para o processo de industrialização.

O fumante, com o passar do tempo, adquire uma doença denominada tabagismo, que se caracteriza pelo excesso de nicotina no organismo.

O tabagismo não é facilmente curado, pois os efeitos do cigarro são processados pelo cérebro e causam prazer. Com isso, o tratamento volta-se para psicoterapias, acupuntura, uso de adesivos e chicletes de nicotina (que juntam pequenas quantidades da mesma no organismo até que a pessoa chegue à baixa taxa), inaladores ou sprays nasais.

Os maiores produtores de fumo do Brasil são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia.

As espécies mais cultivadas são de fumo para cigarro, charuto, cachimbo e o fumo de corda (aquele de rolo).

O maior dos malefícios do consumo de fumo é o câncer de pulmão, que responde por 90% dos casos da doença. Além desse, o cigarro também pode causar câncer de boca, mau hálito, dentes amarelados, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), dentre outras.

O tratamento do câncer de pulmão é de muito sofrimento e dor, tanto para o paciente quanto para sua família, pois é um tipo de câncer que pode levar facilmente ao óbito, em razão da sua capacidade de se disseminar para outras áreas do corpo.

Além das medicações que são fortes e causam efeitos colaterais no organismo, o paciente deve passar por sessões de quimioterapia, radioterapia, além de passar por procedimentos cirúrgicos.

Durante o tratamento, o paciente sente fortes dores no corpo, fica fragilizado e sem resistência, perde os cabelos, sofre com aftas e feridas na boca, náuseas e vômitos constantes, emagrece muito, fica anêmico e pode ou não apresentar febre (em razão da infecção).

Pessoas que não fumam devem ficar alertas, pois a inalação da fumaça do cigarro, mesmo que de outra pessoa, causa os mesmos males, sendo consideradas fumantes passivas. Outras nada podem fazer, como no caso de crianças que convivem com pais que fumam ou mesmo recebem a nicotina ainda na barriga da mãe.

Dessa forma, para se evitar a aquisição de um câncer ou outras doenças causadas pela fumaça do cigarro, o melhor a fazer é não fumar e ajudar a combater o consumo do fumo, do tabaco, devido aos sérios problemas que causam ao organismo.

Ajude, oriente, participe, essa campanha precisa de você!

Fonte: Brasil Escola  – Por Jussara de Barros (Graduada em Pedagogia)

Artrose: aprenda um pouco sobre essa doença e saiba como lidar com ela

O que é artrose?

A artrose, também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas. Mais de 70% das pessoas, acima de 70 anos, tem evidência radiográfica desta doença, mas apenas parte destas desenvolvem sintomas.

Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das “juntas” (articulações) e uma alteração óssea, os chamados “bicos de papagaio”. Fatores hereditários e fatores mecânicos podem estar envolvidos no seu aparecimento.

Quais são as causas?

A artrose atualmente é considerada como tendo uma causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos, mecânicos e metabólicos.

A artrose pode ser divida em primária (sem causa conhecida) ou secundária (com causa conhecida). A primária pode afetar as juntas dos dedos, mãos, bacia, joelhos e coluna, e ocorre mais freqüentemente em idosos. A artrose secundária pode afetar qualquer articulação como seqüela de uma lesão articular de causas variadas, como traumatismos, defeitos das articulações, hipotireoidismo, diabetes, etc, e pode ocorrer em qualquer idade.

A participação da hereditariedade é importante, principalmente em certas apresentações clínicas, como os nódulos dos dedos das mãos, chamados de nódulos de Heberden (na junta da ponta dos dedos) ou Bouchard (na junta do meio dos dedos).

Além dos fatores genéticos, outros fatores são considerados de risco para a artrose, como a obesidade e certos tipos de atividades repetitivas e com sobrecarga de articulações.

Quais são os sintomas?

No início a artrose pode não apresentar sintomas, sendo vista somente através de radiografias. A dor é o principal sintoma, que no início ocorre apenas com a movimentação da articulação afetada e melhora com o repouso, mas que progride para uma dor profunda até mesmo em repouso. Muitas vezes a dor é acompanhada de uma rigidez ao levantar-se pela manhã ou após longo período sentado. Pode ocorrer também diminuição dos movimentos, ruído na articulação (crepitações), inchaço na articulação, deformidades e falta de firmeza ao realizar movimentos.

Como tratar?

Por se tratar de uma doença crônica, o seu tratamento deve ser iniciado tão precocemente quanto possível e de forma individualizada. O objetivo principal do tratamento é o alívio da dor, proporcionando melhora na qualidade de vida, através da manutenção ou recuperação da capacidade do indivíduo em realizar suas atividades habituais.

As formas de tratamento da artrose são: medicamentos e terapias não-medicamentosas, sendo que nestas formas estão incluídas as medidas fisioterápicas, ocupacionais e orientações psicológicas e nutricionais. Os tratamentos buscam controlar a dor, manter ou ganhar força muscular e mobilidade articular, prevenir e minimizar os efeitos da doença, no que se refere aos movimentos ou às possíveis deformidades articulares. Tenta-se, dessa forma, diminuir a evolução das lesões nas articulações.

O tratamento medicamentoso para a dor pode ser feito com o uso de analgésicos simples, como o acetaminofeno e nos casos sem resposta satisfatória pode-se usar antiinflamatório. Deve-se evitar o uso de antiinflamatórios em idosos com doença renal e com risco aumentado de sangramento digestivo.

Injeções de substâncias dentro das articulações (esteróides) também podem controlar os sintomas articulares, mas apenas por breve período de tempo. Outros medicamentos então sendo estudados para melhorar o curso dessa doença.

 

Fonte: Boa Saúde

Imagem: Bigstock – By: Style-Photographs

Celutite

Pode-se descrever a celulite como bolsas de gordura acumuladas por baixo da pele causando covas nas ancas, coxas, nádegas e abdômen.

A celulite é caracterizada pelo aparecimento de ondulações da pele, dando a ela um aspecto de casca de laranja. É uma degeneração do tecido gorduroso com deficiência de circulação. A gordura localizada é uma predisposição individual ao acúmulo de gorduras.

As “covinhas” da celulite ocorrem devido à saliência da gordura hipodérmica na pele. Em mulheres, o tecido adiposo da hipoderme deposita-se em grandes feixes verticais. Esses feixes são separados por septos fibrosos perpendiculares à superfície da pele, formando assim câmaras verticais. Esses septos, portanto, separam as células gordurosas em grupos e são formados por fibras que ligam a pele à musculatura localizada abaixo da hipoderme.

A celulite é um problema estético que incomoda muito e acaba com a auto-estima de qualquer mulher. Ocorre em 90% das mulheres logo após a adolescência e raramente acontece nos homens. Ao contrário do que se diz, a celulite não está relacionada com a obesidade. Aparece em pessoas obesas, normais e magras.

A celulite é causada pelo aumento do tecido gorduroso sob a pele. Este processo acarreta alterações na micro-circulação e conseqüente aumento do tecido fibroso.

O que pode causar a celulite?

– Hereditariedade;

– Problemas circulatórios. Quando o sangue não flui bem, a drenagem das toxinas fica prejudicada e isso deixa o líquido que fica entre as células mais viscosas;

– Alterações Hormonais. Níveis de estrogênio (hormônio feminino) muito altos provocam disfunções no metabolismo que podem criar ou agravar a celulite. A pílula anticoncepcional também pode desencadear o problema, pois adiciona mais uma dose de hormônios circulando em seu organismo;

– Também é importante analisar seu estilo de vida. A má alimentação, o sedentarismo, a tensão emocional e o excesso de toxinas no organismo contribuem para o aparecimento da celulite.

 

Fonte: Beleza e Saúde

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A importância de uma postura adequada

Ficar sentado em uma mesma posição por longo período pode ser desconfortável, além de levar o corpo a adotar posturas forçadas, com sobrecarga da musculatura, e podendo ocasionar dores nas costas, tensão no pescoço e nos ombros.

A maioria das pessoas se locomove de carro ou transporte coletivo em vez de caminhar. Além disso, usa o elevador e não as escadas e ainda permanece sentada durante a maior parte do seu tempo livre, sem praticar atividade física. Para reduzir o desconforto físico, é importante que você mantenha uma postura adequada e pratique exercícios. São muitos os benefícios que a atividade física nos proporciona.

Nos sentimos melhor para realizar nossas atividades diárias, ficamos mais bem-humorados e nos protegemos contra doenças cardiovasculares.

Previna-se com exercícios

Exercícios de relaxamento e automassagem durante a jornada de trabalho ajudam na prevenção e a manter uma postura mais segura e saudável, proporcionando conforto.

Confira algumas dicas que podem possibilitar maior conforto no trabalho:

– Mantenha sua mesa em ordem. Os objetos de uso frequente devem estar ao alcance das mãos para evitar perda de tempo e esforço físico para localizá-los.

– Mantenha as costas e os braços apoiados .

– Regule a posição do seu monitor, de modo que fique cerca de 45 a 70 cm distante dos olhos.

– A borda superior da tela do monitor deve estar alinhada na altura dos olhos.

– Regule a posição do teclado, mantendo-o na altura dos cotovelos, de forma que, ao digitar , seu punho permaneça reto.

 – Os pés devem estar apoiados no chão. Quando não for possível, utilize um apoio.

Fonte: Mediservice

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Como acabar com a ansiedade

Sofrer por antecipação é um problema que pode virar doença, motivada pela ansiedade. Esta é o sofrimento prévio de algo que ocorrerá no futuro, de forma a não conseguir relaxar no presente.

De acordo com especialistas, a ansiedade é um dos principais males psicológicos, pois causa um grande impacto na qualidade de vida da pessoa.

Para acabar com este mal, há algumas mudanças no cotidiano que colaboram para restabelecer a paz interior:

1- Descobrir o motivo que causa o incômodo é importante para poder pensar em estratégias para solucionar o problema.

2- Fugir do que incomoda só irá piorar o problema e provocar ainda mais medo. Enfrente o que o aflige e acabe logo com ele.

3- Cuidar da mente e do corpo também ajuda. Dormir direito, se alimentar bem, evitar qualquer bebida energética são soluções práticas e eficazes.

4- Fazer tudo por impulso pode provocar uma reação contrária a desejada. Manter a calma, pensar várias vezes no que o fez ficar irritado e tomar uma decisão racional são ótimas dicas para solucionar os problemas.

5- Os exercícios físicos ajudam a manter o corpo saudável, relaxam e trazem a sensação de bem-estar, além de distrair.

6- Consumir alguns alimentos que funcionam como calmante natural ajudam. Veja alguns deles: alface, peixe, banana, carne vermelha e ovos.

7- Ver o lado bom das situações, aprender com elas e manter o bom humor em todas as ocasiões.

8- Caso a ansiedade evolua e provoque queda de cabelo e da imunidade, insônia, hipertensão e ganho de peso, busque a ajuda de um psiquiatra. Ele irá diagnosticar e dirá qual é o melhor tratamento.

Fonte: Blog da Saúde

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Saúde: tratamento da osteoporose

A alimentação de mulheres na menopausa com osteoporose influencia na gravidade da doença. Aquelas que mantêm um padrão de alimentação que inclui grandes quantidades de doces, chás e café tendem a ter a densidade óssea mais baixa. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O estudo também constatou que pessoas com o peso saudável que costumam comer frutas, verduras e legumes tendem a ter osteoporose mais leve. Muito além do cálcio, os dados sugerem que, nesta doença, a alimentação pode ser coadjuvante do tratamento com medicamentos.

A pesquisa buscou entender se a alimentação de mulheres que já têm osteoporose pode exercer influência nos valores da densidade mineral óssea delas. Esta medida indica se o osso encontra-se em estado de “normalidade”, ou seja, com tamanho e dureza adequados. A doença é caracterizada pela desmineralização (perda de minerais, principalmente cálcio) dos ossos, tornando-os mais frágeis e porosos. Geralmente, quando um médico faz o diagnóstico dela, indica medicamentos e a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, pois o nutriente participa da formação e manutenção dos ossos.

Os resultados do estudo sugerem que, além desse tratamento convencional, mais mudanças na alimentação podem implicar melhora no quadro. Entre as mulheres participantes, quem comia grandes quantidades de doces, chás e cafés tinha também uma menor densidade mineral óssea tanto no fêmur quanto em todo o corpo. Essa medida era maior, no entanto, para aquelas com o IMC saudável cuja alimentação tinha grande participação das frutas, vegetais e tubérculos.

Prevalência em mulheres

A osteoporose é uma doença que acomete muito mais mulheres, principalmente porque ela está envolvida com o hormônio estrógeno. A produção deste hormônio tende a diminuir após a menopausa, estágio em que estavam todas as participantes da pesquisa, o que leva à maior “retirada” do cálcio do osso, aumentado assim, o risco de osteoporose.

A pesquisa foi feita com 156 mulheres com osteoporose, que já haviam passado pela menopausa. Além de coletar dados como peso, altura e realizar o exame da densitometria óssea nas participantes, a pesquisa buscou entender como elas se alimentavam. Para isso, elas registraram tudo que comeram durante três dias não consecutivos, dois durante a semana e um no fim de semana.

Após esta etapa, todos os dados foram computados em um software de nutrição e todos esses alimentos divididos em grupos, que foram agregados por uma análise estatística feita em parceria com o Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. Do agrupamento entre grupos de alimentos relacionados, surgiram os cinco padrões alimentares considerados na pesquisa. Eles são o padrão “saudável”, caracterizado pelo consumo de vegetais, frutas e tubérculos, o padrão “carne vermelha e cereais refinados”, o padrão de “leite e derivados magros” (leite e iogurtes desnatados, queijos magros etc), o padrão de “doces, café e chás”, que incluía açúcar, mel, e doces em geral, e o padrão “ocidental”, caracterizado pelo elevado consumo de refrigerantes e fast food.

Daí, uma análise de regressão linear foi feita para entender a relação entre o consumo desses padrões com a densidade do osso de cada pessoa. Muitas vezes, a alimentação acaba exercendo um efeito muito pequeno, que acaba não sendo detectado em questões estatísticas. Mesmo assim, a pesquisa conseguiu encontrar associação entre dois padrões de alimentação e a densidade do osso entre as mulheres com osteoporose avaliadas.

 

Fonte: Blog da Saúde

 

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A importância do alongamento para as atividades físicas

Nossos músculos tendem a encurtar, ou seja, diminuir de tamanho, quando ficamos muito tempo parados ou costumam ficar enrijecidos quando fazemos uma atividade física muito desgastante. O alongamento nada mais é do que um conjunto de exercícios que têm por função devolver aos músculos o seu tamanho natural ou relaxar a musculatura.

Deste modo, alongar-se é extremamente importante antes e depois de qualquer atividade física, trazendo inúmeros benefícios à saúde e até mesmo ao desempenho no exercício.

Antes do exercício físico, o alongamento serve, principalmente, como um fator de prevenção contra lesões musculares durante a atividade, é uma forma de preparar o corpo para se exercitar, deixando-o mais flexível e ampliando seus movimentos. Depois do exercício, sua função é relaxar a musculatura, evitando as dores posteriores à atividade.

Qualquer pessoa pode realizar alongamentos, independente da idade ou condicionamento físico. O que irá variar é a intensidade, uma pessoa sedentária irá começar com exercícios mais leves e, com o tempo, a intensidade vai aumentando gradativamente. Atletas de alto rendimento já conseguem fazer alongamentos mais rigorosos, pois seu corpo está acostumado a isso.

O alongamento é uma atividade simples de ser realizada, pode ser feito em qualquer lugar, qualquer hora e não tem nenhum custo.

É importante o auxílio de um profissional para ensinar e ajudar na execução dos exercícios, quando se está começando a alongar. Depois que você já souber passo a passo cada exercício, estes poderão ser realizados em casa mesmo. Mas cuidado, qualquer alteração na intensidade deve ser orientada.

 

Alguns benefícios que o alongamento proporciona são:

– Reduz o risco de lesões musculares ou entorses articulares (torcicolos, câimbras, etc.).

– Reduz as tensões musculares, relaxando a musculatura.

– Aumento da flexibilidade e amplitude dos movimentos, melhorando o desempenho esportivo.

– Torna mais fáceis algumas atividades físicas desgastantes, como corrida, natação, etc., preparando a musculatura para o exercício.

– Reduz o encurtamento muscular.

– Melhora a circulação sanguínea, prevenindo contra problemas articulares nos braços, pernas ou

– Melhora a coordenação motora.

– Previne contra problemas posturais.

– Auxilia no relaxamento mental, diminuindo o estresse.

– Contribui para a cicatrização óssea, em casos de fratura.

– Desenvolve a propriocepção (consciência corporal), à medida que a pessoa concentra-se na parte que está sendo alongada.

– Reduz as cólicas menstruais, nas mulheres.

– Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura corporal.

O alongamento deve ser feito lentamente. Deve-se tentar relaxar durante a sua prática. Encontre uma posição confortável e sustente-a para relaxar o músculo, permaneça nessa posição entre 10 e 30 segundos, depois, passe para o outro exercício. É importante também, manter a respiração de forma lenta e controlada.

Para a melhor eficiência dos alongamentos, deve-se seguir uma ordem dos exercícios: dos membros superiores para os membros inferiores e do centro para as extremidades. Começa-se pelos músculos que são os principais responsáveis pelo movimento, chamados de músculos primários, são eles: os peitorais, os músculos superiores das costas, os glúteos e os posteriores das coxas. A seguir, passa-se para os chamados secundários, aqueles que participam do movimento de forma mais branda: bíceps (dos braços e pernas), e os músculos que envolvem as mão, pés e dedos.

O alongamento não necessariamente deve estar ligado a alguma atividade física, pode fazer parte da rotina: ao levantar-se, no meio do trabalho, ou em qualquer momento em que sentir a necessidade de relaxar os músculos.

Então, comece a alongar-se agora mesmo! E veja como ficará mais bem disposta para o seu dia-a-dia.

Fonte: Guia Saúde da Mulher – por Helenice Karina dos Reis

 

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